UM PROJETO INTEGRADOR II

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A gestão empresarial é segmentada em três aspectos: o operacional, o econômico e o financeiro.

Em cada atividade desenvolvida pela empresa, observa-se três aspectos independentes: o primeiro diz respeito à qualidade, quantidade e cumprimento de prazo, que denominamos de operacional. Os recursos consumidos e disponibilizados, os produtos e serviços gerados, podendo ser associados aos valores, o que caracteriza o aspecto econômico da atividade. As operações envolvem prazos de pagamentos e recebimentos, o que caracteriza o aspecto financeiro da empresa.

O fator tempo, está especialmente ligado ao aspecto operacional das atividades, ou seja, ao cumprimento dos prazos do processo de produção e comercialização. O aspecto financeiro evidencia o fator tempo, pois se trata de prazos de recebimento e pagamento.

A MISSÃO DA EMPRESA E O PROCESSO DE CRIAÇÃO DE VALOR

A empresa só poderá cumprir sua missão, quando satisfaz as necessidades humanas das comunidades que se inserem – dessa forma obtendo um resultado atrativo e positivo para os investidores, mantendo sua sobrevivência ao longo do tempo.

Nesse sentido, a maximização do valor da empresa, é entendido como objetivo financeiro fundamental do empreendimento. O processo de criação ou adição de valor decorre, basicamente, do processo produtivo na produção de bens e serviços por ela oferecidos. A maximização do seu valor decorre dos lucros auferidos no processo produtivo e que suplantem o custo de capital de oportunidade dos investidores no empreendimento, tornando a empresa permanentemente atrativa.

Dessa forma, o modelo de gestão é a matriz do subsistema, que é traduzido na empresa dentro de um processo de orientação, que permite a ordenação e segurança para as tomadas de decisões em todos os planos empresariais e níveis hierárquicos, denominado assim processo de gestão. Este tem por finalidade permitir a empresa alcançar os seus resultados dentro de um conjunto coordenado, para atingir as metas e objetivos. O processo de gestão não se limita ao planejamento, pois inicia-se nele e incorpora todas as etapas de execução das atividades, bem como do controle da execução destas. O controle, por sua vez, não se limita a eventos passados, mas permite controles antecedentes e posteriores aos eventos realizados.

O processo de gestão, também denominado de processo decisório, é um conjunto de processos que compreende as fases do planejamento, execução e controle da empresa, de suas áreas e atividades. O planejamento subdivide-se em duas fases: Planejamento Estratégico e Planejamento Operacional. O planejamento operacional incorpora uma etapa adicional, que é a que finaliza o planejamento das operações, denominada programação.

No Planejamento Estratégico há uma função de controle, denominada antecedente ou preliminar. O termo controle normalmente se aplica ao processo de execução. No entanto, entendemos que, dentro do processo de estabelecimento de diretrizes, construção de cenários, já há um processo de controle implícito, identificando e priorizando as variáveis em relação aos objetivos maiores do sistema empresa.

Dessa forma, entendemos que a contabilidade está presente controlando e avaliando dentro do processo de planejamento estratégico.

A IMPORTANCIA DA AUDITORIA INTERNA NAS ORGANIZAÇÕES

A Auditoria surgiu pela necessidade de formação de opinião, independente da forma pela qual determinado patrimônio estava sendo gerenciado. Essa busca de opiniões diferentes, pode vir de dentro da própria empresa, desde que Independente, ou de fora da mesma, por profissionais que não fazem parte da organização.

Podemos definir Auditoria Interna, uma atividade de avaliação independente dentro da empresa, para verificar as operações, e fazer junto a estas uma avaliação, dando um direcionamento correto para a tomada de decisão, sendo considerada como um serviço prestado à administração.

De acordo com Crepaldi (2012), é executada por profissional ligado à empresa, ou por uma seção própria para esse fim, sempre em linha de dependência da direção empresarial.

Um exemplo de organograma simplificado de uma empresa.

Observem que a Auditoria Interna está ligada ao Conselho de Administração, não estando subordinada a nenhuma Diretoria específica e conforme determina as boas práticas nesse caso.

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O fato é que a Auditoria Interna tem como /objetivo auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. A Auditoria Interna não tem por objetivo principal a identificação de fraudes e erros, tampouco a punição de gestores que cometam as impropriedades ou irregularidades. Mas sim focar e orientar quanto a tomada de decisão.

De acordo com a NBC T-12 – Da Auditoria Interna – aprovada pela Resolução nº 986/03, do Conselho Federal de Contabilidade. Na verdade, a Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Norma NBC TI 01. Assim, a nomenclatura correta é NBC TI 01.

“A Auditoria Interna compreende os exames, análises, avaliações, levantamentos e comprovações, metodologicamente estruturados para a avaliação da integridade, adequação, eficácia, eficiência e economicidade dos processos, dos sistemas de informações e de controles internos integrados ao ambiente, e de gerenciamento de riscos, com vistas a assistir à administração da entidade no cumprimento de seus objetivos.” (Grifamos).

Dessa forma, entendemos que o papel da auditoria interna é auxiliar a administração da entidade no cumprimento de seus objetivos. Sobre a finalidade da auditoria interna, a NBC TI 01 coloca a seguinte forma: “agregar valores ao resultado da organização, apresentando subsídios para o aperfeiçoamento do processos, da gestão e dos controles internos, por meio da recomendação de soluções para as não conformidades apontadas nos relatórios.”

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Outro ponto que merece destaque às funções de auditoria interna, é a prevenção de fraude e erros./

De acordo com a Norma, é atribuição da auditoria interna assessorar a administração da entidade no sentido, de informação, sempre por escrito e de maneira reservada, quais indícios de irregularidades detectadas no decorrer do trabalho.

EVA-Economic Value Added (VALOR ECONÔMICO