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Brasil e Japão Começaram Muito Cedo suas Ligações,

Por:   •  18/2/2018  •  4.193 Palavras (17 Páginas)  •  292 Visualizações

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sua cultura Esses imigrantes, vieram com o intuito de se enriquecer e voltar ao Japão, e como culturalmente lhes foi ensinado a economizar, apesar de ganharem pouco nas lavouras,pouparam seus dinheiros e no período de 1950, se espalharam para além do território paulista, não mais como empregados, mas como autônomos.Entretanto, pela Segunda Guerra Mundial, não voltaram ao seu país de origem, mas se convenceram da necessidade de preparar os filhos para ascender na sociedade brasileira. Para isso, boa parte saiu do campo para a cidade. Criando, a verdadeira cultura nipo-brasileira, a qual corresponde aos cidadãos brasileiros descendentes de japoneses e pessoas nascidas no Japão e radicadas no Brasil.

Neste momento também, os investimentos diretos externos nipo-brasileiroscomeçaram com a indústria de Pesca Taiyo, tendo sua sede em Santos, sendo seguida posteriormente por outras empresas comerciais financeiras, como: Canetas Pilot, Ajinimoto e Howa. No período de 1950 a 1963, o Brasil era um dos maiores investidores do Japão tendo 4,8% do total de exportações japonesas e 3,1% das importações. Foi onde a indústria têxtil cresceu, onde máquinas eram exportadas sem cobertura cambial,ocasionando mais empresas no país. Embora houve “força” na produção têxtil e nas outras vertentes citadas, o que produziumais destaque foi a Usina Siderúrgica de Minas Gerais e a Ishibrás, no setor de construção naval. Em relação a Usiminas, esta foi a maior proposta da década de 1950 entre Brasil e Japão, seu acordo foi assinado em junho de 1957. Passaram, portanto a terem não só ligações culturais e diplomáticas, mas também fortes interações econômicas.

De 1964 a 1979, foi uma fase de turbulências, conflitos e da dinamização da economia brasileira. Em agosto de 1961, o presidente Jânio Quadros renunciou seu cargo, o qual de início foi tomado pelos militares. Marechal Castelo Branco ficou no lugar de João Goulart, em abril de 1964. Pode-se dizer que a segunda metade da década de 1960, foi um período de retração das relações entre Japão e Brasil, com a política desregularizada e a redução da economia, levando o Brasil a ter uma queda de exportação e importação com o seu parceiro.

Enquanto Marechal Castelo Branco governava o país (1964 – 1967),houve um aumento de investimento americano, este procurou se aliar aos Estados Unidos para obter um mecanismo de segurança maior, onde também foi promulgada uma nova lei, a qual permitia que empresas investissem no Brasil, com juros e taxas extremamente baixas, tendo uma faixa de crédito privilegiada. Pela facilidade da nova lei e pela interação de empresas internacionais, foi geradauma maior rentabilidade para estas, deste modo passaram a comprar as nacionais. O setor de bens duráveis, como eletrodomésticos e automóveis, era considerada a melhor economia e o que “segurava as pontas” do país.

Decorrido o crescimento no setor de bens duráveis, a partir de 1967 a 1970, houve uma expansão de investimentos diretos externos no país, os valores passavam de US$ 11,4 milhões para mais deUS$ 4,5 bilhões. As aplicações eramfocadas somente nos bens de consumos duráveis, consequentemente o Brasil precisou importar dos investidores internacionais, os bens de consumo de capital e insumos básicos para se ter uma igualdade na taxa de crescimento que na época era de 29,5% e 33,7%.Por decorrer dessa falha de produção e importação, em 1973, havia sinais de esgotamento que permitiam as baixas taxas, como: pressões inflacionárias decorrentes da economia internacional, escassez da mão-de-obra, elevação salarial. Junto a esses fatores ainda se soma a crise do petróleo, que se deu no começo da década de 1970 com o término da Segunda Guerra Mundial, quando havia começado a alta produção de automóveis (bens duráveis), porém com a grande repercussão do petróleo e o problema de não ser renovável, esse material fóssil começou a ter um aumento, e em menos de três meses subiu 400% seu valor.

O Brasil se encontrava com a política e a economia interna deficiente, o mundo também estava no momento pós-segunda guerra, onde havia alterações nos preços e no mercado de produtos, o que conduzia á crises econômicas, mesmo com alguns investimentos. Pode-se dizer que, isso influenciou também a cultura nipônica, já era certo que esta, não voltaria ao país pelo momento de retração, portanto passaram a investir no Brasil principalmente, onde mais se aglomeravam, na região de Mogi das Cruzes. Nesse momento, aqueles que haviam se dedicado ás propriedades rurais, trouxeram uma nova forma de plantio, segundo Hirata (2006, p. 06), a agricultura deixou de der monocultura e de subsistência, passando a utilizar mais tecnologia Já aqueles que escolheram, a cidade, criaram pastelarias, barbearias, entre outros.

.Em 1974 com a mudança de governo para Ernesto Geisel, o Brasil procurou resolver seus problemas com o II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND).Logo no começo do governo de Geisel houve um agravamento da situação econômica que era dada por conta do alto nível da demanda de produtos e uma alta inflação, que estava sendo contida pelo rápido crescimento da produtividade e do baixo nível salarial. O país dependia de investimentos externos que ajudassem na política e na economia, o quepoderia auxiliar a sustentar a política de crescimento do governo, servida para saldar dívidas e financiamentos. Foi nesse plano econômico que surgiu o II Plano Nacional de Desenvolvimento, o qual tinha como objetivo colocar o Brasil em um nível industrial e tecnológico superior.

Esse plano também almejava favorecer as empresas nacionais, dando apoio e capacitando-as para empreendimentos de grande porte.A proposta do II PND era de equilibrar a balança de pagamentos, pois as importações de insumos básicos e petróleo eram culpadas pelo desequilíbrio na indústria. Mas o plano não deu certo, pois exigia muitos gastos vultosos e um longo tempo de maturação que acabou não eliminando os problemas da balança de pagamentos, só agravou ainda mais a situação, deixando uma dívida externa que era de US$12,6 bilhões no início (1973) e passou para US$43,5 bilhões ao final de 1978, com um acréscimo de 345%.Todavia, o II PND não foi de todo ruim, pois proporcionou um investimento maior dos japoneses no Brasil, com operações de grande porte que eram baseadas na associação de empresas estatais brasileiras e empresas estatais japonesas, contando com o apoio do Japão na economia em seus diversos fatores.

Fazendo-se uma análise dos investimentos diretos externos do Japão no Brasil se vê o interesse na parte de:

• Têxtil, tinham interesses em manter empresas no Brasil;

• Dependência

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