COASE, FARÓIS E BENS PÚBLICOS
Por: Salezio.Francisco • 19/10/2018 • 899 Palavras (4 Páginas) • 347 Visualizações
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O sistema funcionou de tal maneira que durante os anos 1700 a 1834, os faróis privados se multiplicaram, revelando que as suas receitas eram superiores aos custos altos do empreendimento. Os free-riders não impediram o desenvolvimento do mercado, pois existia um mecanismo que identificava os navios consumidores, tornando exclusivo o serviço somente para estes.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O papel do governo limitava-se ao estabelecimento e à implantação dos direitos de propriedade dos faróis. Uma vez estabelecidos esses direitos, os bens públicos poderiam se tornar privados, como de fato ocorreu com os faróis.
Coase se contrapõe aos economistas antigos quando descobriu sobre a existência de faróis que pertenciam à iniciativa privada e ainda mais, foram construídos, financiados e operavam sob esta administração. Dessa forma os serviços relacionados ao farol foram vendidos e aplicados, porém este não era mais um bem público, não atende mais as características citadas pelo pensamento econômico.
O governo limitou a sua atuação à implantação e estabelecimento dos direitos de propriedade dos faróis, como também o papel de regulador, deixando a administração com a iniciativa privada.
Assim pode-se citar um exemplo de um verdadeiro bem público, uma praça construída e gerida pelo governo. Este bem possui as seguintes características: seu consumo por parte de um indivíduo não prejudica o consumo dos demais indivíduos e todos se beneficiam de sua produção, independentemente da participação de cada um no rateio dos custos.
REFERÊNCIAS
COASE, Ronald H. The lighthouse of Economics, Journal of Law and Economics. P. 357-376. Vol. 17 No. 2. (Oct, 1974)
DA SILVA, Sérgio. Ronald Harry Coase. Disponível em: > Acessado em: 28 de março de 2012.
Notas de aula de Política e Planejamento Econômico.
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