Probabilidade na Economia
Por: Jose.Nascimento • 16/12/2018 • 2.671 Palavras (11 Páginas) • 288 Visualizações
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Portanto, concluímos que a cada ano mais pessoas estão conhecendo mais e adquirindo imóveis sustentáveis, já que essas pessoas já pensam na economia no futuro, e com isso as construtoras estão inovando cada vez mais, apresentando projetos sustentáveis.
1.2 Qual é a economia de uma construção sustentável?
Sustentabilidade engloba não só questões sociais e ambientais, mas também econômicas. É exatamente por isso que, se ela gera gastos maiores em um primeiro momento, trará uma recompensa econômica no futuro.
A possibilidade de reuso de água ou a iluminação natural, dentre outras medidas, pode fazer com que a construção fique 15% mais cara. No entanto, ao longo de 50 anos, esse prédio gastaria menos 50% em operação e manutenção.
Os empreendimentos considerados sustentáveis, por ter preocupação com o uso consciente dos recursos naturais, estão ganhando cada vez mais espaço no mercado imobiliário de Goiânia. Entre os itens adotados por arquitetos e construtoras estão o reaproveitamento de água, o uso de energia limpa e maior aproveitamento de luz solar para iluminação dos ambientes. Com isso, segundo eles, a economia nas contas pode chegar a 30% para os moradores.
A arquiteta Luana Lousa desenvolve projetos de imóveis voltados para a sustentabilidade e aplicou em sua residência diversos elementos que reforçam a preservação ambiental e consumo sustentável dos recursos naturais.
A casa dela foi planejada para aproveitar a circulação natural de vento e também iluminação natural, economizando nas contas de energia. Além disso, possui área para captação e reaproveitamento da chuva e telhado vivo, com plantas na laje, e até uma estação natural de tratamento de esgoto. Parte das paredes foi feita com tijolos de adobe e os móveis são confeccionados usando madeira de demolição.
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http://g1.globo.com/goias/mercado-imobiliario
Em Goiânia, um prédio localizado no setor Celina Parque investiu na preocupação ambiental e instalou alguns itens que ajudam a promover a sustentabilidade. Ele foi construído usando materiais de maior durabilidade, produtos recicláveis e madeira de reflorestamento
No período chuvoso, quando tem muita disponibilidade de água, a economia chega a 80%, 90% da conta de água do condomínio. E nas residências, varia de 25% a 30%, que é a água usada nas bacias sanitárias. Então representa uma economia considerável em relação a isso.
Uma especialista em gestão ambiental ressalta que, apesar de todos esses investimentos em novas técnicas de uso e reaproveitamento dos recursos naturais, os apartamentos não ficam mais caros. As iniciativas como a captação da água da chuva, aproveitamento maior do ar e da luminosidade, isso não traz um custo adicional para o consumidor. A questão é o que investir na hora de parar e pensar a construção.
E como dissemos anteriormente, essa economia é um diferencial na hora de consumidor decidir o que irá adquirir, pois com a crise financeira que o país está enfrentando nada melhor que uma boa economia.
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http://g1.globo.com/goias/mercado-imobiliario
1.3 De quanto é a procura por um imóvel sustentável?
Um dos principais motivos da procura por construções sustentáveis ter aumentado é justamente a grande economia que a obra traz depois de algum tempo, e também devido à grande preocupação com o meio ambiente, que a cada ano necessita de mais atenção. Interessante ressaltar que um imóvel sustentável se valoriza em até 30% após a entrega, e o que se tornar um bom investimento.
O que tem surpreendido muita gente é a velocidade com que a importância do tema tem crescido. nos projetos de novos empreendimentos imobiliários no Brasil. Em recente balanço divulgado pelo Green Building Council, (GBC), o país fechou 2013 com 829 pedidos de registro ao selo internacional sustentável Leed (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental) e teve 126 certificações concedidas. Em relação a 2012, o número de pedidos cresceu em 27%, enquanto que a concessão dos selos aumentou em 51%. O uso eficiente da água, a utilização de materiais de baixo impacto ambiental, e a prática de ações que visam a eficiência energética estão entre os critérios levados em conta pelo GBC na hora de conceder uma certificação Leed a um projeto.
1.4 Qual é o crescimento desse tipo de obra no Brasil?
A sustentabilidade vem ganhando cada vez mais espaço dentro da construção civil de nosso país. Prova disso é que, apesar das estimativas ruins para 2016, devido a grave crise econômica e política que o Brasil vive, o mercado da construção sustentável vem apresentando números surpreendentes no início deste ano. Segundo o GBC Brasil, organização que visa fomentar a indústria de construção sustentável no país, no primeiro quadrimestre de 2016, foram contabilizados 81 novos registros de projetos (73 para LEED e 8 para Referencial Brasil Casa), contra 45, 29 e 71 referentes aos anos de 2015, 2014 e 2013 respectivamente. Em 2016, o grande destaque foi o mês de abril, com recorde de 36 registros LEED e 2 do Referencial GBC Brasil Casa.
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http://www.condominiosverdes.com.br/o-mercado-da-construcao-sustentavel-em-2016/
Desta forma, o começo de 2016 desponta como o segundo melhor ano para o movimento green building no Brasil, perdendo apenas para os 90 novos projetos registrados no primeiro quadrimestre de 2012.
1.5 Qual é a média de profissionais qualificados para trabalhar numa construção sustentável?
A média de profissionais capacitados em atuar em uma construção sustentável ainda é baixa referente a demanda que este projeto vem sendo ampliado. Devido aos requisitos exigidos para planejar plantas de construções sustentáveis, onde deve haver maior cuidado para estudar quais métodos e materiais são menos prejudiciais ao meio ambiente e que devem ser utilizados. Entretanto, a mão de obra é mais escassa neste procedimento por não ter profissionais qualificados o suficiente para manusear e executar os projetos e materiais necessários aplicados neste segmento de obra. Mas, com a crescente procura por estes projetos, já existe instituições de ensino, como a Universidade de São Paulo – USP, que oferecem cursos técnicos de aperfeiçoamento
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