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Resenha Crítica “Enron os mais espertos da sala”.

Por:   •  6/4/2018  •  1.594 Palavras (7 Páginas)  •  2.945 Visualizações

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que diante de tamanho colapso podemos tirar muitas lições, e com certeza os Estados Unidos tirou muitas, com a prática. Mas a ética será sempre um componente importante a qualquer ramo da vida humana, principalmente nos negócios onde o foco e razão da existência das organizações é o lucro, e isso infelizmente não se aprende em sala de aula, vem de berço, valores adquiridos com exemplos em família.

A que preço estou disposto a pagar para obter esse lucro, eu posso pagar por isso?

Certamente o que permeia essa questão, é a ética, sem ela o homem vulgariza as suas ações e valores, como os mentores da fraude da Enron, que deram uma aula de malandragem, agiram com total falta de caráter e escrúpulos.

Somos seres dotados de razão e sensibilidade para diante de situações que exijam a ética, temos que saber decidir por aquilo que é bom para mim, mas que também seja bom para o outro, é sempre bom termos em mente aquela velha frase, “não faça com os outros o que você não quer que seja feito a você”. (Confúcio).

RESENHA CRÍTICA

ANÁLISE DO TEXTO

Título do Texto: Resenha Crítica “Enron os mais espertos da sala”.

PALAVRAS-CHAVE DO TEXTO (no máximo 4 palavras)

Fraude, Falência, Liquidez e Prejuízo.

DESCRIÇÃO DO ASSUNTO (no máximo 50 palavras)

O documentário em questão vem retratar a falência de uma das maiores empresas dos Estados Unidos, que permaneceu no mercado por mais de uma década. Todos tinham um interesse em investir suas ações, porque tinham certeza de que o retorno de seus investimentos seria garantido, mesmo em meio a algumas turbulências.

APRECIAÇÃO CRÍTICA

Aliada a uma politica totalmente inescrupulosa onde atuou totalmente oposto do real objetivo da administração financeira que é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa.

A Enron conseguiu enganar os seus investidores, clientes e especuladores que investiam em papeis da empresa na busca de melhores investimentos.

Tendo em vista que os balancetes da empresa Enron eram manipulados e sua lucratividade era muito grande e é claro superinvestimento em publicidade, surgiu interessados em associar-se a ela nas mais diferentes regiões e seus executivos tornaram-se em curto prazo celebridade do mundo executivo. Como as ações negociadas em bolsa de valores estão sujeito a variações de acordo com a oferta e demanda, as ações da Enron ficavam sempre em alta, pois havia sempre muita procura.

As relações obscuras com empresas, bancos e consultorias, órgãos esses responsáveis por análise de créditos e supervisionar as atividades e operações de modo a diminuir os riscos aos negócios, também contribuíram para a ousadia na utilização dessa contabilidade criativa, ou seja, fraudulenta que a empresa Enron praticava, onde contabilizava os lucros futuros de contratos de energia a longo prazo, manipulando assim seus balanços, isso curto prazo podemos considerar uma prática lucrativa e muito inescrupulosa é claro dinheiro fácil, rápido e seguro, mas a longo prazo a farsa torna-se insustentável e a falência inevitável. Esse caso Enron apesar do grande impacto econômico e do prejuízo que acarretou em um grande número de desempregados, suicídios e prisões, serviu para mostrar a fragilidade do sistema financeiro em face de administrações inescrupulosas e conivência com empresas de auditoria, demonstrou também a forma maliciosa e desonesta como era gerida a empresa e como demonstrações falsas, amparadas por uma empresa de auditoria respeitável conseguiu enganar os maiores especialistas do mercado financeiro. Trazendo para nossa realidade o colapso financeiro que retrata o filme Enron- Os mais espertos da sala, fica a pergunta para ser pensada, onde está a ética nos negócios econômicos, ou melhor, existe ética?

Claro que diante de tamanho colapso podemos tirar muitas lições, e com certeza os Estados Unidos tirou muitas, com a prática. Mas a ética será sempre um componente importante a qualquer ramo da vida humana, principalmente nos negócios onde o foco e razão da existência das organizações é o lucro, e isso infelizmente não se aprende em sala de aula, vêm de berço, valores adquiridos com exemplos em família.

A que preço estou disposto a pagar para obter esse lucro, eu posso pagar por isso? Certamente o que permeia essa questão, é a ética, sem ela o homem vulgariza as suas ações e valores, como os mentores da fraude da Enron, que deram uma aula de malandragem, agiram com total falta de caráter e escrúpulos.

Somos seres dotados de razão e sensibilidade para diante de situações que exijam a ética, temos que saber decidir por aquilo que é bom para mim, mas que também seja bom para o outro.

PARALELO COM A REALIDADE

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