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RESENHA SOBRE A EQUIDADE DE GENERO EM EMPRESAS

Por:   •  16/7/2018  •  1.415 Palavras (6 Páginas)  •  367 Visualizações

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Algumas práticas de inclusão são descritas no artigo "Gerenciando a diversidade cultural: experiências de empresas brasileiras" da autora Maria Fleury na "Revista de Administração de Empresas" de Jul./Set. 2000. Mais precisamente na página 23 dessa revista ela cita: o recrutamento de mais mulheres para balancear o corpo de empregados de uma empresa, políticas de treinamento para conscientização das diferenças culturais dentro das empresas e projetos de comunicação interna com o objetivo de divulgar a diversidade a todos empregados. Outra solução abordada por Camila Morsch na entrevista "O debate sobre a inclusão de minorias ainda não foi feito no mercado de Saúde" para a Edição 26 da Revista Diagnóstico seriam as cotas, pois segundo ela: Precisamos de mecanismos como as cotas, pois se deixarmos que as coisas aconteçam naturalmente, por mais que a mulher se qualifique, estude e se esforce para cuidar bem da família e, ao mesmo tempo, ser uma boa profissional, ela não será escolhida.

Nós, Marcelo e Pedro, acadêmicos do curso de direito da PUC Minas, achamos a avaliação feita por Camila bem pertinente e exata se avaliada no contexto atual brasileiro. A mulher ainda sofre muito preconceito no ambiente de trabalho e é tratada de modo pejorativo quando se propõe a realizar tarefas com alto nível de complexidade, sendo assim posta de lado para atividades secundárias. Além disso, Camila ressalta em seu artigo a importância e os privilégios de se ter mulheres na empresa, uma vez que elas são significantes até mesmo na questão financeira empresarial, embora conclua que não é só por uma questão puramente econômica que as empresas devam ter mulheres, mas sim por uma questão de direito destas de serem avaliadas e testadas em igualdade com os homens. Isso fica bem claro quando ela diz “Temos de construir o diálogo entre os dois discursos – o econômico e o de defesa de direitos – e os agentes que tradicionalmente os representam.”, uma vez que para ela a economia e a defesa de direitos devem estar sempre juntas. Esse destaque para a importância econômica de se ter mulheres nas empresas é muito essencial, pois quando se trata de vendas e lucro as empresas conseguem achar soluções benéficas a elas e, nesse caso, as mulheres seriam tratadas de maneira mais importante, já que trariam lucro para as empresas. A fim de ratificar o artigo de Camila Morsch, Tania Tait, no artigo "Uma análise da situação da mulher brasileira" para o site “Gazeta do Povo”, concluiu que no Brasil há uma contradição bastante evidente na situação da mulher brasileira no mercado de trabalho. Enquanto as mulheres conquistam uma série de direitos e buscam maiores especializações a capacitações, há no país um machismo cultural que coloca a mulher em posição inferior impedindo dessa maneira o progresso feminino nas empresas, sintetizando assim a idéia central do artigo de Camila e sua posição sustentada. Concluímos, portanto, com a realização desta resenha que é de extrema necessidade ajudar as mulheres para que elas atinjam igualdade no mercado de trabalho, já que a igualdade proposta pela constituição é, muitas das vezes, apenas teórica, tornando a vida dos prejudicados bastante degradante. Também foi útil a realização deste trabalho, pois mecanismos que promovem maior igualdade, como o marco regulatório, se destacaram por nós que não tínhamos conhecimento destes, assim podendo contribuir a partir de agora para uma maior equidade de gênero em nossas futuras vivências

Referências

INSTITUTO ETHOS. Equidade de gênero nas empresas: por uma economia mais inteligente e por direito. Disponível em

. Acessado em: 19 de março de 2017.

GAZETA DO POVO. Uma análise da situação da mulher brasileira. Disponível em . Acessado em: 19 de março de 2017.

LINKEDIN. Camila Morsch. Disponível em . Acessado em: 19 de março de 2017.

FLEURY, Maria Tereza Leme. Gerenciando a diversidade cultural: experiências de empresas Brasileiras. Rev. adm. empres. [online]. 2000, vol.40, n.3, pp.18-25.

DIAGNÓSTICO. O debate sobre a inclusão de minorias ainda não foi feito no mercado de Saúde. . Acessado em: 19 de março de 2017.

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