Antropologia - BRASIL CAIPIRA

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A miscigenação era livre, dentre os homens poucos eram poucos os não mestiços. Nessas circunstâncias, o filho da índia escrava com o senhor crescia livre no meio a seus iguais, que eram os mamelucos, fruto do cruzamento entre portugueses e índios .

O trabalho era voltado para o sustento da casa e não para o comércio, era quase o mesmo da aldeia tribal. As mulheres tinham como atribuição as tarefas da casa, como limpeza, o cuidado com as crianças, plantio, colheita das roças e preparo dos alimentos, a lavagem das roupas e o transporte de cargas. Enquanto os homens, os trabalhos esporádicos que exigiam grandes esforços, como o roçado, a caça, a guerra. Mas que permitiam intervalos, nas longas quadras de espera inativa entre as entradas do sertão, esses ficavam em casa como guerreiros em vigílias. Esses hábitos deram aos antigos paulistas a reputação de gente birrenta e preguiçosa.

A paulistana sonhava em encontrar metais preciosos, um belo dia um negro encontrou um ouro preto e levou para seu dono ver, então foi descoberto ouro em quantidade enorme, então com isso ocorre um enxame de gente de toda parte, (do Brasil inteiro e Portugal) atrás deste ouro, onde não havia ninguém trinta anos depois havia mais de 300 mil pessoas, fizerem igrejas prodigiosas.

Mais tarde, com o fluxo de gente para as áreas de mineração e a sofreguidão com que todos se dedicavam à cata de ouro geraram graves problemas sociais, fome e conflitos. Na documentação histórica monstra que se podia morrer de fome ou para sobreviver comer raízes silvestres e bichos mais imundos, com as mãos cheias de ouro.

Ainda na metade do século XVIII, ocorre a descoberta de uma riquíssima região diamantífera que promove nova transladação humana. A coroa Portuguesa, cresce o olho e decreta o monopólio real. Assim os diamantes foram, primeiros, explorados por contratantes reais e depois, diretamente por agentes da metrópole.