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Resumo Sobre Cada Demonstração Contábil

Por:   •  27/3/2018  •  1.522 Palavras (7 Páginas)  •  438 Visualizações

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No CPC 26, item 106 deste pronunciamento, o que compõe a DMPL é:

o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores;

para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e as correções de erros reconhecidas de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro;

para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as mutações decorrentes: do resultado líquido; de cada item dos outros resultados abrangentes; e de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle.

Demonstração dos fluxos de caixa (DFC)

A demonstração dos fluxos de caixa apresenta as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa. De forma simplificada, esta demonstração indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período e, ainda, o resultado do fluxo financeiro. Assim como a DRE, a DFC é uma demonstração dinâmica e também está contida no balanço patrimonial.

A Demonstração dos Fluxos de Caixa poderá ser elaborada utilizando-se o Método Direto ou o Método Indireto. Entretanto, tem havido a predileção pelo método indireto. Essa demonstração deverá ser subdividida na demonstração do caixa gerado/consumido em três atividades: a Atividade Operacional, a Atividade de Investimentos e a Atividade de Financiamento.

A informação sobre fluxos de caixa proporciona aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade da entidade para gerar caixa e seus equivalentes e as necessidades da entidade para utilizar esses fluxos de caixa. Gerencialmente, é indispensável ainda em todo o processo de tomada de decisões financeiras. Esse instrumento possibilita o planejamento e o controle dos recursos financeiros e facilita aos investidores, credores e outros usuários o entendimento e analise, sobre a posição da empresa, das transações de investimentos e de financiamento etc. O fluxo de caixa de uma empresa deve conter detalhamentos que permitem a adequada análise das informações contidas, pois um fluxo de caixa mal estruturado leva a empresa a não decidir adequadamente sobre sua liquidez.

Demonstração do Valor Adicionado (DVA)

A DVA demonstra o valor da riqueza gerada pelas instituições, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. As diretrizes para a elaboração da DVA estão no CPC 09 Demonstração do Valor Adicionado.

Ela procura informar sobre a agregação e distribuição de valor ao negócio, sugerindo maior transparência para seus usuários, em virtude de apresentar detalhada informação sobre os negócios da entidade. Segundo ZANLUCA “Demonstração do Valor Adicionado (DVA) é o informe contábil que evidencia, de forma sintética, os valores correspondentes à formação da riqueza gerada pela empresa em determinado período e sua respectiva distribuição aos empregados, financiadores de recursos, governos e acionistas”. A Demonstração do Valor Adicionado constitui desse modo, uma importante fonte de informações à medida que apresenta esse conjunto de elementos que permitem a análise do desempenho econômico da empresa, pela geração de riqueza, evidenciando a geração de riqueza, assim como dos efeitos sociais produzidos pela distribuição dessa riqueza.

A Demonstração do Valor Adicionado deve ser apresentada de forma comparativa mediante a divulgação simultânea de informações do período atual e do anterior. A Demonstração do Valor Adicionado deve evidenciar os componentes: a) a receita bruta e as outras receitas; b) os insumos adquiridos de terceiros; c) os valores retidos pela entidade; d) os valores adicionados recebidos (dados) em transferência a outras entidades; e) valor total adicionado a distribuir; e f) distribuição do valor adicionado.

Notas Explicativas

As Notas Explicativas complementam as demonstrações financeiras e devem apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos. Devem, ainda, divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras e fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada.

As notas devem ser apresentadas, tanto quanto seja praticável, de forma sistemática. Cada item das demonstrações contábeis deve ter referência cruzada com a respectiva informação apresentada nas notas explicativas. As notas explicativas são normalmente apresentadas pela ordem a seguir, no sentido de auxiliar os usuários a compreender as demonstrações contábeis e a compará-las com demonstrações contábeis de outras entidades:

(a) declaração de conformidade com os Pronunciamentos, Orientações e Interpretações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis;

(b) resumo das políticas contábeis significativas aplicadas;

(c) informação de suporte de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas; e

(d) outras divulgações.

FONTE:

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