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A Política Econômica no Brasil

Por:   •  1/12/2018  •  3.269 Palavras (14 Páginas)  •  365 Visualizações

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Feito este breve intróito para conhecermos o básico do que vem a ser uma política econômica, conceitos esses de forma bem simplificada, visto que, esta temática é alvo de estudo das ciências econômicas, e que tem uma grande, vasta e profunda abordagem, contudo, o que está acima explicitado, é o fundamental para prosseguir este escrito.

2. BREVE ANALISE DO CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO.

As políticas econômicas no Brasil, tomando como ponto de partida o período de 1990, conseguiram iniciar um crescimento na economia Brasileira, estabilizando a inflação, o desemprego e aquecendo o comercio, assim como, houve a modernização das indústrias existentes no país. O governo democrático brasileiro utilizou de meios intensos para a evolução do país.

Porém, durante este período houveram erros na gestão econômica política, tornando as políticas econômicas no Brasil como uma espécie de efeito placebo, pois, aparentava fazer um efeito na economia brasileira, contudo, houve algum erro na gestão econômica, ao analisar macroeconomicamente o país e aplicar e tomar as decisões que tomou.

Presidente após presidente, o Brasil, apresentou baixas e problemas econômicos, melhoras e algum crescimento, sendo um país muito forte e expressivo no cenário econômico, em se tratando de um grande exportador de matéria prima em natura, energia, petróleo e muitos outros itens, existe ainda no Brasil a falta de “know how” para agregar valor a matéria prima, que algo abundante no país, contudo, mal explorada.

Um dos planos econômicos de maior sucesso foi o dito “plano real”, implementado no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, sobre a temática, Alfredo Saad Filho e Eduardo Maldonado Filho (1998, p.99/100) comentam que:

De fato, o "sucesso do Plano Real" deve-se, por um lado, a uma conjuntura favorável nos mercados financeiros internacionais e, por outro lado, à forte elevação das taxas de juros internas, que atraíram grandes massas de recursos externos, provocando a sobrevalorização cambial. Esta, conjuntamente com a aceleração da abertura comercial, explica não só a estabilidade dos preços, mas também a crise de amplos setores industriais e agrícolas e seus reflexos na perda de postos de trabalho, a precarização dos empregos e a perda de competitividade das empresas nacionais. O problema desse caminho é que não só o custo social é altíssimo, em termos tanto de crescimento econômico quanto em perda da competitividade das exportações e, portanto, desemprego, mas também que ele tende a levar a uma crise do balanço de pagamentos, cujas conseqüências são gravíssimas para asociedade, como bem ilustram a crise asiática atual e a experiência recente do Chile, da Argentina e do México — ver, por exemplo, Gontijo (1995).

Dentro de um cenário político econômico, existem instrumentos para viabilizar as manobras macroeconômicas, dentro desta temática temos a política monetária, a cambial e a fiscal. É por meio destes instrumentos que um governo implementa mudança, controle e regulagens no mercado.

No Brasil não é nada diferente, nas atuações de política fiscal, monetária e cambial, têm-se como intenção alvo, desígnios que apresentem melhoramentos a uma coletividade, ao povo brasileiro, por mais que muitas das vezes, as mudanças neste cenário. Por isso, quando uma medida econômica vai ser implementada, o governo faz uma analise do panorama macroeconômico, para que a mesmo não seja algo desastroso ou prejudicial a uma maioria em detrimento de outra parcela do povo.

Nos últimos anos muito se tem falado sobre a crise econômica mundial, na qual temos o Brasil como figura de um país com problemas políticos e econômicos. Depois de 2008, ano em que eclodiu uma crise econômica mundial, o Brasil vem passando por uma serie de problemas, seja na economia propriamente dita, na falta de recursos energéticos e hídricos, assim como, na cena políticas, aonde surgiram vários escândalos políticos, envolvendo políticos de diversas esferas, desde deputados até presidentes.

A respeito disso comenta Roberto Madruga (2015, p. s/n):

Afinal qual é o grande causador desse ambiente hostil e perigoso que maltrata a população brasileira há anos? A questão é muito simples: o grande vilão é a decadência das lideranças, que decidem mal, gerenciam sem metas e resultados e não aplicam estratégias de liderança moderna.

Diferentemente da inciativa privada, milhares de gestores ocupam cargos públicos estratégicos em nosso país com o desafio de conduzir brasileiros e projetos, contudo, sem uma preparação específica de Liderança de Alta Performance, ocasionando perda de resultados, frustração generalizada e grandes equívocos na condução do povo.

Esses gestores que se preocupam em adquirir competências como persuasão do eleitorado, negociação e comunicação não se prepararam adequadamente para migrarem da posição de “comunicadores” para Líderes, que possui um grau de complexidade e de valores pessoais muito maior.

Fica então evidenciado, que, o maior problema das políticas econômicas brasileiras, foi a falta de um líder gestor, que promovesse uma economia pensando no coletivo e no futuro dos cidadãos.

Para evidenciar e demonstrar que realmente o país está passando por uma crise, existem alguns sinalizadores, como a queda do consumo, a perca do poder aquisitivo, o aumento dos juros, dentre outros, entretanto, por este turno é conveniente mostra a tabela a seguir, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2015):

[pic 1]

Fonte: IBGE - 2015.

Conforme demonstra o gráfico acima existe uma queda no consumo das famílias brasileiras, assim como, nos demais itens, o que tecnicamente falando demonstra que existe uma recessão da economia brasileira, frente a constante negativa dos demonstrativos do gráfico.

Posto que, dentro de um modelo econômico simplificado, os vetores que direcionam uma economia passam por algumas personagens, por assim dizer, temos o Estado (Governo), as famílias (povo), os produtores (empresas), o setor externo e o setor financeiro. Deve existir entre esses personagens uma harmonia, no que tange a uma economia saudável, pois, com o equilíbrio, existe crescimento e evolução. Para elucidar o cenário econômico brasileiro, bem como, os desdobramentos e atuação dos personagens neste panorama:

[pic 2]

Sobre

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