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Acetato de chumbo

Por:   •  31/1/2018  •  5.420 Palavras (22 Páginas)  •  347 Visualizações

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4.2. Considerações Éticas 11

4.3. Protocolo Experimental 11

4.4. Eutanásia 12

4.5. Análise Estrutural 12

4.5.1. Microtomia e coloração pela hematoxilina-eosina 12

4.5.2. Método de Gomori, segundo Bancroft modificado 13

4.6. Análise e Documentação Fotográfica 13

4.7. Determinação do acetato de chumbo 13

4.7.1. Pesagem da massa úmida e desidratação das amostras 13

4.7.2. Pesagem da massa seca e digestão das amostras 14

4.7.3. Determinação do chumbo 14

4.8. Análise Estatística 14

4.9. Ensaio de citotoxicidade in vitro 14

5 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DO PROJETO 16

5.5.1. Plano A 17

5.5.2. Plano B 18

5.5.3. Plano C 19

REFERÊNCIAS 20

PLANO DE TRABALHO INDIVIDUAL DO CANDIDATO A 24

PLANO DE TRABALHO INDIVIDUAL DO CANDIDATO B 26

PLANO DE TRABALHO INDIVIDUAL DA CANDIDATA C 28

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1 INTRODUÇÃO

É de notório saber que a exposição a agentes químicos faz parte da vida do ser humano moderno, onde cerca de 100.000 substâncias são utilizadas nas mais diversas atividades, sendo que muitas delas só tiveram sua toxicidade determinada após algum tempo de sua utilização, (Militão & Rafaelli, 2010).

Programas de saúde e segurança têm sido implementados em diversos países do mundo, dando maior atenção aos problemas causados por intoxicações ocupacionais causadas por agentes químicos. Os trabalhadores dos países desenvolvidos que tem a possibilidade de exposição a esses agentes tem sido esclarecido sobre o manuseio, porem, devido à grande diversidade do parque industrial e às desigualdades culturais do planeta, muitos países ainda despreza, por questões políticas e econômicas, sua importância, (Bodnar, 1979). Um desses agentes químicos causador de intoxicação é o chumbo, que pode ser absorvido pelas vias respiratória, dérmica e digestiva.

O chumbo é um metal pesado facilmente encontrado no ambiente e que pode levar à intoxicação aguda e crônica pela sua ingestão, inalação ou mesmo contato. Níveis de inalação elevados de chumbo causam prejuízos aos sistemas cardiovascular, nervoso, renal, hematológico e reprodutivo (Jacob et al, 2001).

Os metais pesados como cobre, chumbo, mercúrio, cádmio, arsênico, níquel, ouro e outros metais pesados são as principais substâncias químicas prejudiciais à fertilidade. Pessoas que trabalham com pesticidas, radiação, gás anestésico, alguns solventes e benzeno estão também sujeitas de se tornarem inférteis (Salgado, 1996; Sadao, 2002; Miyasato, 2011).

Na glândula adrenal, os metais pesados estão depositados no córtex rico em lipídios e causa bloqueio de várias enzimas, necessárias ao funcionamento normal do organismo, causando hiperandrogenismo (aumento dos hormônios masculinos) e síndrome do ovário policístico, especialmente o mercúrio. Hipo e hipertireoidismo (comprometimento da tireóide) também, em alguns casos, são resultados da exposição ao chumbo e cádmio. O eixo hipotalâmico-hipofisário-ovariano pode ser afetado por metais pesados direta ou indiretamente, o que modifica a secreção de prolactina, hormônios adrenocorticais ou tireoidianos. No ovário, o acúmulo de metais pesados altera a produção de estradiol e progesterona. Isto pode interferir no desenvolvimento normal oocitário (óvulo) e causar alterações cromossômicas embrionárias (Miyasato, 2011).

Radostits e colaboradores (2000) relatam que do ponto de vista toxicológico o chumbo é a causa mais comum de intoxicação em bovinos, sobretudo em animais jovens, normalmente associadas à ingestão de alimentos contaminados. Os efeitos tóxicos manifestam-se por encefalopatia, gastroenterite e degeneração dos nervos periféricos, podendo se acumular nos tecidos dos animais e for eliminado pelo leite, o que representa riscos à saúde pública. Segundo Marçal e colaboradores (1999; 2004) suplementos minerais com restrito controle de qualidade por parte dos fabricantes, podem conter chumbo suficiente para causar alterações clínicas importantes em bovinos, principalmente alterações reprodutivas como degeneração testicular em touros e acúmulo em ovários, causando aciclia em vacas e interferências no ciclo reprodutivo.

Avazeri e colaboradores (2006), em estudo in vitro para determinar os efeitos citotóxicos do chumbo em gametas feminino e em suas células adjacentes concluíram que o metal produz alterações no controle das meioses dos oócitos.

A exposição excessiva e prolongada ao chumbo pode causar doença renal progressiva e irreversível. A nefropatia por chumbo é caracterizada por uma redução gradual da função renal, sendo freqüentemente acompanhada por hipertensão (Saryan et al., 1994). Os efeitos tóxicos do chumbo sobre os rins ocorrem na presença de níveis relativamente altos de chumbo e se dividem principalmente, em disfunção tubular renal reversível e nefropatia intersticial irreversível.

A disfunção reversível ocorre, na maior parte, em crianças sob exposição aguda, basicamente por via oral ao chumbo e algumas vezes em trabalhadores expostos a esse metal pesado. As características da nefropatia aguda incluem corpos de inclusão nuclear, alterações fisiológicas na mitocôndria e citomegalia das células epiteliais dos túbulos proximais. Nos estágios iniciais dessa exposição excessiva aguda, as alterações morfológicas e funcionais nos rins estão limitadas aos túbulos renais e são mais pronunciadas nas células tubulares proximais, cujos danos se manifestam por reabsorção reduzida de aminoácidos, glicose, fosfato e ácido cítrico. (Saryan et al., 1994).

A nefropatia irreversível tem um efeito direto da exposição crônica sobre os rins, é caracterizada por esclerose vascular, atrofia ou hiperplasia da

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