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RAÇA E HISTÓRIA- CLAUDE LÉVI-STRAUSS

Por:   •  30/3/2018  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  225 Visualizações

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Conhecemos através das ciências que a Europa foi o berço de vários gêneros da espécie Homo, que utilizavam utensílios de sílex grosseiramente talhados, que após essas culturas vieram outras, talhar da pedra aperfeiçoado e osso em marfim, olaria, a tecelagem, a agricultura, após apareceram as criações animais associado progressivamente a metalurgia com as suas etapas. Isto aconteceu no sentido de evolução, progresso.

Os progressos da Evolução da Humanidade é bastante conhecido, mas não é fácil explica-lo. Pois antigamente foi adotado um modelo que não retratou a realidade ocorrida, que hoje em dia com o avanço da Ciência e estudos estão sendo postos em cheque. Levando-se em consideração a idade da Pedra Lascada (paleolítico), dividiu-se em Paleolítico Inferior (constituição de Núcleos), Paleolítico Médio (lascas), Paleolítico Superior (lâminas). Hoje em dia estas fases coexistiram de forma a transformações muito complexas. O mesmo acontece com as raças, pois existem hipóteses de que tanto o homem de Neanderthal quanto o Homo Sapiens podem ter coexistido no mesmo tempo e lugar. O processo de desenvolvimento leva tempo e observação.

O continente Americano foi o berço de vários grupos vindos de outros continentes, que em pouquíssimo tempo já advinham do domínio da domesticação animal, cultivo de culturas primarias, plantas medicinais, venenos ate chegarem muitos anos depois a confecção de metais. Enfim para se observar melhor este fato deve se levar em consideração a contribuição da America para as civilizações do Velho Mundo.

Consideraríamos assim como cumulativa toda cultura que se desenvolve num sentido análogo ao nosso desenvolvimento fosse significativo, enquanto isso outras culturas apareceriam como estacionarias. As pessoas idosas consideram geralmente como estacionaria a história que durante sua velhice fazem seu próprio testemunho, enquanto seus netos vivem a todo fervor que os avos esqueceram.

A posição das culturas progressivas e culturas inertes para ter uma diferença de localização. Na maioria das vezes a disfunção entre as culturas, as que se movem, evoluem, e as que não se movem, são os sistemas que evoluem no mesmo sentido que o seu e parecem imóveis, enquanto que os mais rápidos são aqueles que evoluem em significado diferente. Com a cultura é ao contrario, consideremos a mais ativa quando se desloca no sentido da nossa, e há uma relação entre a nação da física como também da psicologia e sociologia em função da maior ou menor diversidade das culturas.

A civilização ocidental do homem tem meios mecânicos cada vez mais poderosos, assim ocupando o cargo de chefia, após vem a humanidade Europeia arrastando consigo massas de povos Asiáticos e Africanos que logo se tornaram distintos. A Índia foi a melhor em organizar o sistema filosófico religioso e a China capazes de reduzir as consequências psicológicas do desequilíbrio demográfico. A evolução é constante, tudo se diz respeito à organização da família e a harmonização das relações entre os grupos sociais, todas as culturas distantes, mesmo distantes contribuem uma com a outra.

Uma cultura não pode evadir de si mesma e sua apreciação continua, sendo prisioneira de um inevitável relativismo.

Desde um século e meio, a civilização ocidental, quer com a industrialização crescer pelo mundo, enquanto outras culturas preferem preservar sua herança tradicional. A civilização Ocidental estabeleceu seus missionários e suas feitorias em todo mundo, influenciando direta e indiretamente outros povos, e estes desorganizados só bastava aceitar as soluções que eram oferecidas. Porém quando há igualdade em relação a forças, sociedades não se entregam com tanta facilidade. A civilização procura, segundo Leslie White, prolongar a vida de uma forma saudável. Os ocidentais se dobraram a este favor e não foram os únicos. Digamos que o homem teria vivido primeiro uma espécie de idade de ouro tecnológica, onde as invenções se colhiam com mais facilidade. E ao homem moderno sobraria apena as iluminações dos gênios passados. Essa visão ingênua mostra a ignorância sobre a diversidade implicadas nas técnicas elementares. Para a construção de olarias ou ate mesmo a forma de cozimento, necessita de todo aperfeiçoamento e de todo um esforço.

O acaso existe, mas não por si só, o mundo ocidental conheceu a eletricidade, descobrindo por acaso. O mesmo acaso não desempenhou muito na invenção do arco, nascimento da agricultura. Usando-o agora como um fenômeno que se situa a outro nível de realidade, permanece constante através da historia da humanidade. Não devemos esquecer que outras revoluções apresentando os mesmos caracteres cumulativos puderam desenrolar-se em outros sítios, mas em diferentes domínios.

Nenhum período nem cultura foram absolutamente estacionários. Todos os povos mudam constantemente com as mesmas características cumulativas. Isso não quer dizer que sejam menos. O progresso então é um sentido pré-determinado pelo gosto de cada um. As culturas se combinam voluntária ou involuntariamente, e isso se realizam através de migrações, empréstimos, trocas comerciais e guerras, por isso não podemos julgar uma cultura superior à outra.

A Europa do começo do Renascimento era o ponto de encontro e de fusão das mais diversas influências. A verdadeira contribuição das culturas oferece um sentimento de gratidão e humildade que cada membro pode experimentar, tendo consciência que existem culturas diferentes da sua. De qualquer modo é difícil representar a não ser como contraditório um processo que para progredir é necessário que os homens colaborem e enxerguem gradualmente e identifica-se com tributos cuja diversidade inicial era precisamente sua colaboração. Mesmo assim o dever sagrado da humanidade é conservar os dois extremos igualmente presentes no espírito, não esquecer

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