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A Pobreza no Brasil: Uma resenha de literatura

Por:   •  7/12/2018  •  9.952 Palavras (40 Páginas)  •  457 Visualizações

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Gráfico 2 – Índice Geral – IPCA. Fonte (elaboração própria, 2011). ........................18

Índice de Siglas:

Siglas:

AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.

CMN – Comissão Monetária Nacional.

FGV – Fundação Getulio Vargas.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

IBRE – Instituto Brasileiro de Economia.

IICA – Instituto Interamericano de Cooperação para Agricultura.

INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor.

IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

PIB – Produto Interno Bruto.

PME – Pesquisa Mensal do Emprego.

PNB – Produto Nacional Bruto.

PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

UNESCO - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

ONU – Organização das Nações Unidas.

Sumário

1. O Problema e sua Importância.

1.1 – Introdução.

1.2 – Objetivos.

2. Metodologia

3. Referencial Teórico e Bibliográfico.

3.1. – Conceitos básicos de pobreza e indigência.

3.1.1 – Pobreza.

3.1.2 – Indigência.

4. Estudos de Casos.

4.1 – No Brasil.

4.2 – Maior concentração de pobres no Brasil.

4.3 – A Interferência da Inflação.

4.4 – A Pobreza no Mundo.

5. Políticas Públicas de combate à Pobreza.

6. Conclusões.

7. Bibliografia Consultada.

1. O Problema e sua importância.

1.1 – Introdução.

O maior problema de se estudar a pobreza está na sua definição. A definição do termo pobreza torna-se extremamente importante para o seu estudo de forma clara e objetiva do assunto. Ao compreender a complexidade do fenômeno de seus diferentes conceitos e formas de abordagem, torna-se possível construir políticas públicas que tentam trazer de forma mais eficaz uma solução para esse problema. A conceituação de pobreza pode ser divida em termos relativos ou absolutos, que podem ser estudados nos pontos de vista econômico ou não-econômico, sendo de forma dependente e não dependente da estrutura sócio-política da sociedade.

A Pobreza foi e ainda é um grande problema no mundo, e no Brasil ela tem sido estudada durante vários anos na tentativa de compor medidas socioeconômicas que melhor a erradiquem no país. Uma das medidas mais usadas na economia para ajudar na diminuição da pobreza e o controle da inflação. Por isso é de muita importância observar os efeitos diretos e indiretos da taxa de inflação sobre a taxa de pobreza, buscando-se medir o grau de associação entre as variáveis.

Ao analisarmos a pobreza no Brasil por períodos históricos podemos ver seu progresso até os dias atuais. Durante o inicio do Regime Militar a inflação chegou a 80% ao ano e a taxa de crescimento medido pelo Produto Nacional Bruto (PNB) foi de apenas 1,6% ao ano. Isto demonstra que o país sofria uma grande recessão para tentar sanear a economia o governo do país impôs novas políticas entre elas diminuir o ritmo das obras públicas, cortarem subsídios, principalmente ao petróleo e aos produtos da cesta básica, dificultar o crédito interno.

Ao mexer no subsídio da cesta básica, o governo piorou muita a situação dos mais pobres no país durante esse período, pois, a população pobre no Brasil residia em sua maioria em áreas agrícolas, que dificultava bastante o acesso a educação básica e saúde. O crescimento econômico não garante sozinho menor desigualdade de renda, como se verificou nos anos 70 na fase do "milagre econômico", mas um ano ruim de crescimento econômico, o efeito é imediato sobre a pobreza. Isso é natural, porque o grosso da renda é renda associada ao trabalho e à inserção no mercado de trabalho, o que depende do ritmo da economia, avalia Sônia Rocha (2003).

Durante os anos 80, a economia do país continuou instável contribuindo para o aumento da pobreza no país. Dentre os principais problemas estavam: a dívida externa excessiva, altas taxas de inflação, excesso de intervenção estatal na economia e uma crise fiscal profunda do Estado que lhe retirou toda a capacidade de poupança e praticamente a imobilizou. A economia brasileira só voltou a se estabilizar-se no inicio dos anos 90 com a implantação do plano real, controlando a inflação, refletindo diretamente sobre. Em comparação com os anos 70 a pobreza no país diminuiu cerca de 30% até os anos 90, depois da implantação do plano real. Aumentando assim 44% do poder de compra do consumidor naquela década.

O comportamento da pobreza na década de 80 não foi mais adverso graças ao incremento da taxa de atividade, que provavelmente significou o ingresso de mais membros da família no mercado de trabalho (principalmente das mulheres), o que permitiu que a renda familiar per capita não sofresse queda significativa. A queda da taxa de fecundidade também contribuiu para que os indicadores de pobreza não apresentassem desempenho pior.

Ao se estudar a economia por regiões durante a década de 80/90, percebe-se que em todos os períodos as regiões que abrigavam maior contingente de população pobre eram o Nordeste e o Norte, sendo que a primeira região era a que apresentava maior proporção de pobres. Contudo, a distância entre as

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