Rumo a conceituação pós hegemônica da ordem mundial
Por: Rodrigo.Claudino • 12/7/2018 • 1.324 Palavras (6 Páginas) • 366 Visualizações
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A Revisão das ontologias convencionais
Como não podemos conhecer o futuro, não podemos dar nome satisfatório às estruturas futuras; só podemos denominá-las em termos de negação, ou negação potencial, das tendências dominantes que são do nosso conhecimento.
O uso do termo “negação”, aqui no sentido de superação da dialética, -, ou seja, o processo em que uma fase passada é anulada e também persevera na fase seguinte. Esse sentido da transição de estrutura conhecidas para o futuro que ainda não te, nome explica o grande número de abordagens em diferentes campos de estudos usando o prefixo “post” ou “pós”: pós indústria, pós-moderno, pós estrutural, etc.
Há três tendências de pensamento ainda dominantes que são candidatas a negação, na emergência da futura ordem mundial: hegemonia, sistema de Estado de Vestfália e a globalização na economia política mundial. Assim, o autor sugere que alguma implicação de uma ordem poderia vir a ser pós hegemônica, pós vestfaliana e pós globalizadora.
A ordem pós hegemônica
Autor diz que seria não haver mais uma hegemonia (“ele chama de dominador”) e nem o ator mais em estado de dominância (atores mais fracos). Isso se daria por meio de uma revolução passiva. A perspectiva de uma ordem pó hegemônico precisa derivar seu conteúdo normativo buscando uma base comum entre as tradições civilização que compõem ao mundo. Uma primeira condição baseada na contingência histórica: - seria o reconhecimento mútuo das distintas tradições de civilização, o reconhecimento mútuo implica a disposição de tentar compreender os outros nos seus próprios termos, não nos nossos.
Exemplo: A China tem o poder de perseguir um projeto hegemônico, mas parece não ter a intenção de assimilar o resto do mundo suas práticas socioculturais. Desde que não degenere um novo surto nacionalista de dominância, essa autocontenção, no limiar da universalização, poderia ser uma vantagem, indicando o caminho para se chegar a forma de ordem pós hegemônicos.
A ordem pós- vestfálica
A relação estatal reduziu-se a uma relação de poder não territorial. O novo mercantilismo seria a luta entre alguns centros de poder político e econômico não territorial. Disputa de mercado e oportunidades de investimentos em todo o mundo, inclusive os territórios internos, dos centros rivais de poder.
Estado: estrutura de ajuste da economia internas as exigências econômicas mundiais. No fim todos refletem sobre a política governamental, tendo como primíssima a economia mundial.
Ordem pós globalização
Prováveis oposições a globalização, onde a eficiência econômica pode servir melhor aos objetivos sociais e fortalecer a identidades dos grupos sociais auto definidos.
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