Relatório de Estágio Monitoramento da Flora em áreas de Recuperação ambiental no Campus I da UFPB

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A pesquisa bibliográfica foi realizada no Laboratório de Sistemas Costeiros, utilizando livros e sites relacionados ao assunto.

Para o levantamento dos dados em campo utilizou-se fita métrica e trena; vara de pesca; lacres enumerados; Ipad (câmera); Aplicativo “minhas coordenadas GPS”.

E, para a criação do banco de dados utilizou-se o Software “ArcGIS”.

A princípio, foi elaborado um protocolo, para ser usado em campo, para a tabulação das informações pertinentes. Nele contêm o nome da espécie, as coordenadas geográficas, as medidas dendrométricas, e as características ecológicas de cada planta.

O modelo do protocolo utilizado e a ficha de campo encontram-se nos apêndices 01 e 02.

Após a criação do protocolo, reunimos informações referentes à localização e espécies das mudas já plantadas. A figura 01 indica os locais onde foram realizados os plantios. No momento estamos finalizando a área A01, localizada nas proximidades da vila olímpica.

[pic 5]

Figura 01: Pontos de atuação do Trote Verde.

Em relação aos nomes das mudas, periodicamente fazemos uma visita aos locais com o servidor Reginaldo, que nos auxilia na identificação das mudas. A tabela 01 descreve o nome popular e o nome científico das mudas já plantadas.

Tabela 01: Mudas já plantadas no Trote Verde.

nome popular

nome científico

angico

anadenanthera colubrina

aroeira branca

schinus terebinthifolius

painera ou barriguda

Ceiba glaziovii

camunzé

albizia polycephala

freijó

cordia trichotoma

imbiridiba

Buchenavia capitata

ipê amarelo do morro

handroanthus chrysotrichus

ipê branco

tabebuia roseoalba

ipê cerrado

handroanthus albus

ipê roxo

handroanthus impetiginosus

jacarandá mimoso

jacaranda cuspidifolia

jenipapo branco

Genipa americana

jenipapo bravo

tocoyena formosa

juazeiro

ziziphus joazeiro

louro cheiroso

ocotea catharinensis

oiticica

licania rigida

pau ferro

caesalpinia ferrea

pau formiga

triplaris americana

pau sangue

pterocarpus rohrii

sucupira preta

bowdichia virgilioides

Levantamento de Dados

Com as informações acima, iniciamos o levantamento propriamente dito. Onde ocorre a localização geográfica das mudas (georreferenciamento); as fotografias; e a identificação com lacres numerados; e o preenchimento do protocolo (Medidas dendrométricas). Vale ressaltar que esta atividade é contínua, visto que o plantio do trote verde também é.

No início as medições foram um pouco prejudicadas devido à falta dos lacres enumerados. A colocação do lacre é imprescindível, pois a sua presença indica que aquela muda já foi georreferenciada.

O período da chuva também impossibilitou as medições. E, no período da greve, fomos alertados que não fizéssemos as medições em lugares mais distantes dos vigilantes, limitando os locais em que poderíamos ter acesso sem correr riscos. As medições foram retomadas integralmente na volta às aulas.

No momento temos verificado, que alguns lacres são retirados, sendo necessário novo levantamento de dados, e novo lacre.

Alguns dados referentes às medições já realizadas encontram-se no apêndice 03

Criação do Banco de Dados

Após o levantamento dos dados em campos, com a utilização do software ArcGIS, iniciamos a modelagem do mapa georreferenciado, com banco de dados atrelado.

A figura 02 nos mostra dados georreferenciado da área A01 (próxima a vila olímpica).

[pic 6]

Figura 02: Elaboração do banco de dados e o mapa georreferenciado, com utilização do software ArcGIS.

Em paralelo às atividades descritas, está sendo desenvolvido um aplicativo que será utilizado para auxiliar nos novos cadastros, bem como armazenar todos os dados já medidos.

O aplicativo será chamado de MTV- Monitoramento Trote Verde. E será dividido em seis páginas. Onde a primeira será apresentação das funções do aplicativo. E as outras cinco referentes às funções de busca das mudas já plantadas, acesso ao mapa geral com as áreas de plantios, início de novo cadastro, informações das espécies já plantadas com quantidades e visualização das estatísticas pertinentes ao projeto. O esboço inicial encontra-se nos apêndices.

O próximo passo será a integração do banco de dados com o site da CGA, para que todos tenham acesso aos dados levantados.

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