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RESENHA CRITICA SOCIOLOGIA

Por:   •  17/9/2018  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  273 Visualizações

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O filme, em seu bojo, deixa clara a questão da exploração de territórios, vez que, ao longo de sua narrativa, faz-se notar que a aldeia era localizada em locação de extração de ouro. O longa, também abarca questões de identidade

com a do piloto de natureza indígena que decide abandonar a sociedade e ir morar com os índios. Por fim, a questão ideológica, talvez mais abordada, que é a imposição da religião a todo custo.

É latente os discursos religiosos sugerindo uma explicação única de origem do mundo e de seus valores, tratando de uma metáfora muito presente no filme, que é a da perda da pureza e inocência original e a imposição dos valores mercantis em culturas que lhes são alheias.

O filme é uma verdadeira lição de antropologia, pois além de apontar alguns erros comuns no envio dos missionários para povos não alcançados, como falta de conhecimento sobre eles, falta de preparo em lidar com as diferenças socioculturais e falta de amparo psicológico para lidar com a solidão, também toca no assunto sensível sobre a forma de dialogar com as missões católicas.

A sensação que se tem é a de que, a imposição e intolerância reinam sobre os indivíduos desde os mais remotos tempos até a atualidade. A sociedade, sempre encontra nas minorias oportunidades de transformá-las em massas de manobra. Tentam silenciar culturas inteiras impondo aquilo que vê como padrão certo de vida, seja religioso, moral ou financeiro.

Por derradeiro, o filme me fez rememorar uma frase na qual fora me dita há muito tempo por um Sacerdote, a de que: “Deus não se empurra goela abaixo”. Deste modo, as diretrizes do longa metragem nos faz, mais uma vez, reafirmar que, não existe religião melhor ou pior do que a outra e, dia a dia, temos que evitar o julgamento demasiado das demais religiões, vez que vivemos em uma nação plural, onde, as diferenças, por mais ínfimas que sejam, merecem serem respeitadas, sob pena de adentrarmos em um arcabouço cultural e religioso completamente vazio.

“O amor é a única revolução verdadeira. A única revolução verdadeira, é o amor”. (CRUZ, Tico Santa).

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