Atividade Interdiciplinar

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Questionado sobre os principais elementos que sustentam as empresas nacionais, o Presidente do SEBRAE nacional, Luiz Barreto, defende que além do aquecimento da economia brasileira, os principais impulsionadores da sobrevivência das empresas nacionais foram: o avanço da legislação, o aumento na escolaridade dos empreendedores e o forte crescimento do mercado consumidor interno.

Não há como ignorar que, assim como todos os fatores gradativamente relatados, a atuação do profissional contábil também agrega e condiciona o progresso empresarial, diagnosticando problemas, fomentando a produção, dando a visibilidade necessária ao empreendedor na superação de suas expectativas.

A contabilidade é o grande instrumento que auxilia a administração a tomada de decisões. Na verdade ela coleta todos os dados econômicos, mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios ou de comunicados, que contribuem sobre maneira para tomada de decisões.

A Contabilidade mede os resultados das empresas, avalia o desempenho dos negócios, traçando importantes diretrizes para as tomadas de decisões.

Há uma preocupação crescente com a qualidade de suas informações, e esta qualidade só pode ser aprimorada com o desenvolvimento de critérios de avaliação do patrimônio e do resultado das entidades, o que permitirá uma adequada mensuração dos eventos econômicos. Essa premissa é fundamental para o entendimento de que a contabilidade, enquanto instrumento operacional é um sistema de informação, avaliação econômica e financeira que tem por objetivo primordial fornecer demonstrações e analises com o propósito de orientar o tomador de decisão.

Na maioria das vezes um empresário procura um escritório contábil simplesmente para executar obrigações com o Fisco, efetuar o cadastro da empresa junto aos órgãos necessários, dentre outros. Há quem acredite que é capaz de administrar seus negócios sem nenhuma assessoria contábil. Talvez a sorte ou até mesmo o perfil empreendedor façam com que a empresa consiga sobreviver por algum período sem a assessoria especializada de um profissional contábil, mas, em longo prazo, essa lacuna poderá levar a entidade ao fracasso.

A partir de informações contábeis corretas é possível o administrador analisar onde tem mais gastos, podendo diminuir alguma despesa ou fazer novos investimentos, por exemplo.

Sendo assim, não há como ignorar a importância da contabilidade no desenvolvimento de uma empresa. Ela revelerá os bens, débitos, ganhos e perdas.

Com a assessoria contábil, as empresas começam a enxergar uma posição mais macro, imediatamente tem a possibilidade de buscar novos recursos para serem mais competitivas no mercado.

O exercico da cidadania empresarial, segundo Melo Neto e Froes (2001), exige que a empresa atue com eficiencia na gestão social interna e externa.

A responsabilidade social interna estar voltada para os funcionários, se dependentes da organização e tem como objetivo motivar os colaboradores para que tenha um bom desempenho, tornar o local de trabalho agradável e investir no bem dos seus empregados. Segundo “os autores,” com isso, a empresa ganha sua dedicação, empenho e lealdade. “Os ganhos de produtividade são enormes.” (MELO NETO E FROES, 2001, P.85).

As principais ações que a empresa pode executar para a gestão de interna de responsabilidade social são: ações que contribuam para o bem estar dos funcionários e dependentes (programas de participação nos resultados, acesso à assistencia médica, social, odontologica e alimentar, por exemplo) e ações que invistam na capacitação e qualificação dos trabalhadores (programas internos de treinamento e financiamento de cursos externos).

No relacionamento com os clientes e fornecedores a organização deverá garantir a qualidade de seus produtos, bem como assegurar-se de que está fazendo uma propaganda fidedigna, oferecendo preços justos, respeitando contratos e negociações e cumprindo com todas as suas obrigações, principalmente as financeiras.

Responsabilidade social externa corresponde ao desenvolvimento de práticas sociais com um foco: a comunidade. Nesse prisma, as ações acontecem por meio de doações de produtos e materiais, transferência de recursos sob a forma de parcerias, prestação de serviços voluntários pelos funcinários, ofertas de emprego, patrocínio e investimento em projetos sociais e programas de preservação ao meio ambiente.

As ações voltam-se principalmente para área de educação, saúde, assistência social e meio ambiente. Para o Instituto Ethos (2008), a execução de programas socialmente responsáveis traz bons resultados, tanto para a sociedade quanto para o meio empresarial.

Por todo o exposto, é possível compreender que um importante fator a ser estimulado em um ambiente empresarial, tanto no chão de fábrica quanto no meio gerencial, é o de induzir a aplicação simultânea dos ensinamentos teóricos científicos e práticos, sob a assessoria de profissionais especializados no diagnóstico das potencialidades, bem como dos entraves ao crescimento de uma empresa. Munidos desse arcabouço, na busca incessante do conhecimento, os desafios poderão ser encarados positivamente.

REFERÊNCIAS

COUTINHO, L.G. (2000) – Estudos Temáticos – Regimes Macroeconômicos e Estratégias Empresariais: Uma política industrial alternativa para o Brasil no surgimento do século 21. Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro – IE/UFRJ.

COSTA,