O Caso dos Denunciantes Invejosos
Por: eduardamaia17 • 7/3/2018 • 889 Palavras (4 Páginas) • 261 Visualizações
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dignidade e igualdade, não poderemos seguir leis, devendo então, agir como cidadãos. Concluindo, em seu pensamento, os Denunciantes devem ser punidos, assim como as autoridades, por apoiarem essas “más intenções”.
• Prof Wendelin
Diz ele, que quem determina a “verdade” é o juiz, e que, portanto, sua opinião e de seus colegas não passam apenas de vontades, desejos. Complementa ainda que o Juiz deve pensar na utilidade social de sua decisão e, como as vítimas desse regime não poderão ser “resgatadas”, não há necessidade alguma de punir os Denunciantes.
• Profª Sting
A professora critica o fato da mulher ser tratada como inferior em relação ao homem, e expõe uma história de que, certa vez, o amante de uma mulher denunciou seu marido por não ter avisado a perda dos documentos. Nessa crítica, ela indaga: Por que a mulher tinha um amante? E complementa que, possivelmente, por ser maltratada pelo seu homem.
Com finalidade de proteger a mulher, ela cita duas propostas. A primeira condena, através de uma Declaração, a opressão aos seres humanos, homens e mulheres em geral. E, por segundo, fazer uma reforma jurídica, excluindo a dominação do homem sobre a mulher.
• Prof Satene
Discorda da professora Sting, pois esta envolveu dois assuntos distintos. Para ele, os Denunciantes devem receber uma punição, através do Código Penal, proporcional à dor que provocaram às vítimas. E diz ainda que, o juiz que pune através de leis injustas, deve ser punido também.
• Profª Bernadotti
Esta discorda de Goldenage e Satene, pois, a justiça sempre toma parte dos mais poderosos: ricos, brancos e homens. Através disso, defende que não se deve punir os juízes, nem os Denunciantes, já que eles denunciaram fatos reais. Para a professora, é preciso punir além dos Denunciantes, os juízes também e, explica os dois principais motivos:
Em primeiro lugar, é importante deixar claro a ruptura com o passado. Depois, serviria para pacificar a sociedade revoltada pelos crimes cometidos na ditadura.
Por fim, o autor termina o livro pondo tais perguntas em questão:
• Qual o direito válido?
• Qual caminho da responsabilização?
• Quem deve ser responsabilizado?
“Após ter tomado conhecimento de todas essas opiniões, qual será sua decisão como Ministro da Justiça?”
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