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John Fitzgerald Kennedy

Por:   •  9/4/2018  •  2.221 Palavras (9 Páginas)  •  304 Visualizações

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passando a exercer influência em todo o mundo, tanto a nível econômico, como militar, tecnológico e cultural.

4. Contexto político-histórico

A Segunda Guerra Mundial aconteceu entre os anos de 1939 e 1945 e foi totalmente devastadora. Isso porque além de deixar mais de trinta milhões de feridos e mais de cinquenta milhões de mortos, a guerra teve um custo material superior a um bilhão e trezentos milhões de dólares (em valores de 1945, que eram mais valorizados do que atualmente).

Com o final da Segunda Guerra Mundial, o mundo estava dividido entre socialistas e capitalistas, liderados respectivamente por União Soviética e Estados Unidos. Pelo clima tenso e a perspectiva de um confronto nuclear no futuro, o mundo foi marcado pela incerteza e insegurança: a Guerra Fria, considerada a grande herança deixa para a humanidade da Segunda Guerra Mundial.

Para os Estados Unidos, o período do pós-Segunda Guerra Mundial foi um de paz e prosperidade. Os norte-americanos usaram o dinheiro que haviam economizado durante a Segunda Guerra Mundial para adquirir bens que não estavam disponíveis durante o conflito. Com o boom da economia, milhares de pessoas encontraram emprego nos Estados Unidos. Os norte-americanos estavam ganhando mais dinheiro e a nação tinha o mais alto padrão de vida de todo o mundo.

A sociedade norte-americana também estava mudando. A população dos Estados Unidos cresceu muito devido à alta taxa de natalidade: soldados retornando da guerra estabeleceram famílias e tiveram filhos. Os avanços na área da saúde também elevaram a expectativa de vida dos norte-americanos. Uma lei imposta em 1965 permitiu que mais asiáticos e latino-americanos imigrassem para o país.

Com o fim da ditadura em Cuba, foi implantada uma nova linha de governo. A revolução cubana modificou a estrutura econômica e social do país, causando certo incomodo no governo e nos investidores norte americanos. Reforma agrária, nacionalização dos bancos e das principais indústrias do país e o estabelecimento dos "tribunais revolucionários" geraram a reação dos Estados Unidos, que interpretaram a nova política cubana como de esquerda. O endurecimento tomou o lugar do diálogo, num clima de tensão que ocasionou com o rompimento das relações diplomáticas entre os dois países em 1961.

Apesar de não ter sido o idealizador dos planos, Kennedy é lembrado como o presidente em exercício na invasão da Baía dos Porcos e na crise dos Mísseis. Após assumir a Casa Branca, em janeiro de 1961, Kennedy deu sinal verde para o plano de invasão a Cuba, sob a condição de que não envolvesse presença americana direta em campo.

Depois de serem treinados na Guatemala, cerca de 1.400 cubanos exilados desembarcaram, em 17 de abril de 1961, nas praias da Baía dos Porcos, menos de 200 quilômetros ao sudeste de Havana. O objetivo final era deter o líder Fidel Castro e derrubar seu governo. A invasão foi um desastre completo por terra e pelo ar, visto que quatro pilotos morreram. O ataque surpresa em solo foi facilmente frustrado depois dos vazamentos desses planos para Cuba.

Houve combates por dois dias e saldo das fileiras invasoras foi de 1.189 prisioneiros e 107 mortos, contra as 161 vítimas fatais nas forças “castristas”. Tal ato ficou marcado como um dos maiores erros estratégicos dos EUA que acabou por garantir a permanência da Fidel Castro no controle de Cuba, assim dando sequência a sua revolução.

Em fevereiro, Washington apertou o embargo econômico contra Cuba, e a CIA continuou a elaborar planos anticastristas para desestabilizar o país. Diante disso, Fidel se voltou para Moscou a fim de garantir proteção. Não podendo tolerar a presença de um arsenal nuclear soviético a apenas 150 quilômetros do solo americano, Kennedy alertou sobre a possibilidade de um ataque iminente, se os armamentos não fossem removidos.

A Crise dos Mísseis atingiu seu ápice de tensão entre 14 e 27 de outubro, com pico no dia 22, quando Washington determinou um bloqueio naval a Cuba e a mobilização de 140 mil homens. Já Castro mobilizou um efetivo de 400 mil, no caso de uma invasão americana.

Sem consultar o líder cubano, em 28 de outubro, a Rússia recuou e concordou com a remoção dos mísseis, sob a condição de os Estados Unidos não invadirem Cuba. Também secretamente, Moscou negociou a retirada de mísseis americanos da Turquia.

5. Período de atuação política

John Fitzgerald Kennedy foi presidente dos Estados Unidos de 1961 a 1963. Durante o seu mandato, Kennedy ampliou o poder bélico americano e fortaleceu as alianças com seus principais aliados. Com isso altos recursos econômicos, militares e técnicos foram liberados para os países considerados em desenvolvimento. Um exemplo disso foi a Aliança para o Progresso, caracterizada pela liberação de empréstimos e investimentos muito altos para os países latino-americanos, isso fazia com que os Estados Unidos garantissem sua supremacia no continente americano.

Em 30 de janeiro de 1961, Kennedy fez seu primeiro pronunciamento oficial no Congresso. Em seu governo enfrentou além da miséria, a discriminação racial, o comunismo na América Latina, especialmente em Cuba, conflitos na África, guerras civis e compromissos de assistência com os países do sudeste da Ásia, a aceleração da corrida armamentista e a guerra fria entre Estados Unidos, União Soviética e China.

Em março de 1961 aprovou a formação do Corpo da Paz, chefiado por Robert Shriver, seu cunhado, formado por grupos voluntários norte-americanos, a serviço de nações menos desenvolvidas. Em abril, fracassa na tentativa de invasão de Cuba na Bahia dos Porcos. Em março de 1962 anuncia a retomada dos testes nucleares na atmosfera. Em julho de 1963 submete o projeto de lei dos direitos civis à aprovação do Congresso. O governo de Kennedy contou com várias estratégias e acontecimentos que ficam marcados na história dos Estados Unidos e do mundo.

Ainda, sob a ótica de alguns, acredita-se que seus discursos e não suas políticas estão entre suas realizações mais significativas. Embora se possa afirmar que ele colocou na agenda temas-chave da década de 1960, como as reformas sociais, foi seu sucessor, Lyndon Johnson, quem as implantou. Os especialistas divergem sobre se JFK teria sido tão hábil politicamente quanto Johnson para por em prática essa agenda, ou para avançar tanto em matéria de direitos civis e de cobertura médica.

Quando Kennedy foi assassinado, grande parte de suas iniciativas políticas ainda estava sendo discutida no Congresso. Tampouco será possível saber se Kennedy teria se atolado de forma tão

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