Resumo Introdução as relações Internacionais - Pecequilo

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Não são Estados os únicos atores das RIs. Há também os atores não estatais divididos em Organizações Internacionais Governamentais (OIGs) e as Forças Transnacionais (FTs). As Organizações Internacionais Governamentais os Intergovernamentais são os grupos políticos formados por Estados que adquiriram impulso com o fim da II Guerra Mundial. No mundo todo criaram-se ONGs, Organizações Não Governamentais, com o intuito de, através de financiamento privado, seja de empresas ou pessoas físicas, financiar projetos de atendimento a várias situações em que os governos não estavam atuando. São organizações que defendem matas, animais abandonados, populações carentes e uma infinidade de outras ações que inclusive não respeitam fronteiras políticas.

As OIGs surgiram como espaços de negociação diplomática e construção de consensos, estabeleceram relações diretas entre os Estados, cooperação e facilitaram a mediação de suas relações. Atuam em diversas dimensões na política internacional e são formadas por Estados possuindo uma relação complexa e paradoxal com seus membros. Ao se comprometerem com as OIGs, os Estados estão concordando em abrir mão de parte de sua soberania e a respeitar ao que foi estabelecido nestas instituições.

Além das OIG, no âmbito internacional também atuam as forças transnacionais que são de origem privada e afetam os estados tanto de maneira positiva quanto negativa através das Organizações Não-Governamentais Internacionais (ONGIs); Corporações Multinacionais ou Transnacionais; e Opinião pública internacional.

A opinião pública internacional tem graus variados de influência. Sua capacidade de mobilização cresceu nos últimos anos, com o avanço tecnológico; a comunicação entre pessoas de diferentes países é mais intensa e rápida.

As Organizações Não-Governamentais Internacionais (ONGIs) se desenvolveram com a globalização e a revolução tecnológica ocupando espaços ainda não preenchidos pelas OIGs e tratam de questões que muitas vezes vão além do âmbito dos Estados. Algo que caracterizam as ONGIs são instituições privadas, pois possuem causa própria e duradoura não tendo nenhum tipo lucro com o trabalho realizado. Muitas vezes exploram a opinião pública para obterem comprometimento dos Estados e OIGs.

As organizações multinacionais e transnacionais são instituições privadas com fins lucrativos, que se popularizaram junto com o crescimento da globalização que passou a ter grande influência no cenário internacional, podendo ter impactos positivos ou negativos. Se por um lado contribuem gerando empregos e pagando impostos, por outro agem de acordo com os seus interesses próprios, que muitas vezes não são iguais aos dos países em que se encontram instaladas.

No meio internacional podem ser destacados cinco fatores na área das Relações Internacionais: natural, demográfico, econômico, tecnológico e ideológico que fazem parte do hard e soft power.

O Fator Natural é assim chamado por envolver a análise de toda a parte geográfica, sendo um elemento “predeterminado”, ou seja, é uma condição necessária e permanente da vida material da sociedade, constituído de um cenário que se desenrola a política mundial, estando diretamente ligado ao hard power. Os recursos naturais, dentre eles, a matéria prima é algo primordial pra todo Estado, pois é dela que provem toda a riqueza, sendo bom para o Estado que o possui. Porém, todo país quer possuir os bens do outro quando existe a falta dele, ainda mais quando se é um bem de necessidade muito alta, citamos o exemplo da região do Oriente Médio e os EUA que fazem de tudo para possuir o petróleo daquela região, mesmo que seja através da guerra.

O Fator Demográfico, nada mais é do que aquilo quem envolve realiza a análise da densidade demográfica ou populacional de um Estado ou região, referindo-se aos diversos impactos dos elementos internacionais, no que diz respeito a métodos quantitativos quando qualitativos, condições econômicas no geral. E assim como o Fator Natural, o Fator Demográfico também está diretamente relacionado ao hard power que tange o controle populacional e as migrações. Com relação aos Estados e o seu desenvolvimento no meio ambiente e na produção de alimentos, a autora faz um citação da Teoria de Thomas Malthus que alertava sobre os riscos do crescimento populacional para a humanidade, pois segundo ele a quantidade de alimentos não seria suficiente para suprir à quantidade de pessoas, porém ele não contava que a população cresce geometricamente já os recursos necessários para a subsistência crescem em proporção aritmética, ficando impossível a escassez.

O Fator Tecnológico, é utilizados para uma mudança nos setores de administração, melhorando a posição relativa das nações que possuem um alto nível de tecnologia em desenvolvimento. Esse tipo de processo já era permitido desde os primeiros momento da expansão europeias, sendo os responsáveis pelos avanços na indústria bélica e também de transporte de pessoas e mercadorias. Para dominarem os recursos disponíveis no mundo, analisaram a necessidade de uma evolução técnica o que fez com que aumentasse o potencial na força militar, política e econômica. Porém esse avanço só foi possível graças a redução da distância de um região a outra por meio do transporte terrestre, marítimo e aéreo, levando informação a todos de uma forma mais rápida e para uma maior quantidade de pessoas.

O Fator Econômico é aquele que está relacionado ainda ao fator tecnológico, devido aos elementos técnicos que deram capacidade produtiva para um Estado os quais possuem a capacidade de se reinventar tecnicamente com maior eficiência, buscando uma posição maior no SI, sendo um elemento de extrema importância no meio internacional. O fator econômico passa por diversas áreas, sendo elas sociais, políticas, ideológicas, jurídicas, militares e culturais, fazendo com que haja