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TCC Turma 2013

Por:   •  22/1/2018  •  2.301 Palavras (10 Páginas)  •  224 Visualizações

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9) Encaminhamentos: Fórum Eleitoral do município de Alto Paraná – PR.

10) Avaliação do acadêmico acerca da execução do instrumental Entrevista/Atendimento Individual tendo como base os apontamentos presentes no texto “A entrevista nos processos de trabalho do assistente social” das autoras Alzira Maria Baptista Lewgoy e Esalba Carvalho Silveira.

De acordo com o texto discutido em sala a entrevista é um dos instrumentos mais utilizados pelos assistentes sociais, uma atividade profissional com objetivos a serem alcançados. A entrevista como outros instrumentos exige um rito para o seu desenvolvimento que é chamado de etapas, sendo o planejamento a primeira onde o assistente social vai planejar dar clareza e precisão a própria ação. A segunda parte da entrevista é a execução propriamente dita, coleta de dados ou focalização, do contrato, da síntese, e da avaliação. A terceira etapa é a do registro que se fundamenta no direito do usuário em ter a evolução do seu atendimento documentado e no acesso aos dados registrados, sendo este intransferível, o registro pode contribuir também para a integralidade do atendimento e compartilhar o conhecimento aos demais trabalhadores da instituição. O profissional tem que ser claro para que o usuário entenda, e atender preceitos do código de ética profissional.

Para a realização da entrevista são utilizadas algumas técnicas também, que servem como reflexões e sugestões para abordar uma entrevista, sendo elas: acolhimento, questionamento, reflexão, clarificação, exploração ou aprofundamento, silêncio sensível, apropriação do conhecimento, síntese integradora. A autora diz no texto que é importante seguir as etapas e técnicas da entrevista, mas alega também que o assistente social não deve trabalhar com modelos prontos e sim que saber escutar o usuário é essencial.

Ao observar a assistente social percebemos que ela não seguia um modelo pronto, e a todo tempo durante o atendimento individual ela fazia anotações seguindo assim basicamente o que foi proposto pela autora no texto, ela questionou e ouviu tudo o que o usuário disse com muita atenção, ela atendeu o usuário em sua sala com a porta fechada, sem interrupções, de acordo com o texto o tempo para a realização da entrevista é de 30 a 45 minutos, a assistente social realizou em 23 minutos não atendendo o tempo estimado.

III – VISITA DOMICILIAR

1) Data: 08/11/2012

2) Nome (iniciais): M. G. R. O.

3) Contato (endereço/telefone): Rua José Pena, 670 Centro Santo Antônio do Caiuá – PR.

4) Objetivos da Visita: Recadastrar o Bolsa Família.

5) Relato da Visita: A visita domiciliar foi realizada com o objetivo de atualizar o cadastro do bolsa família, na visita a usuária relatou que sofre de depressão e faz uso de medicamentos controlados, a proprietária da casa é sua mãe, na residência moram ela a mãe e duas crianças uma de 11 anos e outra de 14. A mãe da usuária é idosa e tem problemas de saúde devido a esses problemas de saúde requer cuidados constantes o que impossibilita a usuária ter um emprego, a única fonte de renda da família é a pensão que a senhora idosa recebe.

6) Encaminhamentos: A usuária foi orientada a procurar o CRAS para que saiba a partir de quando o beneficio estará a sua disposição.

7) Avaliação do acadêmico acerca da execução do instrumental Visita Domiciliar tendo como base os apontamentos presentes no texto “A visita domiciliar como instrumento de apreensão da realidade social” da autora Silvana Dóris Perin.

Seguindo as discussões em sala sobre o texto estudado “A Visita Domiciliar como instrumento de apreensão da realidade social” da autora Silvana Doris Perin, que nos apresenta a visita domiciliar como instrumento a ser utilizado enquanto uma opção metodológica, que nos mostra uma abordagem específica para apreensão da realidade social.

O profissional ao intervir junto aos sujeitos deve buscar os meios necessários a esse fim e no arcabouço ético e político do serviço social.

Antigamente a visita domiciliar se aplicava como foco de vigilância, higienização da família, fiscalização do Estado, no decorrer dos anos com a construção da identidade do Serviço Social no Brasil foi redimensionada.

Atualmente a utilização da visita domiciliar como instrumento do trabalho do assistente social, embora seu histórico conservador, tem em seu projeto ético-político profissional uma nova dimensão.

A visita domiciliar só será realizada se o profissional achar necessário de acordo com a demanda, a opção pela visita domiciliar se depara com limites e possibilidades inerentes a sua utilização, os limites dão conta do fato do profissional não conseguir previamente identificar rotinas da família que possam impedir a efetividade da visita domiciliar, já as possibilidades inerentes a visita domiciliar, são mais atraentes que seus limites, quando buscamos o contato direto com a vida dos sujeitos nos é permitido conhecer de modo mais apurado suas dificuldades angústias, suas relações intrafamiliares, como se estabelece a convivência comunitária, seu modo de vida em sua casa, e em sua rotina.

O profissional que for realizar a visita domiciliar deve inicialmente explicar ao sujeito os motivos que levam a efetuar a visitação, colocando-se a disposição do anfitrião para que ele concorde com a entrada do profissional na residência, é preciso identificar a realidade exatamente como ela se apresenta, levando em conta as condições sociais e culturais.

A visita domiciliar se constitui em um instrumento e possui duas técnicas fundamentais que são a entrevista e observação. Cabe ao profissional se deve ser agendado ou não a visita, é preciso considerar o tempo gasto na entrevista e a disponibilidade do usuário. O cidadão possui o direito de aceitar ou não a entrada do profissional em sua casa, através disso cabe ao profissional estabelecer vínculos, a visita deve ser realizada a favor do sujeito, em prol da concessão de seus direitos.

A intervenção por meio da visita aproxima o profissional do usuário, esse se sente mais seguro quando está em seu meio, construção de um vínculo mínimo, a visita domiciliar que pode e deve ser utilizado por outros profissionais, não é de utilização exclusiva do assistente social e tão pouco deve ser, mas certamente este

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