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Teoria da Comunicação II

Por:   •  27/2/2018  •  1.226 Palavras (5 Páginas)  •  321 Visualizações

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Os Integrados norte-americanos falam de democratização cultural sem questionar o contexto da mídia, fazendo uma apologia técnica para buscar seu melhor aproveitamento. Os Apocalípticos alemães falam da comercialização da indústria da cultura, sem diferenciar o bem cultural de outros bens materiais fazendo uma denûnica pessimista e ideológica da prática da mídia. Os integrados são representados pelo mito do super-homem "Assim falava Zaratrusta" de Frederico Nietesche, cuja tradição filosófica sustenta a superação humana pela crítica.

Exemplo: Mito do super-homem = idolatrar uma figura social por atitudes sem muita importância na vida da sociedade, atitudes que não a afetam. Ex.: Thor Batista fazendo comprar no shopping. Notícias que só tem relevância por ser filho de um dos homens mais ricos do país.

4) Porque o mito de massa é uma vacina ideológica para o semiólogo Roland Barthes, apresentando dois casos recentes distintos na idolatria brasileira.

Mito de massa é a mídia que cria e se apropria do discurso mítico de todas as culturas. Ele possui uma fala que tem 4 princípios: Situacionismo, Descontextualização, Modismo (Ciclos de manias de consumo) e a Vacina Ideológica. Esta ultima, é o anti-virus do sistema. Não há mito à esquerda do sistema, pois os mitos da esquerda são vacinados.

Para o semiólogo Roland Barthes, o mito hoje é uma fala midiatizada (criada e se apropriada) com uma vacina ideológica, pois incorpora o discurso perigoso/ameaçador/de ruptura social e cultural diluindo-o com o situacionismo, descontextualizado e modista, em que a única ideologia é a de mercadoria cultural da mídia (consumo, hedoismo e fetichismo).

Exemplo:

Che Guevara: mídia que se apropriou

John Lennon: mídia que se criou

5) Relacione celebridades reconhecidas e passageiras ao conceito de Edgar Morin de "Novos Olimpiados" demonstrando uma semelhança e uma diferença.

Hoje a relação mídia e sociedade à origem e o tipo cultural denominado cultura de massa. A Cultura de Massa relaciona seus ídolos como universo mítico, denominando-as "Novos Olimpianos" por serem entidades sociais destacadas, mas mortais e humanos. Sem caráter de relevo social e cultural é a base de sua mitificação porém suas atitudes e comportamentos no modo de viver humanizando-os e gerando a identificação afetiva como base imaginária de laços sociais e pessoais. Aproveitando-se do noticiário em seu sensacionalismo (FAIT-DIVERS = escândalos jornalísticos) em torno dos escandalos e ecxcentricidades, tais "personalidades atraentes", servem de modelo identitário, por isso as celebridades agem de forma profissional dentro deste univérso mítico: vivem como famosos e/ou com os famosos. Assim, os "Novos Olimpianos" resultam do encontro da idolatria por seu reconhecimento social com a excentricidade da vida cotidiana.

Os ídolos atuais são pessoas acima da média pelo reconhecimento social (nível de realidade) e suas atitudes e comportamentos, como modo de vida, representam a identificação afetiva de seus fãs (nível imaginário). O que mais interessa o público é a vida privada do ídolo, pois assim o torna mais humano e próximo de seus fãs. Há o comércio da fofoca das personalidades atraentes que as celebridades desenvolvem profissionalmente.

Um exemplo de comércio de fofoca são os sites que explicitam a vida das celebridade, como o site "Ego" e o blogueiro "Hugo Gloss". Eles comentam sobre a vida de ídolos atuais como Neymar, Obama, Beyoncé, etc. Tanto as celebridades reconhecidas quanto as passageiras, baseam-se na relação entre o espírito de uma época e as expressões culturais. Mesmo não tempo o mesmo tempo e valor midiático, algumas personalidades continuam tendo seus fãs e imagem à preservar.

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