Economia dos BRICS
Por: Ednelso245 • 10/1/2018 • 6.193 Palavras (25 Páginas) • 279 Visualizações
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6.3 Política
6.4 Economia
6.5 Participação e Importância no BRICS
7. Conclusão
8. Referências.
INTRODUÇÃO
Este trabalho apresentará o tema BRICS, com a função de explicar o que é, qual a sua função no mundo, falar sobre os cinco países membros e sua importância no bloco em questão.
Todo o trabalho foi desenvolvido com base em livros acadêmicos e sites confiáveis (ver referências). O tema foi subdividido em 8 capítulos para melhor organização e visualização das informações.
No primeiro capítulo, subdividido em 3 partes, temos o conceito, características e projeções para o grupo.
O segundo capítulo é iniciada a apresentação dos países membros, com 5 subdivisões, onde são citadas os dados básicos de cada país, contexto histórico, política, economia e sua participação no BRICS. Isso se segue até o capítulo seis, com as mesmas divisões já citadas acima.
Sétimo capítulo é composto pela conclusão do grupo a respeito do tema abordado.
Por fim, o oitavo capítulo cita todas as referências usadas para o desenvolvimento deste trabalho.
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1. BRICS
1.1 Conceito e criação
O termo BRICS é a referência a cinco países de economias emergentes, ou seja, países subdesenvolvidos que nos últimos tempos apresentaram um rápido e grande desenvolvimento econômico, logo esta sigla liga as iniciais de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (o “S” é derivado de South Africa, nome em inglês do quinto pais).
Sua criação aconteceu no ano de 2001, pelo economista inglês Jim O`Neil analista de mercado de um dos maiores bancos de investimento mundial, o Goldman Sachs. A primeiro momento formou-se o termo BRIC (afinal a África do Sul não era considerada como uma economia emergente), fazendo uma analogia ao termo “tijolo” em inglês, pois esse conjunto de países estabeleceriam então uma nova base para a economia mundial.
Apenas em 2006 na 61º Assembleia Geral das Nações Unidas os quatro países começaram a ser vistos com maior formalidade como um conjunto de importantes instrumentos econômicos. Em meados de 2010 a África do Sul foi convidada á ingressar no conjunto.
1.2 Características
Os BRICS não são considerados um grupo econômico como o Mercosul ou de integração política. É considerado apenas um conjunto de economias em desenvolvimento (emergentes) com grandes potenciais.
Segundo o livro “O B de BRICS”, Mello cita o termo “países-baleias” como um nome que designa as características dos BRICS, ou seja, “megapaíses em desenvolvimento, com grande área geográfica, elevado número de habitantes e significativo porte do PIB” (Pag 25). Sendo assim é valido citar algumas das características em comum dos países emergentes componentes do BRICS:
- Grande área geográfica;
- Elevado número de habitantes;
- PIB em desenvolvimento;
- Mão-de-obra com números elevados ocasionando posteriormente um maior nível de produção;
- Exportação elevada;
- Investimentos na infra-estrutura;
- Índice de melhorias nos quesitos sociais (como desemprego, exclusão digital, etc.);
- Investimentos e parcerias com empresas multinacionais.
País
Ano
PIB
PIB per capita
Desemprego
Brasil
2012
US$ 2.246 tri
US$ 11.171
6,1%
Rússia
2013
US$ 2.096 tri
US$ 14.604
5,5%
Índia
2012-2013
US$ 1.726 tri
US$ 1.418
5,3%
China
2013
US$ 9.185 tri
US$ 6.768
4,1%
África do Sul
2011-2012
US$ 382 bi
US$ 7.810
25,1%
1.3 Potencial de Crescimento
Uma das razões para a criação deste conjunto, foi a visão de futuro que Jim O’Neil tinha em relação á estes países, ou seja, no futuro comportamento econômico que em algumas décadas ultrapassariam alguns dos principais países desenvolvidos. E também que cada país teria a sua “função” ou seja um ponto forte no mercado mundial. [pic 2]
Fonte: “O B de Brics” – Mello, Pedro Carvalho de
As principais apostas destes países são em primeiro lugar a China e depois Índia. A China se destaca principalmente, pois ela poderá ultrapassar a maior economia mundial da atualidade, os Estados Unidos, afinal esta nação de história milenar, vem acarretando um maior desenvolvimento econômico e social, e tem vantagem em relação as estratégias de desenvolvimento industrial, com mão de obra em crescimento e com altos investimentos em mercado manufaturado.
Desde sua criação se foi percebido a confirmação das previsões de O’Neil, afinal é visto como estes países receberam um impulso significativo
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