Como adquirir conhecimento por intermédio da experiência: John Stuart Mill

...

da igualdade entre os gêneros.

Dessa forma, as ideias de Mill tiveram uma grande contribuição para que as mulheres fossem inclusas nos trabalhos, mesmo que com menor remuneração que os homens, e também para que tivessem o direito ao ensino, tanto básico quanto superior.

Além disso, John Stuart Mill foi além dos modelos da física e mecânica que baseavam as ideias dos empiristas e associacionistas anteriores a ele. Combatendo a posição mecanicista do seu pai, John exerceu um papel extremamente importante na nova ciência da psicologia, sendo influenciado pelas descobertas da química.

Os químicos demonstraram, através do conceito de síntese, que a combinação resultante tem propriedades que não estão presentes em nenhum dos elementos que a compõem, como a combinação de hidrogênio e oxigênio, que produz a água. Da mesma forma, Mill percebeu que a mente exercia um papel ativo na associação de ideias para criar um conjunto maior ou diferente do que a soma dos elementos originais. Exemplo disso são as ideias complexas, estas são formadas a partir de ideias simples, mas possuem características não encontradas nestes elementos. Essa teoria da associação de ideias foi chamada por Mill de “química mental”.

Outra contribuição para a psicologia foi sua alegação da possibilidade de um estudo científico da mente. Essa afirmação foi muito significativa, pois outros filósofos, como Auguste Comte, negavam ser possível a utilização dos métodos científicos para examiná-la. Também foi precursor de um novo campo de estudos voltado para os fatores que influenciam o desenvolvimento da personalidade humana, o qual chamou de “etologia”.

Portanto, podemos concluir que John Stuart Mill foi um dos pensadores mais influentes do século XIX e suas contribuições foram de extrema importância, não só para a psicologia como ciência, como também para a promoção da igualdade.

Referências

Biografia de John Stuart Mill. Recuperado de http://www.e-biografias.net/john_stuart_mill/

Gontijo, F. B. (2010). Feminismo Genuíno. Recuperado de http://criticanarede.com/mulheres.html

Schultz, D. P. & Schultz, S. E. (2014). História da Psicologia Moderna, São Paulo, BR. Cengage Learning.