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Princípios de Economia

Por:   •  13/6/2018  •  3.863 Palavras (16 Páginas)  •  398 Visualizações

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O SISTEMA DE MERCADO APRESENTA ALGUMAS LIMITAÇÕES, DENTRE AS QUAIS SE DESTACAM:

- A RENDA NÃO SE DISTRIBUI DE FORMA EQUITATIVA (IGUALITÁRIA) EXISTEM DESIGUALDADES NA DISTRIBUIÇÃO DAS RENDAS NO CAPITALISMO...

- ACONTECEM EFEITOS EXTERNOS (EXTERNALIDADES) COMO A CONTAMINAÇÃO, QUE O MERCADO NÃO ABORDA...

- A EXISTÊNCIA DE BENS PÚBLICOS DISTORCE O MERCADO, ESSES BENS NÃO PODEM ADMITIR A EXCLUSÃO...

- OS BENS OU RECURSOS DE PROPRIEDADE COMUM TENDEM A ESGOTAR-SE PELA EXPLORAÇÃO PREDATÓRIA...

- A PUBLICIDADE PODE SER UTILIZADA PARA MANIPULAR OS CONSUMIDORES E INTERFERIR NO PROCESSO DE LIVRE ESCOLHA...

- AS ECONOMIAS DE MERCADO TENDEM A SER INSTÁVEIS, ESTÃO SUJEITAS A MOVIMENTOS CICLICOS DE PROSPERIDADE E RECESSÃO E TAMBÉM ESTÃO SUJEITAS AS BOLHAS ESPECULATIVAS (MOCHÓN & TROSTER, INTRODUÇÃO A ECONOMIA, PG. 63/4).

ELEMENTOS RESPONSÁVEIS PELO FIM DAS ECONOMIAS CENTRALIZADAS

AS RAZÕES QUE EXPLICAM O FRACASSO DO PLANEJAMENTO CENTRALIZADO NAS ECONOMIAS DE PLANEJAMENTO CENTRAL SÃO MULTIPLAS, MAS PODEM SER RESUMIDAS EM UM ÚNICO PONTO: NÃO EXISTE NENHUM MECANISMO CENTRALIZADO QUE SEJA CAPAZ DE RECOLHER E TRANSMITIR MAIS EFICIENTEMENTE QUE O MERCADO A INFORMAÇÃO NECESSÁRIA PARA COORDENAR A ATIVIDADE PRODUTIVA (MOCHÓN & TROSTER, INTRODUÇÃO A ECONOMIA, PG. 67)

PODEMOS TAMBÉM, ATRIBUIR O FRACASSO DESSES SISTEMAS ECONÔMICOS A EXCESSIVA BUROCRATIZAÇÃO DAS DECISÕES FATOR QUE INIBIA A CRIATIVIDADE, OUTRO FATOR É A RIGIDEZ E FALTA DE LIBERDADE QUE DIFICULTAM A TOMADA DE DECISÕES.

A ECONOMIA COMO UMA CIÊNCIA NORMATIVA E NÃO NORMATIVA.

A TEORIA ECONÔMICA UTILIZA-SE DE ARGUMENTOS POSITIVOS (ECONOMIA POSITIVA) E ARGUMENTOS NORMATIVOS (ECONOMIA NORMATIVA). A ECONOMIA NORMATIVA CONTÉM UM JUÍZO DE VALOR SUBJETIVO E A ECONOMIA POSITIVA É O CONJUNTO DE CONHECIMENTOS OBJETIVOS, QUE RESPEITA OS CÂNONES CIENTÍFICOS. OS ARGUMENTOS NORMATIVOS REFEREM-SE AO QUE DEVERIA SER, E OS ARGUMENTOS POSITIVOS AO QUE É (VASCONCELLOS, ECONOMIA MICRO E MACRO, PG. 32).

O VALOR SIGNIFICA A IDÉIA DE RELAÇÃO ENTRE COISAS, RELAÇÃO QUE SE TORNA REALIDADE NA TROCA E TAMBÉM NA IDÉIA DE RARIDADE OU ESCASSEZ. O VALOR, NO SENTIDO ECONÔMICO, É SEMPRE O RESULTADO DE UMA COMPARAÇÃO SELETIVA, DEPENDENDO, INTIMAMENTE, DAS NECESSIDADES HUMANAS. VALOR NA CIÊNCIA ECONÔMICA É SEMPRE UM JUÍZO, UMA ESTIMA, UMA IMPORTÂNCIA ATRIBUÍDA A UM BEM OU MERCADORIA (GASTALDI, ELEMENTOS DE ECONOMIA POLÍTICA, PG. 86).

DESDE ARISTÓTELES, DISTINGUIAM-SE DUAS CATEGORIAS DE VALOR: VALOR DE USO E VALOR DE TROCA... .

À PRIMEIRA DIMENSÃO DÁ-SE O NOME DE VALOR DE USO; A SEGUNDA, VALOR DE TROCA... A PRIMEIRA DIMENSÃO ENFOCA O VALOR SOB A PERSPECTIVA DO INDÍVIDUO OU DE UM PEQUENO GRUPO, COMO, POR EXEMPLO, AS FAMÍLIAS DE UMA ASSOCIAÇÃO OU CLUBE: DENTRO DE TÃO RESTRITA CIRCUNSTÂNCIA, O BEM OU MERCADORIA DERIVA A SUA IMPORTÂNCIA, DO QUANTO DE UTILIDADE COLOCA A SERVIÇO DESSES INDÍVIDUOS OU GRUPOS, SEM QUALQUER OUTRO TIPO DE CONSIDERAÇÃO...

JÁ O VALOR DE TROCA CORRESPONDE À DIMENSÃO SOCIAL DO VALOR, O QUANTO, INDEPENDENTEMENTE DO QUE POSSA REPRESENTAR DE ÙTIL PARA QUALQUER INDÍVIDUO, ELE, VALOR, PASSE A GANHAR UMA PROJEÇÃO OBJETIVA E IMPESSOAL, SENDO SOCIALMENTE AVALIADOS, SEM QUALQUER REFERÊNCIA AS PESSOAS, FAMÍLIAS OU GRUPOS, DESPIDOS, EM SUMA, DE QUALQUER SUBJETIVISMO (NUSDEO, CURSO DE ECONOMIA, PG. 44).

A TEORIA OBJETIVA DO VALOR (VALOR TRABALHO), SEGUIU DOIS CAMINHOS PARA CHEGAR À FIXAÇÃO DA CAUSA DETERMINANTE DO VALOR DE TROCA: A) UM QUE CONSISTE NA ANÁLISE DO QUE CUSTA PARA SE PRODUZIR UM BEM, OU SEJA, O DENOMINADO CUSTO DE PRODUÇÃO; B) O OUTRO, CONSISTINDO NO ESTUDO DAS PROPORÇÕES A SER ESTABELECIDA NAS RELAÇÕES DE TROCA DOS BENS ENTREGUES AO MERCADO A CHAMADA OFERTA E PROCURA NO MERCADO. A DETERMINAÇÃO DO VALOR OBTIDO PELA PRIMEIRA ANÁLISE RECEBE A DENOMINAÇÃO DE VALOR NATURAL, JÁ NA SEGUNDA ANÁLISE O VALOR NOMINAL, É O VALOR QUE SURGE NO MERCADO DE TROCAS (GASTALDI, ELEMENTOS DE ECONOMIA POLÍTICA, PG. 87).

A TEORIA DO VALOR-TRABALHO CONSISTE ESSENCIALMENTE NA AFIRMAÇÃO DE QUE TODOS OS BENS VALEM E POR ISSO SÃO TROCADOS, ELES INCORPORAM TRABALHO DE UMA FORMA OU DE OUTRA. O TRABALHO, E APENAS ELE, CONSTITUI TODA A RIQUEZA SOCIAL (SILVA & ORNELAS NETO, INTRODUÇÃO À ECONOMIA, PG.11).

NA TEORIA DO VALOR-TRABALHO, A FONTE DE TODO FENÔMENO VALORATIVO NO MUNDO ESTÁ NO TRABALHO. NÃO QUALQUER TRABALHO, MAS AQUELE SOCIALMENTE RELEVANTE OU ÚTIL, DESTINADO AO ATENDIMENTO DAS NECESSIDADES HUMANAS, EXPRESSAS NO SEIO DE UMA SOCIEDADE. A TEORIA DO VALOR TRABALHO FOI DESENVOLVIDA NOS SEUS EXTREMOS POR MARX, ONDE TUDO PASSA A SER ATRIBUÍDO AO TRABALHO, TANTO O TRABALHO PRESENTE COMO O TRABALHO PASSADO OU TRABALHO MORTO SEGUNDO MARX (NUSDEO, CURSO DE ECONOMIA, PG. 55).

ENTRETANTO PARA ADAM SMITH, O VALOR DE UM BEM ECONÔMICO É DETERMINADO PELO SEU CUSTO DE PRODUÇÃO, COMPREENDENDO-SE, NESTE CUSTO, AS REMUNERAÇÕES DA TERRA (RENDA DA TERRA), DO TRABALHO (SALÁRIOS) E DO CAPITAL (LUCROS). NUM PERÍODO RUDE E PRIMITIVO (PERÍODO QUE PRECEDEU A ACUMULAÇÃO DE TERRAS E DE CAPITAL) SEGUNDO O FUNDADOR DA ESCOLA CLÁSSICA SMITH, APENAS O TRABALHO INFLUENCIAVA O VALOR, POIS OS AMPLOS ESPAÇOS DE TERRA ERAM COMUNS OU LIVRES E OS INSTRUMENTOS OU FERRAMENTAS EMPREGADOS NA OBTENÇÃO DOS BENS ERAM RUDIMENTARES. À MEDIDA QUE AS TERRAS FORAM SENDO APROPRIADAS, OCORREU UM DOS COMPONENTES DO CUSTO OU SEJA, O DA RENDA QUE SE PAGAVA AO RESPECTIVO PROPRIETÁRIO PARA SUA UTILIZAÇÃO. POSTERIORMENTE, NOS DEPARAMOS COM O JURO A SER PAGO AO DONO DOS INSTRUMENTOS DE PRODUÇÃO OU DOS CAPITAIS REQUERIDOS PARA A FASE TRANSFORMATIVA DOS BENS NATURAIS NAS RIQUEZAS ECONÔMICAS... O EMINENTE ECONOMISTA AINDA COLOCAVA ESSE VALOR DE TROCA, COMO CORRESPONDENTE AO CUSTO DE PRODUÇÃO, NA DEPENDÊNCIA DA OFERTA E DA PROCURA NO MERCADO DE TROCA (VALOR DE MERCADO). (GASTALDI, ELEMENTOS DE ECONOMIA POLÍTICA, PG. 88).

RICARDO APERFEIÇOU A TEORIA E ELIMINOU UM DOS COMPONENTES DO PROCESSO TRANSFORMATIVO, REDUZINDO A DOIS OS INTEGRANTES DO CUSTO DE PRODUÇÃO, OU SEJA, O TRABALHO E O CAPITAL. COM A FORMULAÇÃO DA SUA TEORIA DA RENDA DA TERRA, CONCLUÍA QUE A REMUNERAÇÃO PAGA PELA UTILIZAÇÃO DESSE FATOR NÃO CONSTITUI RENDA E SIM UMA CONSEQUÊNCIA DO VALOR DE PRODUÇÃO (GASTALDI, ELEMENTOS DE ECONOMIA POLÍTICA, PG. 88).

OS ECONOMISTAS CLÁSSICOS FRANCESES – COMO JEAN BAPTISTE SAY, ACHAVAM QUE A UTILIDADE SERIA

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