Fase Unesc - Ciências Contábeis
Por: Sara • 1/4/2018 • 6.371 Palavras (26 Páginas) • 256 Visualizações
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Segundo Filho et al (2009), as espécies de controles encontrados naquela época, demonstravam ser uma simples forma de relacionar as mercadorias, determinar os seus proprietários e esclarecer o valor na troca.
Foi com o surgimento da obra Líber Abaci, do matemático Leonardo Pisano, que na Europa inseriu os algarismos arábicos que havia aprendido com os hindus, e ainda revelou o zero no sistema de quantificação numérica. Apesar de a sua obra citar o ábaco, não abordava ele e sim a aritmética, cálculos comerciais e álgebra (Filho et al, 2009).
Filho et al (2009) menciona que cerca de um pouco mais de dois séculos depois, seguiu-se a evolução com a edição da obra do Frei Luca Paccioli, que trata principalmente ao método contábil das partidas dobradas.
De acordo com Filho et al (2009):
Luca Paccioli, ao publicar as bases do método das partidas dobradas, divulgou a necessidade do livro razão dizendo: ‘’no encerramento do período devem-se somar todos os débitos e colocar no lado esquerdo, somar tosos os créditos e colocá-los no lado direito, depois fazer nova soma de valores para se certificar se os totais dos débitos estão iguais aos dos créditos, caso estejam iguais, é sinal que o razão terá sido bem mantido, sendo isso fundamental para um bom comerciante.
Segundo Filho et al (2009), teve sua evolução com o surgimento das conhecidas “ escolas do pensamento contábil ”, que contribuíram com o desenvolvimento contábil.
“Foram elas: Escola do Pensamento Contábil, Escola Contista, Escola Personalista, escola Neocontista ou Controlista, escola Aziendalista, Escola Patrimonialista, Escola Lombarda e Escola Americana”. (FILHO et al, 2009)
2.1.2 A contabilidade como ciência
“O objetivo geral da ciência é desenvolver teorias sobre os fatos pesquisados, produzindo conhecimento verificável e que permita explicar os fenômenos que nos cercam”. (FILHO et al, 2009, p. 34)
A contabilidade tem, incessantemente, buscado sua afirmação no ambiente das ciências; para isso identificou e definiu o patrimônio das entidades como seu objeto de estudo. (Filho et al, 2009)
2.1.3 A contabilidade no Brasil
“Foi no século XVIII, no ano de 1770, para ser mais preciso que foi criada a primeira regulamentação da profissão contábil no Brasil”. (Artigo por Colunista Portal - Finanças e Áreas Afins, 2014).
Conforme a Colunista Portal - Finanças e Áreas Afins, 2014:
Em 1915 ocorre a fundação do Instituto Brasileiro de Contadores Fiscais. Logo depois surgem a Associação dos Contadores de São Paulo e o Instituto Brasileiro de Contabilidade no Rio de Janeiro. Em 1924 acontece o 1° Congresso Brasileiro de Contabilidade, onde são difundidas campanhas para a regulamentação de contador e a reforma do ensino comercial no país.
De acordo com a Colunista Portal - Finanças e Áreas afins, 2014, no ano de 1932 foi sancionado o Decreto n°21.033, onde se institui novas condições para o registro de contadores e guarda-livros.
Para a Colunista Portal - Finanças e Áreas Afins, 2014:
A partir desta lei, foram decididos os problemas existentes pelos profissionais da área, que exibiam somente o conhecimento prático. Sendo assim foram determinados os prazos e as condições para os registros dos profissionais desta área. Foi então nesta ocasião, que o exercício da profissão contábil começou a ser conectada à preparação escolar, assim sendo, aqueles que desejassem seguir a carreira, teriam que estudar.
Segundo a Colunista Portal - Finanças e Áreas Afins, 2014:
Hoje, além da fiscalização e do registro dos profissionais, os Conselhos Regionais possuem parcerias com o Conselho Federal e universidades, permitindo aos profissionais da área condições de se qualificarem, devido às cobranças do mercado de trabalho, além de apresentar para a sociedade serviços de qualidade.
2.1.4 O objeto, objetivo e campo de aplicação da contabilidade
Iudícibus e Marion (2000), o campo de atuação da contabilidade, na verdade seu objeto, é o patrimônio de toda e qualquer entidade. É importante salientar que entidade, para contabilidade, pode ser pessoa jurídica ou física.
De acordo com Iudícibus e Marion, (2000, p. 56):
O patrimônio de tais entidades, sejam elas pessoas físicas ou jurídicas, seja esse patrimônio resultante da consolidação de patrimônio de outras entidades distintas ou a subdivisão do patrimônio de uma entidade em parcelas menores que mereçam ser acompanhadas em suas mutações e variações.
O campo de atuação da contabilidade e em toda entidade que exerça atividade econômica com meio ou fim. (Iudícibus e Marion, 2000, p.56).
Afirma Iudícibus e Marion (2000), que o objetivo da contabilidade é o de fornecer informação de natureza econômica, financeira e, subsidiariamente, física, de produtividade social, aos usuários internos e externos.
2.1.5 Os usuários das informações contábeis
Segundo a Resolução nº 1121/08 do Conselho Federal de Contabilidade os usuários das demonstrações contábeis incluem-se investidores atuais e potenciais, empregados, credores por empréstimos, fornecedores e outros credores comerciais, clientes, governos e suas agências e o público.
Filho et al (2009 apud, Iudícibus, Martins e Gelbcke 2000, p.69):
Tanto pode ser internos como externos e, mais ainda com interesses diversificados, razão pela qual as informações geradas pela Entidade devem ser amplas e fidedignas e, pelo menos, suficientes, para avaliação da sua situação patrimonial e das mutações sofridas pelo seu patrimônio, permitindo a realização de inferências sobre seu futuro.
2.1.6 O conjunto das demonstrações contábeis
O CPC 26, sancionado pelo Conselho Federal de Contabilidade Resolução CFC 1.185/09, relata o que seria o conjunto das demonstrações contábeis, sendo:
a) Balanço patrimonial;
b) Demonstração do resultado;
c) Demonstração do resultado abrangente do período;
d) Demonstração
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