CURSO DE ECONOMIA A ESCOLA FISIOCRATA
Por: Carolina234 • 30/3/2018 • 1.512 Palavras (7 Páginas) • 349 Visualizações
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Os homens fazem-se o poder das nações e suas necessidades se multiplicam as riquezas destes. (...) Sem ser capaz de apreciá-los sem consumir os produtores de energia seria bens inúteis. Consumo torna comercializável e mantém seus preços, e bom preço e quantidade dos produtos formam a renda anual ou a riqueza de cada nação. Então, os homens, multiplicando e consumindo estes produtos, são os primeiros e constitutiva por causa de sua própria riqueza. (QUESNAY, 1758)
Essas analises feitas pelos fisiocratas serviram de estudo para os conhecidos teóricos clássicos como ; David Ricardo, Adam Smith e Say. Onde também aderiram o liberalismo ( sistema econômico sem intervenção do estado).
Cada indivíduo (…) não pretende promover o interesse público, nem sabe o quanto o está promovendo (…) ele pretende apenas sua própria segurança e dirigindo sua atividade de tal maneira que sua produção seja de maior valor, ele pretende apenas seu próprio ganho, e nisto, como em muitos outros casos, é levado por uma mão invisível para promover um fim que não fazia parte de sua intenção. (A Riqueza das Nações, Livro IV, Capítulo II, parágrafo. 9).
Nessa citação de Adam Smith de sua primeira obra A Riqueza das Nações, ele deixa claro o livre comercio, ao citar o equilíbrio de mercado pela mão invisível.
Ronald L. Mekk (1956) considera que os escritos fisiocráticos insinuam que o tamanho da classe estéril é somente metade do tamanho da classe produtiva.
Portanto, ela não precisa de todos os 2 bilhões de livres de alimento e matérias-primas que ela compra dos fazendeiros. Em vez disso ela exporta um pouco dos alimentos como uma maneira de pagar pelos bens manufaturados.
Paralelamente o estado deveria atuar na valorização das terras agrícolas, através de investimentos de custos baixos , como técnicas novas agrícolas, adubação e disponibilidade de novas terras para produção .
A escola fisiocrata afirmava que a monarquia (política da França no dado século), era necessária somente como mediadora para que as leis naturais fosse exercidas e desde já combatiam as regulamentações trazidas pelo mercantilismo.
Quesnay (1756), acreditava que o comércio e a indústria não eram fontes de riqueza, e em vez disso em seu livro Tableau economique, argumentou que os excedentes agrícolas, fluindo através da economia sob a forma de aluguel, salários e compras, formam o real motor econômico.
Em primeiro lugar, disse Quesnay,” o regulamento impede o fluxo de renda em todas as classes sociais e, portanto, o desenvolvimento econômico. Em segundo lugar, os impostos sobre as classes produtivas, tais como agricultores, devem ser reduzidos em favor de aumentos para as classes improdutivas, tais como proprietários de terras, que com sua forma de vida luxuosa, distorciam o fluxo de renda. “ (QUESNAY, 1756)
2 A noção de ordem providencial
A liberdade passa a ter maior atenção, sendo a base do progresso econômico e social. Ela é quem traz a eficácia do direito de propriedade. Com ela é que surge a abundancia de produtos e a relação “bom preço “. Surge ai a livre concorrência, onde os produtos ganham novos caminhos. Temos aqui a noção de harmonia entre interesses individuais: onde a lei que vinga é a deque se deve obter o máximo de sua satisfação, com o mínimo de despesas. Essa seria a economia perfeita.
3 Dogmas da escola fisiocrata
- Ordem Natural termo que significa regra da natureza , de acordo com essa ideia as leis naturais governam as sociedades. Na esfera econômica, as leis da natureza conferiam aos individuas o direito natural de usufruir dos frutos de seu próprio trabalho.
- Laissez-faire, laissez-passer. “Creditada a Vincent Gournay, tem o sentido de: deixe as pessoas fazerem o que quiserem sem a interferência do governo”. Os governos nunca deveriam estender sua interferência nos assuntos econômicos além do mínimo absolutamente essencial para proteger a vida e a propriedade e para manter a liberdade de adquirir.
- Ênfase na agricultura. Os fisiocratas pensavam que a indústria, o comércio e as profissões eram uteis, mas estéreis, somente a agricultura, e, possivelmente, a mineração eram produtivas, pois ela produzia um excedente, um produto líquido acima do valor dos recursos usados na produção.
- Taxação do proprietário de terra. Os fisiocratas pensavam que, somente o proprietário deveria ser taxado. Uma taxa direta sobre o proprietário da terra era preferível a taxas indiretas, que aumentavam à medida que eram impostas a outros.
- Inter-relação da economia. Quesnay e os fisiocratas analisaram o fluxo circular de bens e dinheiro dentro da economia
4 Quem foi beneficiado
Ao defender a doutrina do laissez-faire, os fisiocratas estavam promovendo a industria, muito embora essa não fosse a sua intenção, eles estavam interessados em estimular o comércio interno de grãs mais livre e em incentivar a exportação de produtos agrícolas e a importação de bens manufaturados.
Os camponeses poderiam ser beneficiados, mas se os fisiocratas tivessem conseguido o que queriam, os camponeses teriam se tornando trabalhadores assalariados em grandes fazendas. Os interesses comerciais se resumiam a tirar proveito da prescrição para promover todas as restrições sobre a produção e a movimentação de bens.
Para Quesnay (1757) ,” a sociedade era semelhante ao organismo físico. A circulação de riqueza e bens na economia era como a circulação de sangue no corpo. Ambos estavam de acordo com a ordem natural e ambos podiam ser compreendidos por meio de uma análise cuidadosa.”
Os fisiocratas eram particularmente a favor de fazendas capitalistas que empregavam o trabalho assalariado e técnicas avançadas. Assim com a ideia de um único imposto aplicável a toda a terra produtiva teria ajudado a disseminar o ônus dos impostos na sociedade, isso não redistribuiria a riqueza do rico para o pobre, mas a conversão de impostos de uma base indireta para uma base direta reduziria o ônus geral. Porém
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