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Necessidades nutricionais do lactente

Por:   •  6/2/2018  •  4.100 Palavras (17 Páginas)  •  278 Visualizações

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Apologia da Amamentação

Apesar de todas as vantagens que amamentação trás, alguns estudos revelam que a mulher contemporânea tende a amamentar cada vez menos. Na verdade, o perfil do feminino e da família brasileira mudou, notadamente ao longo da década de 80, quando quase dobrou o número de unidades domésticas compostas por famílias chefiadas por mulheres. Em decorrência, houve um aumento expressivo da participação das mulheres no mercado de trabalho, fazendo desse um principal fator explicativo para o desmame (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2009).

Para reverter essa situação, várias ações têm sido propostas e implementadas por grupos internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), a Academia Americana de Pediatria e o Colégio Americano de Obstetrícia e Ginecologia18-20, e nacionais, tais como o Ministério da Saúde, o Instituto da Saúde de São Paulo, a Sociedade Brasileira de Pediatria, dentre outras. Essas ações incluem educação em amamentação, treinamento de profissionais de saúde e aconselhamento em amamentação, entre outras (ALMEIDA, 1999).

Nos últimos tempos, percebe-se que muitas foram às medidas tomadas pelo Ministério da Saúde para que o índice de mortalidade infantil diminuísse, tendo como prioridade o incentivo para que as mães amamentem seus filhos. Nas campanhas que percorrem todo o âmbito nacional, mulheres, em suas grandes maiorias famosas, procuram incentivar a prática do aleitamento materno até os dois anos de idade da criança ou mais, servindo como figuras de exemplo em termos de cuidado com seus filhos. Junto a isso, uma série de discursos é lançada nestas mesmas campanhas, apontando as vantagens dessa prática para a saúde do bebê. Nos últimos vinte anos, os estudos referentes à amamentação aumentaram no Brasil. Entretanto, a grande maioria manteve seu foco principal na saúde da criança, embora sejam consideradas também as vantagens da prática da amamentação natural para a saúde da mulher (BUENO e TERUYA, 2004).

Alimentos Complementares

Quando o bebê completa seis meses, a introdução de alimentos de uma forma, mas lenta e gradual, pois ele precisa receber outros alimentos que são complementares, e diariamente tomar água, porém ainda recebendo o leite materno que é insubstituível (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

A partir dos seis meses fazer ingerir alimentos complementares como de animal que é a carne (a vermelha de preferencia), que contém o ferro feijão lentilha, soja, ovo e também os vegetais se possível oferecer os, mas escuros como acelga, brócolis a couve e cereais integrais, arroz, milho, aveia os legumes batata, cenoura, beterraba, as frutas são ótimas também como a banana, laranja, goiaba, mamão, pera, maça, tubérculos, leguminosas e etc. De acordo com o hábito e horários alimentar da família, normalmente fazendo cinco refeições ao dia e se oferecendo o leite materno ainda três refeições ao dia. Com o tempo dar esses alimentos complementares citados, o ideal é que sejam os alimentos frescos e quando a criança sentir fome. Sempre utilizar a colher no caso de comidas, mas pastosas, e outros alimentos sempre cortando em pedacinhos pequenos ou desfiar e utilizar o copo quando ingerir líquidos. No decorrer, sempre estar diversificando os alimentos para oferecer a criança, sempre estimular a alimentação saldável, e não e aconselhável deixar a criança consumir refrigerantes, balas entre vários outras coisas industrializadas nos primeiros anos de vida da criança (MONTE e GIUGLIANI, 2004).

A fim de preservar uma boa alimentação para a criança é fato que devem ter um cuidado com a higiene dos alimentos na hora de manusear os mesmos manterem frescos, guardados em recipientes limpos e lavados para que evitem qualquer tipo de contaminação. Em caso de crianças doentes é preciso que estimule a mesma a se alimentar com alimentos preferidos e nunca forçar, diversificar para que a criança possa ingerir o alimento de forma correta e manter a amamentação (DIAS, et.al, 2010).

Amamentação nas Primeiras horas de vida

Referente: Pillegi et al, 2008

Desde 1989 a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a amamentação, pois este ato ajuda completamente no desenvolvimento adequado e saudável para o bebe e para a mãe na recuperação materna. Por isso é importante amamentar o recém-nascido na primeira hora de vida, este ato deve acontecer dentro da sala de parto mesmo, assim ajuda a mãe criar um vínculo com o bebê.

O aleitamento materno na primeira hora de vida ajuda o recém-nascido a estimula seus sentidos como o tato que através da pele a pele ajuda o bebe se senti tranquilo e confortável, já o olfato ajuda o bebe se familiariza com cheiro do leite materno e a audição o ajuda a ter uma segurança através dos sons de batimentos cardíacos da mãe. Este ato também ajuda a prevenir hemorragias e eliminar o mecônio prevenindo icterícia.

Porém no Brasil essa prática não é muito realizada, fatores como características domiciliares, gestacional, pré-natal e atenção hospitalar influenciam muito nessa baixa prática de amamentação nas primeiras horas de vida. Outro fator que também influência muito é os grandes números de partos cesárias, este tipo de parto vem crescendo muito no Brasil. Para realização desses partos é utilizado à analgesia e anestesia, geralmente essas drogas provocam uma sonolência na mãe e no bebê assim dificultando o aleitamento materno na primeira hora de vida. Tem que se levado em consideração também que a mãe pode não querer prática o ato na hora, pois ela pode esta cansada devido ao parto ou médico por receio do bebe vim a ter hipotermia e problemas metabólicos mandam o bebe direto para o berçário.

Algumas estatísticas apontam que muitas mortes de bebês no primeiro ano de vida no Brasil poderiam ser evitadas com a amamentação nas primeiras horas de vida. Mas essa ação de incentivo ao aleitamento materno deve começa desde pré-natal. Cabe aos profissionais da saúde acompanha essas mães desde pré-natal até o pós-parto, assim fornecendo o apoio e orientações para as mamães, e também incentivar este ato de aleitamento materno nas primeiras horas de vida. Sendo assim, o profissional da saúde assume um papel normatizado e regulador do aleitamento materno nas primeiras horas de vida, por isso ele deve utilizar seus conhecimentos e incentiva o ato.

Alergia a proteína do Leite de vaca

A Alergia a proteína do leite

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