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Relatório Técnico da Bolívia

Por:   •  25/12/2018  •  5.053 Palavras (21 Páginas)  •  363 Visualizações

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Para se tornar um país independente de seus colonos, diversas revoltas foram realizadas pelos índios, porém muitas delas não obtiveram sucesso, até que em 1825 a Bolívia tornou-se independente enquanto Simón Bolívar tornara-se o herói do povo Boliviano. Ao logos dos anos o país passou por diversar dificuldades financeiras, porém, a partir de 2002 com a eleição de Evo Morales, o primeiro representante indígena a ser Presidente da Bolívia, as políticas econômicos surtiram efeito e a economia prosperou.

Apesar da significativa melhora das taxas econômicas, através deste relatório é possível observar que as questões sociais ainda não foram totalmente resolvidas.

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HISTÓRIA DA BOLÍVIA

A República da Bolívia está localizada na América do Sul e tem como língua nativa o Espanhol. O país foi colonizado durante o séc. XIV pelos espanhóis, liderados por Francisco Pizarro, que fundou as cidades mais importantes da Bolívia através da exploração da população indígena.

Para se tornar um país independente de seus colonos, diversas revoltas foram realizadas pelos índios, porém muitas delas não obtiveram sucesso, até que em 1825 a Bolívia tornou-se independente enquanto Simón Bolívar tornara-se o herói do povo Boliviano.

No país que conhecemos hoje como Bolívia, estudos arqueológicos apontam a existência de civilizações naquela região, datando de cerca de 12.000 anos. Desde 700 a.C. até 1.200 d.C., desenvolveu-se o império Tiwanaku, formado por aimarás, quéchuas e chiquitos. Do século XIII ao XVI esta região foi incorporada ao império Inca.

Em 1.538, o espanhol Francisco Pizarro conquistou aquela região anexando-a ao vice-reinado do Rio da Prata. Os seus limites continham territórios da atual Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Brasil.

A riqueza das minas de prata de Potosí foi responsável pela vinda de muitos colonos e pela grande riqueza que ali se produziu. Com a instalação dos colonos espanhóis, fundaram cidades na Bolívia.

Os índios bolivianos estavam ressentidos e em 1780 a raiva se transformou em rebelião. No entanto, os índios foram desunidos e eles não conseguiram capturar La Paz. Em 1782, a Grande Rebelião na Bolívia foi esmagada.

Em 1809 uma outra rebelião começou, desta vez, liderada por descendentes de espanhóis e o povo de La Paz declarou sua independência. A rebelião foi rapidamente aniquilada, mas o movimento pela independência na Bolívia tornou-se irrefreável. Mais e mais regiões da América do Sul tornaram-se independentes até que, em 6 de agosto de 1825, a Bolívia finalmente se juntou a elas e se tornou independente da Espanha. A nova nação foi nomeada Bolívia em homenagem ao Simón Bolívar, o herói do movimento da independência. A nova república da Bolívia enfrentou uma depressão econômica e muitas minas de prata foram abandonadas. A Bolívia tornou-se um estado atrasado e empobrecido.

Em 1879, a Bolívia aumentou a tributação das empresas de nitrato de chilenos. O resultado foi uma guerra chamada Guerra do Pacífico. Em 1884, a Bolívia perdeu a faixa de costa que controlava e tornou-se um país sem litoral.

Ao final do século XIX, a indústria da prata na Bolívia reviveu graças ao capital da Grã-Bretanha e do Chile e pela nova tecnologia. Economicamente, a Bolívia prosperou. A mineração de lata cresceu e substituiu a mineração de prata como principal indústria. No entanto, politicamente, a Bolívia foi dividida entre conservadores e liberais.

Então, em 1899, os liberais bolivianos se levantaram em rebelião. A chamada Revolução Federal terminou com o poder de apreensão dos liberais. Assim, em 1900, os seringueiros na região do Acre se rebelaram pela exigência da independência. Eles foram apoiados pelos brasileiros e, em 1903, o governo boliviano decidiu vender o Acre ao Brasil.

Em 1920, os conservadores encetaram um golpe na Bolívia e recuperaram o poder. Na década de 1920, a mineração na Bolívia floresceu, mas após o acidente de Wall Street em 1929, a economia boliviana sofreu severamente.

Em julho de 1932, as disputas da fronteira levaram à Guerra do Chaco entre a Bolívia e o Paraguai. A guerra terminou em 1935, mas em 1936 os oficiais do exército realizaram um novo golpe. Eles introduziram um regime que eles chamavam de socialismo militar.

Durante este tempo, as ideias radicais estavam se espalhando na Bolívia e o Movimento Nacionalista Revolucionário ou MNR se formou. Em 1943, o MNR formou uma aliança com alguns oficiais do exército e levaram a um golpe. Gualberto Villaroel liderou o novo governo. No entanto, Villaroel foi derrubado por uma revolução em 1946 e foi enforcado fora do palácio presidencial. A Bolívia foi então governada por uma coalizão de partidos tradicionais até 1951, quando o exército assumiu o controle.

No entanto, em 1952, o MNR lançou uma revolução e voltou ao poder na Bolívia. Eles então embarcaram em um programa de reforma. As três maiores empresas de estanho na Bolívia foram nacionalizadas e o sufrágio universal foi introduzido (todos receberam o direito ao voto). Em meados da década de 1950, a Bolívia sofria de alta inflação. Com a ajuda dos EUA, a economia estabilizou, mas em 1964 o exército realizou outro golpe.

Após os anos de independência, a economia boliviana passou por altos e baixos, no final do sec. XIX respirou com os investimentos realizados pelos ingleses e chilenos, porém no séc. XX aconteceu uma sucessão de quedas econômicas e interferências políticas. Assim como outros países da América Latina – América do Sul e América Central – a Bolívia passou por golpes de Estado, o mais longo foi instaurado em 1964 e durou cerca de 18 anos.

A democracia só foi reestabelecida nos finais dos anos 80, através de eleições diretas. Durante todo esse período, a população indígena, apesar de ser maioria, ficou à margem da política boliviana, mas no sec. XXI a via socialista começou a tomar forças e eleger seus representantes, tornando-se cada vez mais fortes frente à elite.

Após anos de lutas pelos direitos indígenas, a população elegeu Evo Morales, como Presidente, e principalmente designado o representante da esquerda e das ideias socialistas. Evo foi o primeiro Presidente da Bolívia de um grupo indígena, suas ações ao longo do mandato tem sido estatizar as principais empresas do país e realizar políticas sociais para a população boliviana.

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