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A Organização Industrial

Por:   •  1/11/2018  •  2.907 Palavras (12 Páginas)  •  280 Visualizações

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O mais adequado seria não limitar a importância do homem ligado ao seu meio, “o homem, porém, com sua forte individualidade, tem uma liberdade maior. Ele se compraz no exercício de suas faculdades por elas mesmas; às vezes as utiliza nobremente, quer com o desprendimento dos gregos antigos, quer sob a ação de um esforço refletido e firme, em vista de fins importantes; outras vezes, faz mau uso delas, como no caso do desenvolvimento mórbido do gosto pela bebida. As faculdades religiosas, morais, intelectuais e artísticas de que depende o progresso da indústria não se desenvolvem apenas em vista das coisas que elas permitem obter.”

Notadamente deve-se buscar esse permeio, não à toa para a importância total do ponto de vista subsistente, “É necessário então que procuremos examinar cuidadosamente se a organização industrial atual não poderia ser modificada vantajosamente, de modo a aumentar as oportunidades que têm as categorias inferiores da indústria de utilizar as faculdades mentais latentes, de se comprazer nessa utilização, e de, pelo seu uso, fortalecê-las.” Isto é disposto no interesse natural em perpetuar características que comumente são passadas à nova geração, entendendo que não é uma equação completamente distribuída.

Assim como considerado, a dominação da espécie humana sobre todas as outras, no sentido de uso da natureza ao ponto crucial de desenvolvimento social, ao passo em que se desenvolve cada vez mais, sobrepujando este poder natural, o que se espera é uma interação completa, uma necessidade de cuidado a nível muito sensível, levando em consideração que esta dominação é muito recente, se comparado ao tempo geral de desenvolvimento humano.

Capitulo IX – Divisão do trabalho – Influencia da maquinaria

O exercício do trabalho requer concentração e a necessidade cria requintes muito ligados à psicologia do indivíduo a nível celular, não bastasse que a execução tenha que ser repetidamente praticada, requerendo uma parte de concentração incomum a quem se destina o trabalho, tampouco a sua realização vá ser de excelência, caso isso não seja realmente o seu talento inicial, mas que deva de alguma forma ser peculiar ao trabalhador nato.

Tão logo o ser humano passe a exercer de forma repetitiva o trabalho mental que se propôs, durante o longo período de seu tempo diário, automaticamente há uma formosa parte de seu ser que busca saídas à inapropriada execução por longos períodos de algo que não é naturalmente disposto, através da distração a todo custo. “Mas a experiência tem mostrado que o melhor alívio para a fadiga são ocupações escolhidas conforme o estado de espírito do momento e abandonadas tão logo este passe, isto é, aquilo que o instinto popular classifica de distração.” O ponto aqui é a necessidade de tornar o tempo produtivo e a esfuziante atividade realizada pelo indivíduo.

Criteriosamente, realizar atividades repetitivas tem sido o ponto focal de estudos médicos no sentido de encontrar a problemática que envolvem doenças corriqueiras para o indivíduo, um dilema entre a realização com excelência e a doença por esforço repetitivo, ademais é o que se encontra na atualidade, porém é esta prática que leva à perfeição. Neste fato diz que “Adam Smith observou que um rapaz que nada mais tem feito na vida que pregos pode fazê-los duas vezes mais ligeiro que um ferreiro de primeira classe que só ocasionalmente cuide de fabricá-los. Quem quer que tenha que executar exatamente a mesma série de operações dia após dia, em coisas que tenham exatamente a mesma forma, pouco a pouco aprende a mover os seus dedos precisamente como convém, em ação quase automática, e com rapidez maior do que seria possível se cada movimento tivesse que esperar por uma deliberada instrução da vontade.”

Após então, chegou a era das máquinas, a substituição do indivíduo enquanto mão-de-obra, para a mecanização do processo de fabricação, enlatando determinados meios produtivos sem caber mais a evolução do ser, já que o talento discutindo anteriormente por Adam Smith não será mais um procedimento a ser utilizado nesta questão. “A extensão dos mercados, a crescente procura de grande número de coisas da mesma espécie e, em alguns casos, de coisas fabricadas com grande precisão, são as principais causas da subdivisão do trabalho; o efeito principal do progresso da máquina é baratear e tornar mais preciso o trabalho que, de qualquer sorte, seria subdividido.”

Vendo por este foco, se torna clara a necessidade do indivíduo, como pouca ou nenhuma na questão da subdivisão do trabalho, tornando obsoleto a utilização em larga escala do proeminente labor humano, “assim, a máquina constantemente suplanta e torna desnecessária a habilidade puramente manual, cuja aquisição, mesmo no tempo de Adam Smith, era a principal vantagem da divisão do trabalho.” Demanda uma crítica e infrutífera discussão em torno de algo pejorativamente comercial e um descaso com a evolução do poder criativo do ser humano na utilização de um eventual demandar econômico.

“As possibilidades de a maquinaria fazer trabalhos que exigem por demais precisão para serem feitos manualmente se destacam talvez melhor nos ramos das indústrias metalúrgicas nos quais se desenvolveu rapidamente o sistema das peças padronizadas e substituíveis.” Uma crença somente na comercialização do produto, torna escassa a interferência do ser humano, dinamizando e tornando processos mais assertivos e indubitavelmente mais rápidos, isto se apenas se observar através do solilóquio pejorativo do consumismo, com produtos ínfimos e de qualidade duvidosa, não querendo ser cético diante da maioria de trabalhos que realmente florescem e mereçam a empregabilidade da maquinaria e que o homem não daria conta por si só, mas há que se pensar que a substituição total do ser humano no processo de criação e produção se torna uma problemática a longo prazo, se obstinadamente se tornar o caminho para a industrialização-mecanização de tudo.

Tornar-se-á a ação humana algo também mecânico? Por demasiados estudos já se obtém dados concisos desta verdade latente e preocupante, porém há que se observar a destreza e a benevolente ação da maquinaria no que consiste a diminuição do esforço repetitivo em determinadas ações.

Difícil entender qual a questão que envolve relativamente o processo de produção e a principal causa da escassez de profissionais abastados em seu emprego, pois “a economia da produção requer não só que cada pessoa seja ocupada constantemente numa limitada tarefa, mas ainda que, quando lhe

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