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Métodos de custeio visando a redução e uma maior rentabilidade dos recursos aplicados na prestação de serviço da empresa Tornearia Beto – Ltda.

Por:   •  15/6/2018  •  4.056 Palavras (17 Páginas)  •  456 Visualizações

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Com a escrita, os controles foram sendo aprimorados e beneficiados, deixando o controle do patrimônio mais eficiente. Controlar significa “conhecer a realidade, compará-la com o que realmente deveria ser, tomar conhecimento rápido das divergências e suas origens e tomar atitudes para sua correção”. (MARTINS, 2003, p. 32).

Com o aumento do patrimônio das organizações, o controle passava a ter maior complexidade. Foi aí que, com o auxílio da escrita, evidencia-se uma codificação para o registro do patrimônio. Tais acontecimentos marcaram com o aparecimento de uma ferramenta de controle mais aprimorada, atendendo melhor às expectativas de gerenciamento, chamada de o que se conhece por contabilidade.

Franco (1998) afirma que foi nos tempos mais remotos que a contabilidade teve seu surgimento, com adventos isolados inicialmente, devido a necessidade de se mensurar objetos e com o passar do tempo com a aproximação e adaptação destes adventos com intuito de alcançar patamares de semelhante aliciação em fatos distintos, iniciando assim a formação teórica da aplicação contábil.

Diante dos registros e informações fornecidos pela contabilidade as empresas passaram a gerir melhor os setores, seus custos, despesas e lucros. A associação da contabilidade e o gerenciamento dos custos embasam as decisões tomadas pela empresa, acarretando melhores resultados. É neste momento que se chega ao grande chavão, controlar os custos, devido à grande concorrência corrente no mercado os preços são similares, vencendo aquela empresa que conseguir gerir seus custos de ao máximo, tornando a organização mais competitiva. Isso acontece devido à alta competição atualmente existente. Martins (2003) diz que as empresas já não conseguem mais definir seus preços apenas de acordo com os custos incorridos e, sim, com base nos preços praticados no mercado em que atuam.

Para Souza et al. (2011) cabe aos gestores tomarem as decisões para maximizar a criação de valor para a empresa. Para tanto, são delineadas e implementadas estratégias competitivas.

Na bibliografia sobre custos muitas conceituações tradicionais são apresentadas e conhecidas. Uma síntese dessas conceituações resulta mais ou menos na afirmação de que custos constitui a expressão monetária dos insumos e consumos ocorridos para a produção e venda de um determinado produto ou serviço. (BEULUKE, 2012, p. 19).

Dada a importância do conhecimento dos custos incorridos na produção faz-se necessário o aprofundamento dos estudos acerca desta área, tendo em vista que a prática do controle de custos por meio dos métodos de custeamento, havendo, para cada setor da economia, aplicações mais adequadas.

2.2 COMPETITIVIDADE, JUSTIFICATIVA PARA A GESTÃO DOS CUSTOS

Atualmente, o mercado é bastante competitivo, tornando-se cada vez mais difícil para as empresas tornarem e/ou permanecerem rentáveis. Sendo assim, não é mais possível obter rentabilidade com o aumento do preço de venda dos produtos apenas, mas, sim, pelo giro, pois este beneficia a redução dos custos unitários dos produtos, permitindo a obtenção de melhores resultados financeiros.

Para que se consiga reduzir os custos, as empresas devem conhecê-los e geri-los adequadamente, conhecendo os corretos mecanismos de custeamento, verificando as características da empresa para que se adote um método mais adaptado às suas necessidades. Uma questão a se tratar devido ao seu alto grau de importância são os custos indiretos, pois facilmente percebidos nas empresas prestadoras de serviços, destacando o setor de recuperação de máquinas leves e pesadas que, dependendo das suas particularidades, tem grande incidência dos custos indiretos.

É preciso realizar um estudo das atividades, avaliando os desembolsos

Decorrentes, para definir a melhor forma de custeamento, com o objetivo de maior conhecimento para a gestão de resultados.

Nas práticas internas de controle há uma exigência maior, pois faz com que as empresas busquem meio para suprir a necessidade no gerenciamento. Exemplo de um carro sem motor pode fazer uma comparação de uma organização sem controles de suas atividades. As práticas de gestão nos controles são imprescindíveis haja vista que estes norteiam as decisões tomadas pela administração, dando-lhes parâmetros reais, evidenciando o desempenho de suas diversas áreas.

Como forma aprimorada de controle a contabilidade fornece informações que buscam as necessidades dos gestores no que tange ao conhecimento dos reflexos de suas decisões. Sendo uma ciência a contabilidade oferece ferramentas de gestão que coletam os dados transformando -os em informações por meio de relatórios contábeis, estas são repassadas ao diversos setores da empresa, onde as mesmas sejam relevantes e necessárias para o desenvolvimento das atividades, sejam eles de custo, investimento, entre outros.

A Contabilidade é grande instrumento que auxilia a administração a tomar decisões. Na verdade, ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os sumarizando-os em forma de relatórios os comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. (MARION, 1998, p. 23).

No mundo moderno, as empresas precisam de informações rápidas e relevantes. Para atender esta exigência, a contabilidade e os gestores podem adaptar suas necessidades de gestão aos benefícios oferecidos por ela,criando um elo que potencializa as atividades da empresa, informação/controle/decisão.

A Ciência Contábil dispõe de parâmetros favoráveis para que a empresa possa ter um maior controle em suas atividades. As prestadoras de serviços em que a incidência de custos indiretos é relativamente alta, esses parâmetros, chamados Sistemas de Custeamento, encaixam perfeitamente na gestão, fornecendo informações relevantes à tomada de decisão.

2.3 MÉTODOS DE CUSTEAMENTO, VANTAGENS, UTILIDADES E APLICAÇÃO

2.3.1 Custeio Absorção

O Custeio por Absorção ou Custeio Pleno consiste na apropriação de todos os custos (sejam eles fixos ou variáveis) à produção do período. Os gastos não fabris (despesas) são excluídos. CREPALDI et. al (2014. p. 83)

É o método derivado da aplicação dos princípios fundamentais de contabilidade e é, no Brasil, adotado pela legislação comercial e pela legislação fiscal. Não é um princípio contábil em si, mas uma metodologia decorrente

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