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OS TRABALHOS DE CAVIIDEOS EXISTENTES NA LITERATURA .

Por:   •  29/10/2018  •  4.136 Palavras (17 Páginas)  •  378 Visualizações

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CARACTERÍSTICAS DA SUBFAMÍLIA DOLICHOTINAE

Os três molares anteriores do maxilar são praticamente iguais entre si, assim como os três últimos molares da mandíbula.

A face principal dos prismas fundamentais que compõem cada molar, nunca leva sulco longitudinal e cada dente possui apenas um sulco disposto exatamente sobre o istmo estreito e curto que conecta os ditos prismas.

A fossa massetérica mandibulae é menos profunda e a apófise coronoidea se levanta mais atrás do que nas cavias.

O rádio é mais longo que o úmero, a longitude do cúbito é igual ou maior que a do crânio, assim como a tíbia.

GÊNERO DOLICHOTIS

Molares essencialmente constituídos por dois prismas triangulares com a face principal arredondada, desprovida de sulco, unidos por um istmo estreito e curto, sobre o qual existe um sulco longitudinal oposto a profunda dobra lingual que dá origem aos prismas.

Incisivos brancos ou um pouco tingidos de amarelo.

Eixo do rostro muito inclinado sobre o basioccipital.

Ponta anterior dos nasais algo retraída com respeito aos pre-maxilares.

Largura mínima de ambos frontais entre as órbitas aproximadamente igual a dois terços do arco bizigomático.

Frontais com reborde superciliar e um grosso forame vascular situado sobre ou cerca da margem livre.

Perfil posterior do crânio convexo.

Crista sagital curta e baixa.

Parietais deprimidos em sua terminação posterior.

Occipital algo inclinado para baixo, de contorno semielíptico e com crista lateral definida.

Apófises paraoccipitais salientes por debaixo das vesículas timpânicas, que são regularmente volumosas.

Palato reduzido e terminado em uma borda posterior em forma de V invertido.

órbita grande e circular.

Processo paraorbitalis malaris presente.

região sinfisária mandibular estreita, longa e "proclive".

SUBGÊNERO DOLICHOTIS, Desmarest, 1819

Genótipo : Dolichotis magellanica (KEER)

Nasais com prolongamento anterolateral, Basioccipital comprimido lateralmente no meio.

Cúbito mais longo que o crânio e a tíbia, fêmur comprimido anteroposteriormente, Faceta fibular do astrágalo rudimentar.

SUBGÊNERO PARADOLICHOTIS Kragl.

Genótipo : paradolichotis salinicola (Burm.)

Nasais com prolongamento rudimentar ou ausente, basioccipital não comprimido transversalmente.

Longitude do cúbito igual ao do crânio e menor que a da tíbia, Fêmur quase retilíneo, algo aplanado anteroposteriormente, Faceta fibular do astrágalo extensa.

CARACTERÍSTICAS DA SUBFAMÍLIA CAVIINAE

Nas cavias pelo menos um dos prismas dos molares superiores e inferiores ou de uma destas series possui a face principal incidida por um sulco longitudinal de amplitude e profundidade variáveis.

O prisma fundamental anterior de cada molar é comprimido anteroposteriormente, quase laminar, sem sulco na face principal.

nenhum dos molares leva sulco sobre os istmo que conecta seus dois prismas.

O espaço entre as dobras dos prismas está preenchido com cimento, (como nos molares da capivara).

GÊNERO CAVIA, Pallas, 1766

Todas as cavias deste gênero possuem incisivos brancos.

O rostro, na frente das órbitas, é regularmente extenso e a parte facial do crânio é menos inclinada que em Dolichotis.

A ponta dos nasais avança tanto quanto a dos premaxilares. A largura mínima de ambos os frontais entre as órbitas é quase a terça parte do arco bizigomático.

As vesículas timpânicas são pequenas, o palato é pouco escavado.

Os foramens incisivos são estreitos e se encontram dispostos a uma certa distância dos premolares, separados destes por um plano abrupto.

O osso lacrimal não intercepta o maxilar sobre o arco anterorbitario e a órbita é elíptica.

A parte sinfisária mandibular é algo levantada, a crista massetérica se inicia ao nível da parte média ou posterior de p4, e limita uma fossa massetérica profunda.

GÊNERO KERODON, F.Cuvier,1825

Este animal é a cavia que mais se aproxima de Dolichotis pelo seu tamanho e caracteres osteológicos-dentários.

A constricção interorbital dos frontais é tão pouco acentuada como em Dolichotis e o malar leva um processo paraorbitalis.

A face principal dos prismas mostra um sulco mediano absoleto. O rostro adiante dos molares é longo e estreito.

Os foramens palatinos são estreitos e estão separados dos premolares por um plano oblíquo.

O lacrimal não intercepta o maxilar sobre o arco anterorbitario. A órbita se assemelha muito a de dolichotis .

A crista massetérica mandibulae tem igual desenvolvimento ao de Cavia

Incisivos sem pigmento, molares com prismas cordiformes.

crista sagital débil, palato estreito.

Malar com processo paraorbitalis

GÊNERO GALEA, Meyen, 1831.

O lacrimal nunca se intercepta com o maxilar sobre o arco anterorbitario.

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