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GENÉTICA, CÉLULAS TRONCO E CLONAGEM

Por:   •  2/6/2018  •  1.834 Palavras (8 Páginas)  •  352 Visualizações

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- TIPOS DE CLONAGEM

A clonagem natural ocorre espontaneamente na natureza. É comum em todos os seres originados a partir de reprodução assexuada, ou seja, na qual não há participação de células sexuais, como é o caso das bactérias, da maioria dos protozoários e algumas leveduras.

A clonagem induzida artificialmente é uma técnica da engenharia genética aplicada em vegetais e animais, ligada à investigação científica.

O termo aplica-se a uma forma de reprodução assexuada de forma artificial, baseada num único património genético. A partir de uma célula-mãe, ocorre a produção de uma ou mais células, os clones.

É feita a partir de um processo no qual é retirado de uma célula um núcleo, e de um óvulo a membrana. A junção dos dois depois é colocada numa barriga de aluguel, ou mesmo em laboratório, para a clonagem terapêutica. Os indivíduos resultantes desse processo terão as mesmas características genéticas do indivíduo doador.

Na clonagem reprodutiva uma célula somática é introduzida em uma célula retirada de um animal ou humano, logo após a ovulação. Antes de introduzir a célula somática, o cientista remove os cromossomos da célula recipiente. Após a introdução, as células se fundem assim. A célula começará a formar um embrião colocando no útero da "mãe-de-aluguel". Um exemplo de clonagem reprodutiva é a ovelha Dolly.

A clonagem embrionária já é muito conhecida e aplicada com sucesso em um grande número de espécies. Quando o zigoto logo após as primeiras divisões celulares tem uma ou mais de suas células separadas naturalmente produzem-se os conhecidos gémeos univitelinos. Esse procedimento já foi realizado com sucesso em laboratórios envolvendo também humano.

A clonagem terapêutica tem como objetivo produzir uma cópia saudável do tecido ou do órgão de uma pessoa doente para posterior transplante. As células embrionárias são particularmente importantes porque são multifuncionais, isto é, podem ser diferenciadas em diferentes tipos de células. Podem ser utilizadas no intuito de restaurar a função dum órgão ou tecido, transplantando novas células para substituir as células perdidas pela doença, ou substituir células que não funcionam adequadamente devido a defeito genético. É um procedimento cujos estágios iniciais são iguais á reprodutiva, mas que difere no fato do blastocisto não ser introduzido no útero, é utilizado em laboratório para a produção de células a fim de produzir tecido ou órgãos para transplante.

- A POLÊMICA EM TORNO DA CLONAGEM E CÉLULAS TRONCO

Segundo Natalia López Mortalla, catedrática de bioquímica da Universidade de Navarra, Espanha, “a tecnologia da clonagem é extremamente ineficaz e, no caso dos primatas, de mil tentativas realizadas (mil óvulos), não se conseguiu nenhum verdadeiro embrião”.

Em relação as células tronco que foram extraídas de embriões por reprodução assistida e depois congelados, foi concluído um ponto de vista de que o individuo seria incapaz de se desenvolver e que do ponto de vista terapêutico não encontra sustentação adequada para se desenvolver.

A utilização de células tronco e a clonagem sempre geraram muita polemica dentro da comunidade cientifica, religiosa e da sociedade. Dois pontos principais atiçam a curiosidade e argumentação em massa: o uso das células tronco embrionárias e a clonagem de seres humanos.

As pesquisas com células-tronco embrionárias tornaram-se uma das maiores controvérsias morais e políticas da atualidade. Pois, informações de debates éticos e possíveis usos terapêuticos dessa célula foram proporcionados para os pacientes e seus familiares através da internet. Em várias religiões o embrião já é considerado um ser vivo e, portanto a utilização dessas células é considerado um crime grave. Outro temor é que os embriões se tornem uma moeda valiosa.

Em relação à técnica da clonagem, sabe-se que o material necessário é de alto custo e que o laboratório e empresas especializadas em produtos bioquímicos têm muito a lucrar com essa nova linha de pesquisa. A maior parte da comunidade cientifica não vê nenhuma vantagem na clonagem humana, neste momento ela é apenas uma obra de ficção.

- CONSIDERAÇÕES FINAIS

Contudo, fica claro que a clonagem é o processo de conceber novos seres vivos utilizando apenas a reprodução assexuada, ou seja, sem a utilização dos gametas, logo estes seres serão totalmente idênticos. Sendo que nas clonagens artificiais ou induzidas são necessárias células somáticas retiradas de um determinado corpo. No entanto os riscos de não sobreviverem são muito altos, além disso, a má formação genética durante a demanda ocasiona sérios problemas de saúde e físicos também como por exemplo a ovelha Dolly que teve um envelhecimento precoce e uma doença degenerativa dos pulmões que a levou a ser sacrificada. Já na natureza existe um modelo de clonagem natural em algumas espécies como as bactérias que por serem assexuados se clonam naturalmente.

Entretanto as células tronco tem a capacidade de se multiplicarem para repor as necessidades do corpo, pois seu objetivo é reparar órgãos e tecidos danificados em nosso organismo.

Por fim é notório que dentro da comunidade religiosa, cientifica a até da sociedade existe até hoje polemicas sobre o aproveitamento tanto das células tronco quanto da clonagem, e por isso fundamenta Elaine Neves sobre o uso de células tronco embrionárias e a clonagem de seres humanos.

“Em várias religiões o embrião já é considerado um ser vivo e, portanto a utilização de células deste constitui um crime grave, por outro lado, cientistas defendem que o benefício que traz para pessoas com doenças graves é muito grande. A outra polêmica gira em torno do benefício que a clonagem humana traria. Aqui a comunidade científica em grande parte não vê nenhuma vantagem nesta abordagem. Neste momento a clonagem de seres humanos é apenas obra de ficção, contudo já levanta muitas dúvidas.”

Por fim ainda argumentando com Elaine Neves a Biossegurança é um conjunto de normas e procedimentos que regulamentam a utilização de materiais químicos, físicos e biológicos, evitando os riscos que a manipulação possa provocar. No que se refere a células tronco e clonagem, a regulamentação é para materiais biológicos.

O Brasil possui uma lei de biossegurança: a lei 11.105 (2005).

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