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A EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO

Por:   •  23/11/2018  •  1.147 Palavras (5 Páginas)  •  299 Visualizações

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Outra característica foi a necessidade crescente no sentido de que as atividades do produtor humano se conformassem aos ritmos e movimentos do processo mecânico: uma mudança técnica de equilíbrio que teve seu reflexo socioeconômico na crescente dependência do trabalho em relação ao capital e no papel cada vez maior desempenhado pelo capitalista como força disciplinadora e coatora do produtor humano em suas operações detalhadas. Ao fazer isso, perderam de vista a importância especial dessa transformação na estrutura da indústria e nas relações sociais de produção, consequência da modificação técnica em certo nível crucial. Em certa medida, a revolução da técnica adquiriu até um ímpeto cumulativo próprio, porquanto cada avanço da máquina tendia a trazer, em consequência, uma especialização maior das unidades da equipe humana que a operava. A essa tendência cumulativa, juntaram-se duas outras: a primeira no sentido de uma produtividade crescente da mão-de-obra, e, portanto a um fundo cada vez maior de mais-valia, do qual se derivava nova acumulação de capital; e a segunda no sentido de uma concentração cada vez maior da produção e da propriedade do capital.

Como se aceita hoje em dia, essa última tendência, filha da complexidade crescente do equipamento técnico, é que iria preparar o terreno para uma outra transformação crucial na estrutura da indústria capitalista, e gerar o "capitalismo da sociedade por ações", monopolista (ou sem monopolista ou quase monopolista) em grande escala, da era atual.

O período chamado de entre guerras recebe essa denominação porque se estende do final da Primeira Guerra Mundial (1918) até o início da Segunda Guerra Mundial (1939). A crise do sistema capitalista mantinha-se, apesar do crescimento da década de 1920, especialmente dos EUA. No rastro da guerra ocorreu a crise econômica de 1929, que teve início nos EUA, mas afetou o mundo todo.

De maneira geral, a Primeira Guerra Mundial não resolveu os problemas econômicos e sociais da Europa. Como os EUA estavam distantes dos confrontos, acabaram se tornando, com o tempo, os maiores fornecedores de armas (desenvolvimento da indústria bélica), alimentos (progresso da agricultura), matérias-primas e capital (crescimento e expansão dos bancos) para os aliados europeus.

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