O Projeto Interdisciplinar IV
Por: kamys17 • 18/6/2018 • 6.482 Palavras (26 Páginas) • 331 Visualizações
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A forma como os proprietários do estabelecimento gerenciam pessoas e conflitos estarão no capítulo Dinâmica de Relações Interpessoais, os processos de gerenciamento de comunicação serão descritos no capítulo Composto de Comunicação e uma proposta de Pesquisa de Mercado será planejada no capítulo de mesmo nome.
DESCRIÇÃO DA EMPRESA
Denominação
Nome fantasia: The Pod SP.
Proprietários: João Paulo Labonia Gonçalves e Felipe Tosi.
Endereço eletrônico: www.thepodsp.com.br
Logradouro: Rua Dante Carraro, 94 – Pinheiros – São Paulo, SP.
Natureza e Ramo de Atuação
Debutante no setor de hospedagem, está ativo desde janeiro de 2016 oferecendo serviços como “hostel”, uma espécie de acomodação que se caracteriza pelos preços convidativos e pela socialização dos hóspedes, onde cada hóspede aluga uma cama ou beliche - neste caso, um casulo (“pod”) num dormitório compartilhado, assim também sendo área em comum o banheiro e a cozinha. Os quartos são misturados entre sexos e não possui dormitórios privados.
Serviço
Pelo site, o The Pod SP vende um conceito paradoxal de hospedagem, que une “o melhor de um hostel” com uma “privacidade sem igual na hora de dormir”, sugerindo que durante o dia os hóspedes contam troca de experiências em áreas comuns do estabelecimento e à noite um “pod” privativo – “camas-cápsulas” individuais que contam com tomadas, iluminação e uma cortina.
Há também um bar dentro da recepção onde vende bebidas em geral.
Produtos Oferecidos
Quarto compartilhado com 6, 10 ou 12 pessoas, serviço de impressão, lavanderia, água, refrigerantes e cervejas.
Cortesias da casa: mesa de bilhar e internet wireless.
4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
A Dinâmica das Relações Interpessoais é um dos mais valiosos pilares nas organizações/instituições/empresas. Essa ciência permite levantar como as pessoas se relacionam com a organização e entre elas mesmas, estudando as melhores ações para permitir o sucesso do sistema organizacional no ambiente do trabalho.
Segundo Ferreira, Reis e Pereira (1997), três aspectos configuram a atividade organizacional: a estrutura, a tecnologia e o comportamento.
A estrutura se refere à hierarquia administrativa e a maneira que é organizada a comunicação dos objetivos, da missão e das políticas organizacionais. A tecnologia, aos processos e aos equipamentos envolvidos nas tarefas do trabalho. O comportamento, que é verificado ao se estudar as formas como ocorrem as relações interpessoais na empresa.
Toda a estrutura só terá um embasamento fértil se for sustentado pelo conhecimento (saber fazer), pelas habilidades (fazer) e pelas atitudes (querer fazer), garantindo assim, um sucesso da empresa.
As atividades deste capítulo analisam a gestão de pessoas no The Pod SP, verificando qual teoria motivacional se encaixa nas relações existentes na organização, isto é, de acordo com o que foi observado, qual entre os autores estudados tem seu pensamento aplicado nas práticas da empresa em relação às pessoas.
Ainda é verificado se os líderes do The Pod SP são democráticos ou autocráticos, se dão feedback* aos colaboradores e se administram conflitos de maneira a otimizar o trabalho em grupo.
4.1 – Gestão de Pessoas no The Pod SP
O desenvolvimento de relações positivas é um dos papéis que um líder deve ter dentro da organização. O líder precisa ser um facilitador das relações e responsável pelo alcance das metas do grupo, e não o contrário. As metas do líder devem ser as mesmas que da equipe.
A prescrição do cargo do funcionário não caracteriza o exercício de liderança. Bem observado por Fiorelli (2004), a influência da liderança ocorre em decorrência de estímulos consequentes a normas, sobre os quais o profissional pouco tem como atuar durante o exercício da atividade.
Analisando a gestão de Paulo Labonia Gonçalves e Felipe Tosi, é possível encontrar falhas bastante evidentes no processo liderança-liderado nos seguintes âmbitos comportamentais:
- expansividade: é importante que os líderes promovam ações que envolvam contatos pessoais. Felipe se posiciona de maneira tímida, resumindo suas ações a saudações simples aos seus colaboradores e assuntos de interesse comercial do estabelecimento. João, nem cumprimenta seus funcionários ao chegar e o único contato pessoal que possui é com a funcionária mulher que trabalha ali – contato pessoal inclusive que beira questões de ética. Um primeiro passo possível para melhorar poderia ser um interesse maior pelos interesses pessoais de cada colaborador;
- inteligência: os líderes devem aprender (de preferência rapidamente) e compreender (com habilidade) as situações e participar ativamente nas soluções dos problemas. É bastante difícil considerar a liderança de um lugar sem inteligência, todavia, durante a análise pode-se observar um grande problema com o sistema de pagamentos por mais de três vezes e nenhuma atitude foi tomada. O problema, tão latente, faz os funcionários entrarem em desacordo e foi percebido até por hóspedes. Esse tipo de problema pode inclusive gerar constrangimento para consumidores, seria de extrema urgência um coach* de uso do sistema por técnicos;
- estabilidade emocional: os líderes devem atuar com um fator de equilíbrio nos momentos adequados. Foi presenciado um momento em que um hóspede foi questionar alterações suspeitas no valor de sua conta ao sócio do hostel e João respondeu com um choro copioso, alegando estar com problemas conjugais. Nenhum funcionário deve ir trabalhar com tais instabilidades emocionais, algo que é bem inferior à falta de motivação. Neste caso, o cliente duvidou da idoneidade da empresa;
- entusiasmo: o líder deve transmitir à equipe suas expressões e sentimentos positivos no trabalho. No caso do The Pod SP, as expressões positivas do ambiente de trabalho basicamente provêm dos hóspedes e não do staff*. Os líderes poderiam exaltar as regalias que oferecem aos funcionários
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