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Análise de Cenários Econômicos

Por:   •  21/12/2018  •  1.937 Palavras (8 Páginas)  •  261 Visualizações

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Através da tabela acima, podemos observar que no caso específico da Soja, a queda do faturamento esperado ocorreu via menores preços reais (-20,26%) no acumulado dos sete primeiros meses do ano (frente ao mesmo período de 2016), ainda que a produção apresente expectativa de alta (19,53%) na previsão para o ano. Já em relação a preços, segundo a equipe Soja/Cepea, em julho os produtores apresentaram retração na venda, no aguardo de melhores preços, concomitantemente a um ritmo acelerado dos embarques, o que resultou em recuperação dos preços no mês, apesar da baixa acumulada no período.

6- Superávit Primário: Nada mais é do que o dinheiro que o governo consegue economizar. É aquilo que ele gasta (em despesas que não são financeiras) a menos do que arrecada, e esse saldo é usado para pagar juros da dívida pública. Desta forma, pode-se observar através do gráfico abaixo que o Superávit primário seguiu em alta de 2009 até 2013, e recuou em 2014 para (-0,6),onde passou a ser negativo até o momento atual, representando (-2,4%), com tendência a diminuir ainda mais em 2018, chegando a (-2,2).

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ESTRATÉGIAS

Conforme notícia do Portal Notícia Agrícolas (08 de Maio de 2017, as 16:40), a China, mais uma vez, bateu seus recordes nas importações de soja em abril com a compra de mais 8,04 milhões de toneladas. O volume, de acordo com os dados reportados pela Secretaria de Alfândega do país, é 13,4% maior do que o registrado no mesmo mês de 2016. Em relação a março, o total é de 26,7% maior.

Com esses números, os chineses contabilizam o quarto mês consecutivo de importações mensais recordes. No acumulado do ano, as compras somam 27,54 milhões de toneladas, 18% maiores do que as do ano passado, neste mesmo intervalo.

Segundo analistas do Commerzbank, os dados atualizados indicam que nos meses de maio e junho as compras da nação asiática também podem alcançar volumes recordes, com algo entre 8 milhões e 9 milhões de toneladas. E para os analistas, essas informações ainda seguem consolidadas como importantes fatores de suporte para os preços.

"As importações deverão continuar a crescer nos próximos meses, uma vez que a demanda chinesa por soja para a produção de ração animal e óleos comestíveis é contínua", dizem os executivos do banco internacional. "Assim, a demanda muito robusta - especialmente da China, que responde por 60% do total - deve continuar dando sustentação às cotações da soja".

Conforme notícia do Canal Rural (25 de Outubro de 2017, as 16:37), as importações de soja em grão da China, totalizaram 8,113 milhões de toneladas em setembro, com avanço de 12,74% sobre igual mês de 2016. Os dados foram divulgados pela Administração Geral de Alfândegas e Portos da China no dia 25 de Outubro.

No acumulado do ano a compra pelo país asiático somou 71,45 milhões de toneladas, com aumento de 15,4% sobre igual período do ano passado.

O Brasil foi o principal fornecedor no mês, com 5,938 milhões de toneladas, um aumento de 57,97% sobre o mesmo mês do ano anterior. De Janeiro de 2017 a Outubro de 2017 os chineses já compraram 42,85 milhões no Brasil, com um aumento de 19,9%.

Tendo em vista esses dados apresentados pelas duas reportagens, a China se consolida a cada dia mais como o maior importador da soja Brasileira. Isso traz reflexos positivos, porém pode trazer reflexos negativos, caso a Economia Chinesa não esteja em um bom momento.

Como estratégia para não ficar tão refém do Mercado Chinês, sugere-se a empresa procurar outros mercados, para que seja feito um rateio maior da sua venda. A África aparece como um continente de potencial muito grande, onde poderá ser investido para o crescimento deste mercado, e assim não ficando tão refém do mercado Chinês.

Outro ponto importante que a empresa deve levar em conta como estratégia para superar os riscos de mercado é o preço do câmbio. Como o maior volume de vendas da empresa é feita através da Exportação, caso o câmbio não favorecer a mesma, deve-se investir em outros meios de vendas, dando maior atenção se favorável ao mercado interno.

Uma estratégia que a empresa deve adotar também é continuar com o investimento em tecnologia, procurando sempre se inovar para através disso, conseguir diminuir seus custos, e aumentar a qualidade do seu produto, visando a satisfação do cliente e o lucro da empresa.

Deve ser levado em consideração como estratégia também a atualização sobre o mercado e suas variáveis. Caso a exportação da soja em grão, que hoje é o produto mais importado da empresa, não estiver mais dando lucro, a empresa deve estudar uma nova forma de venda do produto. Pode ser avaliado novos produtos, ou a entrada em novos mercados. Surgiria também a possibilidade de transformar o produto já existente, em algum derivado, fazendo assim o beneficiamento do mesmo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Este trabalho teve como objetivo principal analisar o cenário econômico de uma empresa líder em produção e exportação de soja em grãos. Onde os principais países importadores da produção da empresa são: a China, EUA, Alemanha e Rússia.

O Brasil é o segundo maior produtor, processador mundial da soja em grão do mundo, com produção de 113,923 milhões de toneladas, com uma produtividade de 3.362 kg/há de acordo com a CONAB, garantindo ao país um papel de grande potencial para o produto. Apesar das vantagens brasileiras para a produção, como a grande disponibilidade de recursos naturais favoráveis do país, o Brasil apresenta desafios que se ultrapassados poderiam resultar numa maior potencialidade do complexo de soja brasileiro, sendo fundamental para um mercado inserido numa concorrência agressiva e altamente excludente.

Os desafios estruturais envolvem toda a cadeia de logística e no caso brasileiro há a predominância do uso de rodovias na matriz de transporte da soja, o que resulta numa menor viabilidade pela pouca exploração do potencial das hidrovias. Assim, o investimento público em infra-estrutura rodo-ferroviária e portuária é essencial para a redução dos custos de escoamento. A redução da capacidade ociosa da indústria da soja, ao buscar formas de integrar as indústrias de processamento às de produção, a criação de novas rotas de escoamento do produto e a redução da carga tributária, são os principais desafios enfrentados pelo mercado da soja brasileira.

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