As Células Tronco
Por: Kleber.Oliveira • 23/11/2018 • 2.052 Palavras (9 Páginas) • 364 Visualizações
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- Doenças Cardíacas (renovação do tecido)
- Degeneração macular (reposição de células ou tecido da retina)
- Diabetes (injeção de células produtoras de insulina)
- Doenças auto-imunes (reposição de células do sangue)
- Doença pulmonar (crescimento de novo tecido)
- Esclerose múltipla (reposição de células cerebrais)
- Lesões na medula (reposição de células neurais)
- Mal de Parkinson (reposição de células cerebrais)
- Mal de Alzheimer (reposição das células cerebrais)
- Osteoartrite (reconstrução do tecido)
3 Reprogramação Celular
Como já citado, a primeira reprogramação celular foi realizada em 2007, por Shinya Yanamaka, utilizando células adultas da pele, reprogramando essas células e fazendo as assumirem características de células tronco embrionárias.
Podemos comparar essa técnica de reprogramação celular , como se nossa formação informação genética fosse um software e que esse pudesse ser editado através de ferramentas de biologia molecular. Para isso foi utilizado um vírus específico o qual atua sobre 4 genes também específicos , fazendo com que dessa forma nossas informações genéticas sejam editadas. O grande trunfo da células tronco pluripotentes induzidas (IPCS) , é nos muitos casos onde não temos doadores histo-compatíveis com as células tronco embrionárias existentes nos bancos de armazenamento celulares, e também porque não temos bancos de armazenamento de células tronco embrionárias em quantidades suficientes ; sendo assim as ICPS têm a grande vantagem de por serem reprogramadas a partir de células do próprio doador, ela carrega consigo as informações genéticas próprias, o que exclui nosso problema de histo-compatibilidade, já que o receptor também passa a ser o doador. Outra vantagem é que pela reprogramação celular obtemos o que chamamos de células tronco embrionários de uso terapêutico, o que descarta a formação de um embrião clonado, resolvendo vários problemas éticos relacionados a questão.
Uma das descobertas para a reprogramação celular foi que entre mil genes capazes de reprogramar as células, somente 4 deles quando combinados podem ligar ou desligar funções celulares, e é a partir da indução desses 4 genes através da aplicação de um virús que se consegue a reprogramação celular.
Ainda as IPCS são utilizadas para estudo das doenças , a implantação delas em tratamentos médicos propriamente, pode levar mais alguns anos, devido a alguns fatores que devem ser melhor analisados e estudados.
Um problema nas ICPS, é que como são células adultas que voltam por reprogramação celular a serem embrionárias, devemos ter em mente e lembrar que as células tronco embrionárias possuem um alto grau de divisão e multiplicação, e que esse alto grau de divisão pode ser perigoso, visto que esse alto poder de divisão é característica de células tumorais.
Outro problema ainda é sobre o vírus inserido, que é um objeto de integração com os genes da reprogramação, mas dependendo de onde esse vírus se inserir, o que pode ser aleatório, poderá ativar ou silenciar outros genes.
Hoje já existem pesquisas que falam em uma reprogramação celular parcial , ou seja, fazer com que elas sejam reprogramadas até o estágio desejado, de modo que os aspectos citados acima como uma proliferação celular indesejada, possa ser controlada.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, há estudos com células somáticas hibridas , com a finalidade de serem induzidas de forma que paralisem o crescimento de um tumor.
4 Tipos de Células tronco
Os tipos de células tronco são três: Embrionárias, Adultas e Induzidas.
As embrionárias e as adultas são encontradas principalmente na medula óssea e no cordão umbilical, oriundas de fontes naturais.
5 Células somáticas e células iPs
A reprogramação das células abriu novas possibilidades com o uso de células tão abundantes em um corpo quantos grãos de areia na praia, por meio da diferenciação de células já adultas que podem ser induzidas a tornassem em outras células, essas células são chamadas de iPSC (Células tronco de Pluripotência induzida).
A chave para esse estudo é diferenciar células somáticas já adultas e torná-las em células que um indivíduo necessita para poder curar doenças e melhorar a vida das pessoas.
As células mais comuns e em maior quantidade em organismos são chamadas células somáticas, estas englobam todas as células diplóide, inclusive as células imunológicas de um indivíduo.
As células somáticas são responsáveis pela formação de tecidos, órgãos, crescimento e desenvolvimento do corpo de um ser, e por isso não sofrem modificações, pois são células dividas por mitose que são idênticas à célula mãe.
No entanto existem alguns tipos de células que não se renovam, um grande exemplo seriam os neurônios, todo ser humano nasce com um número fixo dessas células que carregará consigo até o fim de seus dias.
O fato do parágrafo anterior acarreta que a falência dessas células pode desencadear doenças incuráveis até então, como Parkinson, Alzheimer, demências e diversas outras.
Houve então o estudo com células tronco embrionárias, que são células de um feto que ainda não sofreram diferenciação, que seria a esperança de cura de tais doenças, por exemplo, a célula tronco poderia ser induzida a tornar-se um neurônio e substituir as células perdidas por um indivíduo. Porém o estudo com células tronco dependia do uso de embriões, ou seja, do rompimento de uma vida.
Recentemente, estudos apontam uma solução, ainda que experimental para todos os problemas encontrados com o uso das células tronco, fazendo com que simples células de tecidos da pele, por exemplo, pudessem se tornar neurônios com apenas algumas alterações em seus genes.
Isso tudo é fruto de vários estudos como o genoma humano, diferenciação de células tronco embrionárias, e das reações químicas celulares.
Essas
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