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Exercício de Macro II

Por:   •  1/11/2018  •  1.653 Palavras (7 Páginas)  •  289 Visualizações

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8. Quando as expectativas são adaptativas, a autoridade monetária tem um “incentivo” a desviar-se da meta de inflação previamente anunciada.

Falso. É quando as expectativas são racionais e não adaptativas. O regime de metas inflacionárias propõe uma meta de crescimento para algum índice de inflação, que é anunciada no início de um período. A meta é estabelecida pelo governo (Parlamento) e deve ser perseguida p elo Banco Central. A política monetária passa a ter um único objetivo: alcançar a meta determinada. Assim, o Banco Central não se preocupa com outras variáveis, como o produto e o emprego, sendo estes objetos de análise somente quando dificultarem o alcance da meta. Para os novo-clássicos, a Curva de Phillips é vertical no curto e no longo prazo, que é a situação em que, por definição, inexistem choques (de demanda ou monetário) e o produto da economia é o de pleno emprego ou natural (y = Ῡ ↔ µ = µn). Mas isso não implica que, no curto prazo, a política monetária deixe de afetar o produto (efeito-surpresa). [pic 7]

A expansão monetária reduz o desemprego (µ) temporariamente. Depois que os agentes percebem que o governo os surpreendeu, eles reveem suas expectativas e tudo volta ao nível natural.

Isso ocorre porque, mesmo que os agentes formem suas expectativas racionalmente, a restrição de informação acaba permitindo a utilização do elemento surpresa por parte do governo.

9. Quando os agentes formam expectativas de forma racional, é nulo o custo em termos de perda de produto real de uma política monetária crível de redução da taxa de inflação.

Veja item anterior

10. Se a taxa de inflação é igual à taxa de inflação esperada, o desemprego é nulo.

Falso, se a taxa de inflação é igual à taxa de inflação esperada a taxa de desemprego corresponde à taxa de desemprego de pleno emprego (ou taxa natural de desemprego, também NAIRU), que não é nula, pois abarca duas categorias de desemprego: friccional e voluntário.

π = πᵉ→u = uN, que não necessariamente é zero.

11. Um aumento não antecipado na taxa de inflação reduz o desemprego no curto prazo.

Verdadeiro, um aumento não antecipado da inflação reduz salários reais do ponto de vista da empresa e aumenta o nível de emprego.

Aumento não antecipado em π → (π – πᵉ) → 0 → –α(–uN) > 0 ou (u – uN) N.

Logo, o desemprego se reduz no curto prazo.

12. Um aumento na expectativa de inflação eleva a inflação e o desemprego no curto prazo.

Verdadeiro um aumento em πᵼᵉ→ aumento em πᵼ e uᵼ?

Pela curva de Phillips:

Π = πᵉ - ẞ (µ - µN) .∙. se πᵼᵉ↑→π↑ (ceteris paribus)

Pela TQM:

MV= PY→M/M+V/V=P/P+Y/Y → gᵼ=g-πᵼ

Logo, se πᵼ↑→ gᵼ ↓ (ceteris paribus)

Logo, o desemprego sobe, a taxa de crescimento do PIB cai e a inflação aumenta.

13. Se a mudança na inflação for perfeitamente antecipada pelo público, o produto real de curto prazo não será afetado.

Verdadeiro. Se a mudança for perfeitamente antecipada, a expansão monetária causará um aumento das expectativas do nível de preços de tal forma que a economia se moverá do ponto 1 para o ponto 3 instantaneamente.

[pic 8]

14. Se a mudança na inflação for menor que a esperada pelo público, o produto real de curto prazo se reduzirá.

Verdadeiro. Mudança menor do que a esperada pelo público.

Neste caso, a Curva de Oferta Agregada de curto prazo se deslocará mais do que proporcionalmente ao deslocamento da curva de Demanda Agregada, pois a mudança esperada pelo público para o nível de preços é maior do que a mudança na oferta monetária, ou seja, ΔM

Deste modo, o equilíbrio de curto prazo da economia é o ponto 3, em que o nível de preços é maior e o nível de produto e menor do que o equilíbrio inicial. No longo prazo (Ponto 4), apenas o nível de preços se altera.

*Ver gráfico da questão anterior.

15. Se a expansão monetária for acompanhada por uma expansão fiscal (ambas não antecipadas pelo público), o nível dos preços aumentará tanto no curto como no longo prazo.

[pic 9]

A taxa de juros subirá no curto prazo (de i1 para i2). No entanto, no LP, no caso em que a contração fiscal é menos do que proporcional à expansão monetária a taxa de juros estará num nível maior do que o equilíbrio inicial (i3 > i1). É importante notar que tanto no CO quanto no LP o nível de preços aumenta (veja pontos 2 e 3 no gráfico da OA-DA)

16. Se a expansão monetária for acompanhada por uma contração fiscal (ambas não antecipadas pelo público), a taxa de juros real diminuirá no curto prazo, mas voltará a seu nível original no longo prazo.

Note que:

[pic 10]

Apesar de a taxa de juros diminuir no CP, ela não volta ao seu nível original no LP.

Com relação à chamada curva de Phillips aceleracionista, responda Verdadeiro (V) ou Falso (F):

17. Difere da curva de Phillips original por incluir,

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