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O Resumo Sobre os Marginalistas

Por:   •  18/5/2018  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  315 Visualizações

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“Mercado para Jevons é: duas ou mais pessoas que transacionam duas ou mais mercadorias em que as quantidades trocadas e as dimensões são conhecidas”. Dois pressupostos fundamentais estão inseridos nessa fala de Jevons: livre concorrência e informação perfeita.

E concluindo Jevons apresenta um ciclo de determinações: O custo de produção é que determina a oferta. A oferta de determinadas coisas determina o grau de utilidade já que coisas mais raras têm utilidades diferentes de coisas mais abundantes. E o grau final de utilidade dos objetos é o que determina o valor dos mesmos.

Walrás

Walrás tem seus estudos mais próximos aos de Jevons, quanto à utilização de métodos matemáticos e quanto às noções de equilíbrio de mercado. Entretanto, também tem pontos em comum com Menger, no sentido de que ele também concorda que os preços não indicam valores subjetivos. O problema central para Walrás é o equilíbrio, e para explicá-lo ele utilizava a metáfora do leiloeiro walrasiano, o qual essa figura teria a função de organizar e divulgar o valor dos bens, e progressivamente alcançar o preço de equilíbrio, onde a demanda e a oferta se igualam.

Tem como objeto de estudo do valor as chamadas coisas úteis limitadas, pois somente as coisas que satisfazem as necessidades humanas e são relativamente raras são valiosas e permutáveis.

Ele define dois conceitos para utilidade: utilidade direta, em que as coisas úteis podem ser consumidas sem transformações ou utilidade indireta, relacionada às matérias primas.

Para Walrás, a maximização da utilidade se dava através das trocas, em um mercado livre e sem assimetria de informações. Ele também introduz aspectos da produção, o que torna mais complexa a sua teoria do valor.

Utilidade Marginal

Para Menger a utilidade marginal de um bem é a diferença existente entre a importância que têm as necessidades que seriam atendidas em caso de dispormos da referida quantidade, e a importância das necessidades que, em caso contrário. não seriam atendidas, toda vez que utilizarmos economicamente a totalidade dos bens de ordem superior de que dispomos.

A teoria da Variação da Utilidade enunciada por Jevons informa que a cada aumento da quantidade de bens, a utilidade total também aumenta. No entanto, o acréscimo de mais uma unidade do bem gera um aumento da utilidade total a proporções cada vez menores, a chamada utilidade marginal, que para Jevons denomina-se grau final de utilidade e é o coeficiente diferencial da função da utilidade total, que assume a forma de uma função decrescente. Para ele a utilidade não é uma qualidade intrínseca ao objeto.

Walrás intitula a utilidade marginal como raridade, que para ele representa a intensidade da última necessidade satisfeita por uma quantidade consumida de mercadoria. Segundo ele a curva de utilidade também representa uma função decrescente.

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