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Análise de risco financeiro nas empresas

Por:   •  3/12/2018  •  2.700 Palavras (11 Páginas)  •  495 Visualizações

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METODOLOGIA

O método utilizado neste trabalho foi pesquisas bibliográficas, que, segundo Melo (apud DIEHL; TATIM, 2004, p. 97), “[...] tem por objetivo fornecer a base teórica e empírica para formulação das hipóteses. Desse modo, deve-se incluir todo esquema teórico em que as hipóteses se baseiam, as experiências e as pesquisas realizadas a cerca do tema e ao problema.” Dessa forma, buscou-se conceitos sobre risco econômico e financeiro, pesquisou-se também fontes em sites e livros referentes à área.

Esse trabalho é uma maneira de despor conceitos, procurando desenvolver um conteúdo interessante que contribui para uma boa análise da gestão de risco das empresas.

Desta forma, será realizado com base e, pesquisa referente ao assunto em questão. Serão abordados diversos autores, de forma que esclareça o tema e sua importância como ferramenta de apoio à tomada de decisões.

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Referencial Teórico

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Risco Econômico e Risco Financeiro

A noção de risco geralmente é associada a algo de inesperado é indesejável que se pretende reduzir ou eliminar. Numa ótica especificamente financeira está ligada a perspectiva dos resultados a obter poder e vir a ser diferentes dos previstos em meio ou menor escala, segundo Durban (1989) o risco é possível desvio que se verificará entre os valores estimados e os realmente alcançados, quando as previsões são feitas em condições de incerteza.

Quanto aos diferentes riscos que as empresas se encontram expostas, podem ser caracterizados em dois grandes grupos: Risco Econômico e Risco Financeiro (SUÁREZ, 1997).

O Risco Econômico, também denominado risco empresarial ou de mercado, tem origem em todas as circunstâncias ou eventualidades que afetam os resultados da exploração e que fazem com que a empresa não possa garantir a estabilidade desse resultado de acordo com Suárez (1997). Em seu estudo, o autor ainda exemplifica como risco econômico, flutuações da procura, acidentes de trabalho e greves, inovação tecnológica, mudanças de políticas econômicas por parte dos governantes e concorrência exterior.

Trata-se de um risco que deriva da instabilidade do resultado corrente (ou seja, resultado antes da função financeira). Este risco está mais associado à adequação dos recursos à atividade da empresa, o seu saber-fazer técnico, comercial e em aprovisionamento, os instrumentos de produção e de distribuição, os seus recursos humanos e de gestão, e as características do meio em que ela evolui, ou seja, os seus pontos críticos de sucesso (BRIE, 1995).

O Risco Financeiro é o que surge quando uma empresa contrai dívidas, sobretudo quando se trata de dividas a médio e longo prazo (SUÁREZ, 1997). Deve-se essencialmente à instabilidade do resultado após a função financeira (antes ou depois de impostos).

Trata-se do risco que, segundo Brie (1993), resulta da estrutura financeira da empresa. Essa pode afetar a empresa de duas formas: atuando sobre as condições de laboração (favorável ou desfavoravelmente) ou sobre o equilíbrio e estabilidade (segurança e manutenção em funcionamento). Em princípio, quanto maior o endividamento, maior o risco.

Alguns instrumentos financeiros têm por principal objetivo, relativamente à empresa, atenuar os efeitos desta dispersão ou variabilidade, designadamente através da transferência dos mesmos para terceiros, ou repartição com estes. A inovação financeira não suprime o risco, apenas o transfere, redistribui e diversifica. Cada um dos intervenientes no processo pode, fazendo uso de instrumentos financeiros inovadores, reduzirem os seus riscos individuais, mas o risco global inerente a um sistema, de modo real, não diminui.

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Risco Econômico Empresarial

O risco é fato importante na vida dos indivíduos e das organizações. Tudo o que se faz no presente produzirá algum efeito no futuro. Se considerarmos que toda e qualquer ação desenvolvida traz consigo uma carga de risco, torna-se fundamental para as empresas aprenderem a conviver com os riscos que permeiam suas atividades uma vez que eles sempre existirão, pois não podem ser totalmente eliminados nas operações desenvolvidas. Por isso, as empresas precisam aprender a gerenciá-los reduzindo a possibilidade da ocorrência de incertezas e perdas operacionais.

Entendemos que o risco por si só não é ruim. Ele apresenta duas faces distintas, uma negativa que é a do perigo e outra, positiva, a oportunidade. Assim, infere-se que para obter crescimento as organizações devem assumir alguns riscos, pois eles trazem consigo também oportunidades relevantes.

Hope (2002) descreve a relevância de se gerenciar os riscos, para minimizar prejuízos e reduzir a frequência com que eles surgem impactando os resultados operacionais. Entretanto, as empresas operam geralmente em um ambiente de incertezas relativo ao seu ambiente de negócios. O seu campo de ação, o mercado, é impactado por ofertas e procura de cliente e concorrentes que possuem forças para alterar o cenário econômico.

Já Porter (1984) relata que o risco econômico é o impacto que as cinco forças de competitividades exercem nas empresas e as impulsionam para desenvolver uma estratégia eficiente. Na verdade cada uma destas forças apresenta riscos e verdadeiros desafios para as organizações. Entre elas enumeram-se a ameaças de novos entrantes, o poder de barganha dos fornecedores, a ameaça de produtos substitutos, o poder de barganha dos clientes e a rivalidade entre os próprios concorrentes.

Sendo o risco um fator tão importante para o seu sucesso, a empresa precisa defini-lo de forma apropriada, quantificá-lo e precificá-lo para minimizar possíveis perdas e incrementar ganhos. Os gestores que buscam o sucesso da organização devem equilibrar os negócios a serem feitos. Operacionalizando os negócios de forma mais conservadora obterá maior segurança, porém poderá perder na rentabilidade. Por isso caberá o gestor estudar em cada situação a melhor estratégia para equalizar entre o risco e a rentabilidade para obter os melhores resultados.

Os riscos se apresentam de formas variadas surgindo dentro do ambiente operacional como também fora dele. Abrangem incertezas advindas do mercado,

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