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PIM I UNIP GESTÃO FINANCEIRA

Por:   •  30/4/2018  •  2.544 Palavras (11 Páginas)  •  380 Visualizações

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em que se pode observar claramente esta fase de planejamento é quando o sócio administrador pontua ao consultor de suas negociações com banqueiros para a época de alta nas despesas, já pensando também que em seguida virá à alta nos recebimentos, podendo assim, negociar uma menor taxa.

Chiavenato (2003) pontua que o planejamento é um processo que começa com os objetivos e define os planos para alcançá-los. O objetivo da empresa é a alta nas vendas, e para alcançar este objetivo, o plano de ação do sócio administrador foi buscar recursos para conseguir comprar mais produtos primários para aumentar sua produção.

Após a definição dos objetivos, é necessários desenvolver premissas sobre as condições futuras (Chiavenato, 2003). Este ponto é visto quando o sócio baseia-se no momento da necessidade do recurso e também, nas condições de arcar com aquela dívida posteriormente.

O sócio escolheu conseguir recursos através de um empréstimo bancário, buscando uma taxa aceitável, traçando a próxima etapa do planejamento. Segundo etapa descrita por Chiavenato (2003) é identificar meios para alcançar os objetivos.

Por fim, colocou em prática sua ação e buscou negociar com vários banqueiros uma melhor taxa para adquirir o recurso necessário. De acordo com Chiavenato (2003), a fase é para implementar os planos de ação necessários.

O planejamento feito pelo sócio é um planejamento tático, pois é um planejamento focado em determinado período e setores da empresa. Segundo Chiavenato (2003) o planejamento tático é o planejamento que abrange cada departamento ou unidade da organização. Suas características são:

• É projetado para o médio prazo, geralmente para o exercício anual.

• Envolve cada departamento, abrange seus recursos específicos e preocupa-se em atingir os objetivos departamentais.

• É definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa.

2.2.2 ORGANIZAÇÕES

De acordo com Chiavenato (2003) organização significa o ato de organizar, estruturar e integrar os recursos e os órgãos incumbidos de sua administração e estabelecer suas atribuições e as relações entre eles. Faz parte do processo administrativo da etapa de organização: dividir o trabalho, designar as atividades, agrupar as atividades em órgãos e cargos, alocar recursos e definir autoridade e responsabilidade.

Claramente estes pontos não são vistos na empresa, objeto de estudo, pois não existem regras, metodologias ou qualquer aparato para a administração da empresa. O funcionamento da empresa se da através de sua cultura organizacional, da forma como ela se desenvolveu informalmente, criando as áreas funcionais.

De acordo com Chiavenato (2003) as áreas funcionais são organizações no nível departamental, é a organização que abrange cada departamento da empresa. É o chamado desenho departamental ou simplesmente departamentalização.

2.2.3 CONTROLE

Segundo Chiavenato (2003) a finalidade do controle é assegurar que os resultados do que foi planejado, organizado e dirigido se ajustem tanto quanto possível aos objetivos previamente estabelecidos. A essência do controle reside na verificação se a atividade controlada está ou não alcançando os objetivos ou resultados desejados. O controle consiste fundamentalmente em um processo que guia a atividade exercida para um fim previamente determinado.

De um modo geral, não havia um controle efetivo das atividades exercidas na empresa, não há padronizações, mapeamentos para posterior análise e ajustes para atingir os objetivos.

Existe apenas uma situação que pode retratar um controle, porém, um controle coercitivo. De acordo com Chiavenato (2003) controle como função restritiva e coercitiva é utilizada no sentido de coibir ou limitar certos tipos de desvios indesejáveis ou de comportamentos não aceitos. Nesse sentido, o controle apresenta um caráter negativo e limitativo, sendo muitas vezes interpretado como coerção, delimitação, inibição e manipulação. É o chamado controle social aplicado nas organizações e na sociedade para inibir o individualismo e a liberdade das pessoas. Segue trecho:

“Eu mandei fazer advertência a três pessoas do primeiro andar por não me entregarem uns modelos. Se até amanhã não entregarem, quero que sejam demitidos.”

Ou seja, é feita uma manipulação, coerção para que o objetivo, entrega dos modelos, seja alcançado.

2.2.4 LIDERANÇA

Segundo Chiavenato (2003) liderança é o processo de influenciar e dirigir o comportamento das pessoas em direção ao alcance de objetivos.

Chiavenato (2003) aponta que a liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, seja em cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções da Administração: o administrador precisa conhecer a natureza humana e saber conduzir as pessoas, isto é, liderar.

Ao analisar a empresa, verifica-se a falta deste símbolo, de uma pessoa que exerça fundamentalmente o papel de líder, figura tão importante no ambiente organizacional. O sócio administrador acaba sendo o omisso neste papel, pois não participa e nem influencia as pessoas num objetivo comum, as metas da empresa. Os demais sócios acabam exercendo o mesmo papel, não existe uma participação efetiva nas decisões.

Do ponto de vista da administração, pode-se caracterizar esta liderança como liberal, pois, de acordo com Chiavenato (2003) na liderança liberal há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder; a participação é limitada, apresentando apenas materiais variados ao grupo, esclarecendo que poderia fornecer informações desde que a pedissem; a divisão das tarefas e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo, absoluta falta de participação do líder; o líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos, apenas comenta as atividades quando perguntado.

Esta liderança liberal é muito bem caracterizada pelos quatros sócios da empresa, pois nenhum deles é líder participativo, e sim, omisso. Desta forma, verifica-se grande ênfase nos subordinados.

3. Modelo de Comunicação

Segundo

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