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Análise critica energia

Por:   •  31/1/2018  •  1.048 Palavras (5 Páginas)  •  366 Visualizações

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Entretanto ela foi se popularizando aos poucos. O preço dessa inovação tem alcançado valores cada vez menores, tornando-se aos poucos acessíveis a grande maioria da sociedade. Hoje, um painel solar, que tem a mesma função de uma célula fotovoltaica, pode custar apenas 60 reais, segundo pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

2) A oferta dessa nova tecnologia energética pode ser considerada ilimitada. Isso porque, a sua fonte principal é o sol, abundante em países como, por exemplo, o Brasil. Além disso, ainda segundo a UFRN a produção das placas solares (utilizadas na conversão de energia luminosa em elétrica) tem como matéria prima o politereftalato de etileno (PET) de custo zero, já que pode ser reciclado, e o níquel.

A produção de energia por uma fonte renovável requer uma “estrutura de produção”, por assim dizer, típica da era da microeletrônica. O Brasil é promissor na produção de energia limpa podendo ser a primeira grande economia a ter sua matriz energética proveniente exclusivamente de fontes renováveis. Nessa situação, a energia solar seria suficiente para suprir, aproximadamente, dez vezes a demanda do país. Podendo assim, se privilegiar de uma situação competitiva favorável, pois, como afirma Shumpeter, a inovação é sinônimo de insumo determinante da competitividade econômica. Mas, para tanto, o capital intelectual é primordial. Portanto, faz-se necessário um sistema educacional desde o básico até o superior, laboratórios e centros de pesquisa, redes eficientes de telecomunicações de dados, som e imagens e a capacidade de absorver novas formas de organização da produção.

Todavia, enquanto os países líderes nessa inovação torna o acesso ao segundo grau amplo para toda a população e chegam a manter um-terço dela na faixa etária correspondente na universidade. O Brasil consegue proporcionar o acesso ao segundo grau a uma parcela ínfima dos seus jovens. O conhecimento particular e restrito do fordismo já não serve mais para essa era. A participação cada vez mais ampla dos trabalhadores na produção é essencial para o controle de qualidade. O aprendizado precisa ser continuo e esse novo trabalhador precisa “aprender a aprender”, já que com o avanço tecnológico nosso conhecimento se tornou obsoleto.

Por tanto, o momento de prosperidade não ocorrerá de uma hora pra outra, porque depende de mudanças politicas, técnicas e institucionais que requerem tempo para ocorrer. O mercado é bruscamente afetado e remodelado a partir de inovações como o desenvolvimento da energia solar. Há alteração no poder de barganha, as relações de trabalho são alteradas, a relação com o consumidor também, a conjuntura internacional das empresas, assim como suas relações, não ficam de fora.

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