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Análise Físico-química e de geno toxicidade da água do rio Guaribas no Nordeste do Brasil

Por:   •  21/12/2018  •  1.635 Palavras (7 Páginas)  •  384 Visualizações

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fotomicrografia foi realizada em 40 usando um microscópio óptico para contar 200 células por peixe (600 por grupo) com a identificação de 5 classes de danos: classe 0 (C0, material genético sem danos ou intacto); classe 1 (C1, dano leve, classe 2 (C2, dano moderado), classe 3 (C3, dano severo) e classe 4 (C4, máximo dano), respectivamente. Para determinar o índice de dano (ID), o A pontuação total para o gel de amostra foi entre 0 e 400 unidades arbitrárias e foi definida como: ID: 0 (C0) þ 1 (C1) þ 2 (C2) þ 3 (C3) þ 4 (C4). Cada imagem foi marcada de acordo com a extensão da migração de DNA com base em uma análise visual em 100 células de cada slide. A análise de freqüência de dano (FD), variando de 0 a 100 (%), foi definida como: FD 1/4 100 - C0, em que C0 representa o número de células de classe 0 (C0) de 100 células avaliadas. Analisamos o índice de dano (ID) e a freqüência de dano (FD) em 200 células por peixe (600 células por grupo).

2.5. Análise estatística

Utilizamos o teste de Kolmogorov Smirnov para a normalidade e as distribuições e o teste Levene para a homogeneidade das variâncias antes da análise estatística para selecionar testes paramétricos ou não paramétricos. Para detectar diferenças estatísticas entre os períodos e entre as amostras, a ANOVA seguida do teste post-hoc de Tukey de sentido único foi realizada para as análises físico-químicas e toxicogenetic. A correlação de Pearson foi utilizada para determinar a relação entre danos genotóxicos e metais acumulados. Todos os dados foram analisados com o software STATISTIC 6.0, considerando p <0,05.

3 Resultados e discussão

3.1. Caracterização físico-química da água

Os resultados da qualidade da água dos locais de amostragem foram comparados com os índices propostos pela resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA 357/2005) e mostraram que o total de sólidos dissolvidos (TDS), turbidez, cor, cloro, fósforo total estavam acima do limites aceitáveis (VMP) em ambos os períodos. A condutividade elétrica, a turbidez, a cor, o nitrato, o sulfato, o cloro, o fósforo total (TP) e os metais (Fe, Zn, Cu, Cr e Al) aumentaram significativamente (p <0,05) nos locais P2 a P5 quando comparados ao NC e P1 (Tabela 1).

O aumento da condutividade elétrica é um sinal da presença de materiais dissolvidos (Marinelli et al., 2000). De acordo com a Environmental Environmental Sanitation Technology - CETESB (2005), os valores de condutividade elétrica superiores a 100 mS cm1 têm um impacto negativo nos ambientes. Por outro lado, o oxigênio dissolvido (OD) deve exceder 5 ppm (Bianchi et al., 2011). Em nosso estudo, o valor DO nos sites P2 a P5 diminuiu. Isso pode ser devido à liberação de matéria orgânica e desperdícios industriais para o rio (Dusmann et al., 2014). Um aumento no nível de TP é um sinal de eutrofização artificial daquela parte do rio (Wetsel, 2001), embora possa ser derivado da descarga direta de esgoto.

Os efluentes industriais e de esgoto aumentam a concentração de TDS no meio aquático, que é uma mistura complexa de cloretos, sulfatos, bicarbonatos e outras substâncias (Barbosa et al., 2010), que são conhecidos por fornecer efeitos tóxicos potenciais nos meios de subsistência (Mihaljevic et al., 2011). Por outro lado, os metais, especialmente os metais tóxicos, são bem conhecidos pelos seus efeitos tóxicos em organismos (Klobucar et al., 2012). Neste estudo, também encontramos um aumento nos níveis de metais investigados em locais P2 a P5 quando comparado ao NC e P1 (Tabela 2).

3.2. Ensaio de cometa

No teste do cometa, observou-se diferença significativa (p <0,05) de ID e FD entre as estações seca e chuvosa, com maior valor na estação seca, onde P2 a P5 mostrou como um aumento significativo nos parâmetros acima mencionados, em comparação para o NC e P1 (Tabela 3).

Os metais pesados ​​têm efeitos tóxicos e podem causar danos ao DNA(Korpinen et al., 2012). Rank et al. (2005) encontraram correlações positivas entre os níveis de Ni e Cr nos sedimentos e o dano do DNA nos mexilhões. Em outro estudo, Achary et al. (2008) sugeriram que o Al produz efeitos prejudiciais ao DNA em células do meristematismo Allium cepa. Pode ser devido à sua interferência na cinética de divisão celular, indução de adesão cromossômica e capacidades de fragmentação nuclear (Duarte et al., 2012). Além disso, Cu e Zn também são evidentes para efeitos genotóxicos em vários sistemas de teste (Kang et al., 2014). Aqui, também encontramos uma correlação positiva (p 1/4 0.0001; r 1/4 0.60 na estação chuvosa e p 1/4 0.001, r 1/4 0.670 na estação seca) entre metais conjugados e ID (Fig. 2 ).

O aumento da temperatura facilita a interação metal-DNA (Phelps et al., 1999). Assim, os efeitos mais prejudiciais ao DNA no verão podem estar ligados a ele (Tabela 1). No entanto, os metais pesados são capazes de gerar espécies reativas de oxigênio (ROS) (Chakraborty et al., 2009), que são evidentes para conferir efeitos nocivos sobre macromoléculas celulares, como carboidratos, proteínas, lipídios e materiais genéticos (por

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