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Os Clássicos da Economia

Por:   •  13/11/2018  •  2.428 Palavras (10 Páginas)  •  240 Visualizações

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Malthus acreditava que a capacidade de crescimento da população era dada pelo instinto de reprodução, mas que se encontrava em conjunto de obstáculos que a limitam, como: a miséria, o vicio e a contenção moral. Por isso ele defendeu o adiantamento de casamentos, o limite de nascimentos nas famílias pobres, e aceitava as guerras para solucionar e interromper o crescimento populacional. Porém ele não previu o ritmo e o impacto do progresso tecnológico na agricultura, nem as técnicas de controle da natalidade que se seguiriam.

Em sua obra mais famosa “Um ensaio sobre o princípio da população”.

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Com a contribuição dos economistas clássicos, a Economia começou a ter um conjunto organizado de teoria própria e a gerar um instrumento de análise exclusivo para as questões econômicas.

Teoria Neoclássica

Iniciou na década de 1870 e expandiu-se até as primeiras décadas do século XX. Durante esse período, foram privilegiadas as características microeconômicas da teoria, pois não se preocuparam tanto com a política e o planejamento macroeconômico, devido a crença na economia de mercado e em sua capacidade de controle.

Os neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemático explicito inaugurado por Ricardo, procurando isolar fatos econômicos de outros aspectos da realidade social.

Alfred Marshall (1842 – 1924)

Com a sua obra, Princípios de Economia (1890), que serviu como livro básico até a metade do século XX, fez com que ele destaca-se nessa corrente.

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Nesse período, a forma de análise econômica tinha evoluído bastante. E o comportamento do consumidor foi estudado com muita profundidade. O consumidor tem desejo de superestimar a utilidade (satisfação de consumo) e o produtor de elevar ao máximo o seu lucro, foram a base para elaborar referências teóricas. Então os valores seriam diferentes de acordo com sua utilidade, tanto nos bens e serviços. Tinha uma característica subjetiva, por tanto valores diferentes de acordo com a necessidade do indivíduo. Como esse estudo fundamenta-se em conceitos marginais, das receitas e custos marginais, então foi chamada de Teoria Marginalista.

A análise marginalista é muito rica e variada. Onde alguns privilegiavam alguns aspectos, como a interação de muitos mercados simultâneos, enquanto outros privilegiavam aspectos de equilíbrio parcial, usando um instrumental gráfico.

Contribuição teórica dos método Marshall:

- Utilizar a matemática aplicada como meio de investigação e analise de fenômenos econômicos.

- Introdução do fator tempo, entre curtos e longos prazos.

- Conciliar três teorias do valor: oferta e procura, utilidade marginal e custos da produção.

A teoria Keynesiana

Na década de 1930, a economia mundial atravessava uma crise que ficou conhecida como a “Grande depressão”. A realidade econômica dos principais países capitalistas era crítica. Nos Estados Unidos, após a quebra da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, o número de desempregados assumiu proporções elevadíssimas. Mas a teoria econômica vigente acreditava que se tratava de problema temporário, pois a maior parte dos economistas não consideravam o desemprego como um dos problemas centrais da economia. Apesar de a crise estar durando alguns anos, como era o caso da Grã-Bretanha que já estava passando por tempos difíceis desde o início dos anos 20.

Havia dissidentes dessa teoria como era o caso de Karl Marx, que acreditava que as crises econômicas iriam se tornaria cada vez mais severas. Porém, Marx estava fora da principal corrente da economia.

Em 1936 um economista britânico chamado de Jonh Maynard Keynes iniciou a era Keynesiana com a publicação do livro “Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda” (The General Theory of Employment, Interest and Money) que foi um sucesso espetacular; visto como um dos livros de economia de maior influência já escritos.

A teoria geral de Keynes consegue mostrar que a combinação das políticas econômicas adotadas até então não funcionava adequadamente naquele novo contexto econômico, e apontava para soluções que poderiam tirar o mundo da recessão. Além disso, Keynes redimensionou o estudo das Ciências Econômicas, redefinindo o campo de estudo da Microeconomia e da Macroeconomia.

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Enquanto os Clássicos defendiam o Laissez-Faire (deixai fazer, deixai acontecer), Keynes sugeriu a interferência do Governo na Economia, de modo bastante específico; quando houvesse funcionamento inadequado das relações entre os agentes econômicos. Keynes apontava as políticas fiscais compensatórias como instrumentos de correção do funcionamento da economia: aumento de tributos e diminuição da assistência social e do salário desemprego, quando o nível de emprego do fator trabalho estivesse elevado, e a ação inversa quando o nível de emprego do trabalho estivesse baixo. Pois para Keynes, não existem forças de auto-ajustamento na economia, por isso se torna necessária a intervenção do estado por meio de uma politica de gastos públicos.

No livro Keynes é sutil e complexo. Contudo, suas três proposições mais importantes são relativamente simples:

1º. O desemprego em uma economia de mercado.

Onde Keynes argumentava que uma economia de mercado pode não ter forças vigorosas que a movimentem em direção ao pleno emprego.

2º. A casa do desemprego.

Keynes argumentava que o desemprego reflete um insuficiência de demanda agregada.

3º. A cura para o desemprego.

Keynes dizia que a melhor maneira de fazer isto era pelo aumento de gastos governamentais (ou seja, aumentando a demanda agregada).

Se para os Clássicos a demanda era passiva, para Keynes era a demanda que determinava a oferta ou o nível de produto e as quantidades de fatores a serem utilizadas. Pois segundo o pensamento keynesiano, um dos principais fatores responsáveis pelo volume de emprego é explicado pelo nível de produção nacional de uma economia.

Quando

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