Técnicas de pesquisa e níveis de complexidade dos métodos

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conducente à Tese de Doutorado ou Pós-Doutorado para o pesquisador que tenha grande domínio do Tema/Referente. Não é recomendado em monografias e somente em casos muito especiais ele deve ser usado em Dissertações de Mestrado.

O Método Comparativo consiste em pesquisar dois ou mais fenômenos ao mesmo tempo ou ao longo de um tempo e, cotejando-os entre si, neles identificar e privilegiar as semelhanças, considerando as diferenças. Quando se opera a comparação na mesma época diz-se Método Comparativo Sincrônico e quando abrangendo em épocas distantes do tempo diz-se Método Comparativo Diacrônico. Tal método é utilizado nas diversas Ciências e inclusive em trabalhos dedicados ao estudo das artes. Mas, quando este Método é carregado para o campo da Pesquisa Jurídica, ele assume características muito próprias e passa a ter um Conceito Operacional especificamente complexo e a deter uma denominação própria: Direito Comparado. Segundo o professor J. Cretella Junior, Direito Comparado é o Método de investigação jurídica que confronta institutos jurídicos, direitos, ramos do direito e sistemas jurídicos. A experiência na Pesquisa Jurídica acadêmica recomenda a utilização deste método somente para investigação conducentes à Tese de Doutorado, Relatório de Pós-Doutorado e, rara e cautelosamente, em dissertação de Mestrado.

O Método Sistêmico, considerando o Conceito Operacional simples e objetivo antes apresentado, pode, segundo alguns, ser utilizado em qualquer dos tipos de produto acadêmico a gerar em Pesquisa Científica, desde que o investigador tenha as fontes seguras disponíveis e domine todo o fenômeno que vai descrever. Sem dúvida, o Relato da Pesquisa deverá explicitar com clareza e precisão todo paradigma: entrada – processamento – saída/produto – feed-back/realimentação – restrições e favorecedores – ambiente. Portanto, é recomendado que o uso deste Método em pesquisas conducentes a Monografias ou a Dissertações de Mestrado ou a Artigos ou Ensaios, seja exclusivamente para os casos nos quais o investigador tenha como Referente um fenômeno de circunscrição reduzida. Em virtude disso, nota-se que os fenômenos jurídicos não costumam se apresentar em circunscrições reduzidas, consequentemente, é importante ter cuidado com o uso do Método Sistêmico na Pesquisa Jurídica.