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EDUCAÇÃO FINANCEIRA: ANÁLISE DAS PRINCIPAIS TENDÊNCIAS EM CONGRESSOS E PERIÓDICOS DA ÁREA CONTÁBIL.

Por:   •  19/3/2018  •  1.585 Palavras (7 Páginas)  •  353 Visualizações

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Segundo Remund (2010) a definição primária de educação financeira diz respeito à competência do indivíduo em gerenciar seu dinheiro. Mais importante que a renda mensal ser suficiente para cobrir as despesas, é sobrar dinheiro no fim do mês, e aplicá-lo em uma poupança.

Gava (2004 apud GRUSSNER, 2007 P. 33) afirma que “um fluxo de caixa pessoal deve conter três componentes básicos: Renda, Consumo e poupança.” A poupança é essencial, pois é ela que dará suporte para despesas eventuais ou não planejadas como desemprego, ou problemas de saúde. Assim, existem duas partes principais do processo orçamentário: a organização do orçamento e o ajustamento das despesas que extrapolam o mesmo (HEATH, SOLL;1996), logo entende-se que a limitação de recursos econômicos ante o caráter ilimitado das necessidades força as famílias a distribuírem sua receita entre certos consumos e em quantidades determinadas (PINTO et al,1983).

Silva (2004) verificou que o nível de renda influencia a forma como as famílias consomem, pois cada categoria de despesa torna-se mais ou menos relevante na composição do orçamento conforme a progressão da renda familiar. Haja vista que atualmente ainda existem vários cidadãos com renda fixa, que são incapazes de manter suas famílias em suas necessidades básicas, sendo esta uma triste realidade em nosso município.

Com isso, notamos a importância de utilizarmos do planejamento e controle, ferramentas da contabilidade, para orientar as diversas famílias de baixa renda do nosso município, para que estas aprendem a elaborar seu orçamento mensal, com isso, surge o questionamento: Quais as principais tendências apontadas na literatura relacionadas a Educação Financeira?

2- OBJETIVOS:

2.1 – OBJETIVO GERAL:

O objetivo geral do presente trabalho é localizar ferramentas contábeis úteis à rotina doméstica e viabilizar o uso destas ferramentas de modo que as pessoas físicas façam o uso em favor do crescimento de seu patrimônio.

2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Seguindo a temática e a fim de apreciar o objetivo geral este trabalho tem como objetivos específicos:

• Pesquisar de que modo os conceitos teóricos podem ser aplicados às finanças pessoais;

• Expôr o desempenho que a alfabetização financeira exerce no grau de endividamento.

• Apresentar as demonstrações contábeis de modo apropriado ao entendimento da pessoa física.

• Sugerir um planejamento financeiro doméstico;

• Apresentar um modelo de orçamento;

3 – JUSTIFICATIVA:

Este trabalho se justifica pela necessidade de apresentar às pessoas físicas de que forma a contabilidade pode ser útil para a organização de suas finanças, que pode ser definido como um ramo da economia que trata do relacionamento e a obtenção e a gestão do dinheiro e os recursos de capital, por parte de uma pessoa ou empresa (SILVA, 2005).

É importante que se conheça a maneira correta de usar as finanças domésticas, para que se possa reconhecer seus bens, honrar com suas obrigações, e poupar de modo a aumentar seu patrimônio. Com a alfabetização as pessoas passaram a ter atitudes realistas e verdadeiras para assim construir um poder pessoal que inclui a autoconsciência, autocontrole, o respeito, próprio a responsabilidade e a conexão interna necessária para seu própriodesenvolvimento (VIANA FILHO, 2003).

Saber administrar é mais que quitar as dívidas, e chegar até o fim do mês com dinheiro em caixa torna-se uma necessidade,pois no atual mundo capitalista o dinheiro torna-se essencial à vida humana. No entanto, ter muito dinheiro não é sinônimo de ter uma vida tranquila, pois quando se trata de dinheiro o desafio é administrá-lo, por diversas vezes é noticiado artistas, jogadores, e ganhadores de grandes prêmios que possuíam uma vida muito confortável, e de repente encontravam-se em uma situação difícil. Frankenberg (1999) assevera que isso acontece única e exclusivamente por falta de educação financeira aquela que mostra não ser a quantidade de dinheiro que vai mudar a vida de alguém, mas como lidar com essa quantidade.

Sabe-se que situações imprevistas acontecem no decorrer da vida, por isto é preciso se precaver financeiramente, para que se tenha uma garantia de vida digna. A educação financeira é essencial para garantir esta estabilidade futura, de modo que os ativos pessoais estejam sempre em crescimento, aumentando o patrimônio e alcançando total independência financeira.

REFERÊNCIAS:

Gianeti, Sandra de Napoli, da Silva, Tatiana Ferreira. FAAT, Faculdades Atibaia CST, Gestão Financeira. Atibaia, 2009. p. 04-06. Disponível em: www.faat.com.br/.../ReldePesquisadeInCientPlanejamentoFamiliar20. Acesso em 13/10/13 às 21:13 h

Junior, Muniz Ivail. Colégio Pedro II, Colégio Zaccaria e FAETEC. Educação Financeira: Conceitos e Contextos para o Ensino Médio. Disponível em: www.sbem.com.br/ocs/index.php/xenem/xenem/paper/view/2011. Acesso em 13/10/13 às 21:18 h

Klein, Bruno Afonso. Gestão financeira na Família: Uma Contribuição dos Banco do Brasil aos Jovens do Brasil. p. 08-09 Disponível em ww.lume.ufrgs.br/handle/10183/13893.

Revista Brasileira de Monitoramento e Avaliação | número 1 | Janeiro – Junho de 2011 p.101-104. Estratégia de Pesquisas sobre os Conhecimentos Atitudes e Práticas Financeiras das Famílias Inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais. Disponível em apl.mds.gov.br/ojs/index.php/RBMA/search/titles – Acesso em 13/10/13 às 20: 25 h

Rodrigues, Willian Costa – FAETEC/IST, Paracambi 2007 – Metodologia Científica. p.http://professor.ucg.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/3922/material/Willian%20Costa%20Rodrigues_metodologia_cientifica.pdf

Trindade,

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