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Ética como doutrina da conduta humana

Por:   •  12/12/2018  •  1.724 Palavras (7 Páginas)  •  273 Visualizações

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É um capítulo em que a ética tem sido entendida como a ciência da conduta humana perante o ser e seus semelhantes. No texto o autor é enfático em diferenciar o conceito de conduta e de comportamento, pois apesar da conduta ser uma resposta gerada por um estímulo mental, tem manifestações variáveis; enquanto o comportamento que também é resposta a um estímulo mental que é constante. Ele especifica que muitas vezes os conceitos de atitude, ação, comportamento, conduta são usados como se fossem sinônimos, porém os estímulos materializados pelos mesmos são diferentes, contudo com a evolução do conhecimento, há uma diferenciação dos conceitos. O autor cita o filósofo Xenofonte que indicou caminhos de ação do homem para que fossem observados de acordo com o ambiente em que se encontra: perante divindade, os amigos, a sociedade. A ética na para os pensadores da Idade Clássica, era fruto. Essa forma de entender o pensamento diminuiu na Idade Média, voltando com toda força com o Renascimento. Segundo Paracelso, é sempre útil julgar os pensamentos considerando quem os emite. Ele entendeu que os processos biológicos são de natureza química que afetam o cérebro, logo também o comportamento humano. René Descartes de maneira sublimemente inteligente pode ser considerado o pai da lógica moderna. Ensina que o afeto é um amor menor que aquele que dedicamos a nós mesmos; a amizade é um amor igual ao que dedicamos a nós mesmos e a devoção um amor maior que aquele que possuímos por nós mesmos. Para Hobbes deve haver o respeito entre si e a tutela de um Poder. Espinosa afirma que a natureza divina (o respeito máximo a uma inteligência superior) sobrepõe tudo, até mesmo o desejo do bem para si mesmo, não excluindo os aspectos da conduta perante terceiros. Para Locke deve-se evitar a tristeza, auxiliando a experiências pelas sensações e reflexões, buscando a alegria de viver. Tudo é adquirido por um processo educacional e cultural, por iniciativa do ser ou de terceiros, excluindo as causas naturais. Leibniz o homem é todo o universo de substâncias com suas almas abstratas, mas com propriedades específicas, uma forma complexa de apresentar a consciência, geradora da conduta. David Hume questionador das causas promotoras das virtudes, dos vícios e das verdades e percussor de conceitos sobre os móveis da conduta humana. Para ele o valor do conhecimento estava na ciência. Kant o cérebro prevalece sobre tudo. Atribui à razão a exclusiva responsabilidade da origem das ações ética e que só existe valor quando o homem age sob o impulso de um sentimento de dever. A lei da vontade ética é a que sobre todas prevalece. Bentham utiliza-se de um método para medir uma soma de prazer ou de dor (intensidade, duração, certeza ou incerteza, proximidade ou longinquidade), se ocorrer um resultado positivo do prazer, a tendência é boa; se houver prevalência da dor a tendência será má. O prazer é um bem em si, mas afirmou que o efeito dos motivos pode ser bom ou mau. Para Vidari a ética este relacionada à vontade e a conduta, sendo processada perante o coletivo e o individual, em causa e efeito.

Recomenda-se não só esse capítulo como o livro Ética Profissional, embora esteja direcionado preferencialmente às Ciências Contábeis, o livro propicia uma fonte segura de referência sobre o tema Ética para professores, estudantes e profissionais das diversas áreas. Por fim o autor diz que a conduta humana é a conservação de si mesmo que é conseguido através do respeito ao outro. A competição, a desconfiança, a glória são a causa da discórdia e que o interesse pelo lucro, pela segurança e pela reputação leva o indivíduo a produzir ações antiéticas. Defende a liberdade, a justiça e o cumprimento das promessas feitas aos outros como forma de viver.

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