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PROJETO DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE VENDAS

Por:   •  7/5/2018  •  2.492 Palavras (10 Páginas)  •  284 Visualizações

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com que o mercado de produtos usados aumentasse no Brasil. As vendas de carros novos caíram, mas de usados aumentaram desde o início de 2015:

FIGURA 1 - Variação de vendas desde janeiro/2015 – Revista Exame

Este modelo de negócio já faz sucesso nos Estados Unidos e na Europa, no no Brasil existe apenas na região sudeste. A empresa que atua nesta região afirma que cresce entre 30% e 50% ao mês.

Na região Sul este projeto é inovador e as capitais dos três estados estão entre as doze melhores para investir segundo a revista Exame.

3 DESCRIÇÃO DO SERVIÇO

Através do site ou aplicativo mobile, o cliente, entenda-se, pessoa física proprietário do veículo, acessa os meios eletrônicos disponíveis, insere seus dados de forma rápida e segura e os dados do veículo, tais como, ano, modelo, cor, quilometragem, avarias, entre outras informações. É realizado um agendamento de dia e horário para vistoria em uma das lojas físicas situadas nas cidades já mencionadas. Ao chegar em uma das nossas lojas o carro é vistoriado, avaliado e, caso concorde com avaliação, a empresa oferece via sistema integrado, para mais de 500 lojistas cadastrados, onde eles imediatamente iniciam as ofertas de preço para compra.

A inspeção do veículo é feita em 30 minutos e confere 150 itens. Para que a avaliação ocorra em tão pouco tempo, a empresa utilizará um aplicativo, a ser desenvolvido, que guia o avaliador de forma inteligente por todos os pontos importantes do carro. As fotos do veículo são feitas já neste processo.

A estimativa que todo esse processo desde a chegada do cliente até o recebimento da proposta não seja maior que uma hora e também que o veículo receberá em torno de 20 propostas de compra.

Se o cliente aceitar o lance oferecido, deve ir ao cartório para assinar o documento de transferência do carro e voltar à loja onde foi realizada a vistoria com o documento em mãos para receber o depósito via TED bancária. O automóvel então passará para o nome da Fast Car para só então ser vendido para a concessionária, o que reduz a burocracia.

4 ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS

A estratégia competitiva da empresa foi realizada pela matriz SWOT pois trata-se de um sistema simples de analise que visa verificar a posição estratégica da futura empresa.

4.1 MATRIZ SWOT

FIGURA 2 – Análise SWOT

Ações para Pontos Fracos:

• Falta de pessoal qualificado: capacitar os funcionários adequadamente com treinamentos teóricos e práticos;

• Equipe reduzida: aumentar a equipe conforme o negócio for aumentando;

• Pouca expertise em compra e venda de veículos por parte dos sócios: incluir na equipe de sócios alguém que tenha conhecimento e vivência no mercado.

Ações para Ameaças:

• Concorrência: trabalhar com o diferencial do aplicativo para minimizar a concorrência;

• Novas tecnologias: manter pesquisas sobre novas tecnologias que possam ser aplicadas ao negócio para não perder competitividade;

• Falta de recursos para despesas fixas e variáveis: buscar alternativa de invetimento para start up para não haver problemas de recursos iniciais.

5 CENÁRIOS

Nos últimos tempos, o mercado automotivo tem sofrido drasticamente os efeitos da severa crise econômica e política que atinge o Brasil. Como todos nós temos acompanhado, as vendas e a produção de veículos estão em queda e os estoques ainda continuam elevados. Diante desse cenário, surgem as questões: Será que já atingimos o fundo do poço? Será que 2017 pode ser o ano da virada? Quando voltará o crescimento?

Para discutir esses pontos e analisar possíveis alternativas, recentemente foi realizado em São Paulo o importante evento “Workshop Planejamento Automotivo 2017“, promovido pelo Automotive Business (especializado em negócios e relacionamento na indústria automotiva). As palestras foram ministradas por notáveis nomes do setor, e ocorreram painéis de debates com a presença de dirigentes responsáveis por diversas áreas nas grandes marcas.

Em resumo, as principais expectativas apontam no sentido de que estamos nas proximidades dos patamares mais baixos de vendas e produção, que tendem a se estabilizar no curto prazo. A partir de 2017, é projetado um tímido início da retomada, que tende a crescer de forma lenta e gradual nos próximos anos.

Para que esse cenário se concretize, espera-se que haja definições na política (especialmente em relação ao mandato presidencial). Além disso, será necessária a confirmação do otimismo quanto às medidas da equipe econômica, principalmente voltadas ao controle da inflação, limitação de gastos governamentais e redução dos juros.

Adicionalmente, começa a ser observada uma reversão na tendência de queda da confiança por parte de empresários e consumidores. Mas é importante que também haja uma interrupção do aumento do desemprego e da queda da renda dos consumidores.

Analisando o panorama completo, o consenso é de que todas as possíveis melhoras deverão ocorrer bem lentamente. Para ilustrar, existem expectativas de que os níveis recordes de vendas, ocorridos em anos passados, somente poderão ser atingidos novamente entre os anos de 2023 a 2025. Dessa forma, fica clara a extensão da crise e como ela tende a trazer impactos por muito tempo ainda.

Em relação aos carros em si, observa-se que têm havido importantes mudanças no comportamento dos consumidores, especialmente comprando menos veículos das tradicionais “4 marcas grandes” (GM, Volkswagen, Fiat e Ford). Por isso, outras fabricantes têm avançado, como Hyundai, Toyota e Honda e é bastante provável que esse movimento continue.

Outro aspecto é o de que ainda deverá ocorrer uma migração das compras entre os segmentos, sendo que os principais beneficiários deverão ser os SUVs (principalmente compactos) e as picapes, que estão com muitas novidades.

Adicionalmente,

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