Política Externa Portuguesa

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A entrada de Portugal nas Nações Unidas levou a uma série de confrontos com o espírito anticolonialista e surgiu pela primeira vez a ideia de descolonização.

A 25 de Abril de 1974 a PEP passou por uma redefinição profunda; “Democratizar, Desenvolver, Descolonizar”.

Como conclusão podemos afirmar que a Política Externa Portuguesa actual está assente no tripé Atlanticismo, Europeísmo e Lusofonia.

A dimensão atlântica traz consigo implícita a continuação de aspectos históricos da PEP e tem um papel importante tanto a nível da orientação da PE como a nível da estabilização interna política. O Atlanticismo reforçou as relações diplomáticas com ao EUA através da renovação do acordo da base das Lajes, e expressou-se ainda através da redefinição e renovação dos compromissos militares portugueses com a NATO.

O Europeísmo foi a grande novidade do 25 de Abril. Em 1976, Portugal inicia o processo de reintegração europeu, com dois objectivos estratégicos: o primeiro, entrar na Comunidade Europeia; o segundo, possibilitar a modernização e o desenvolvimento económico. A 1 de Janeiro de 1986, Portugal torna-se membro oficial da Comunidade Europeia e assina o Acto Único Europeu.

O interesse pela Lusofonia surgiu através do desenvolvimento de relações e laços de amizade e cooperação com países de Língua Oficial Portuguesa. Com este intuito foram feitos esforços diplomáticos para melhorar as relações com tais países e foi criada a CPLP, de forma a manter as relações pós-coloniais.

Com este resumo aprendi diversos factos e curiosidades sobre a história e evolução da Política Externa Portuguesa, que me ajudaram na consolidação de bases para melhor compreender a Política Externa Portuguesa Contemporânea.

Keywords: Política Externa Portuguesa, Atlanticismo, Europeísmo, Lusofonia

Luísa Coimbra Pinto de Oliveira A68097