Análise das demonstrações contábeis

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Fornecedores

Com operações nas Américas, na Europa e na Ásia, a Gerdau conta atualmente com uma rede de mais de 30 mil fornecedores, sendo 60% micro, pequenas e médias empresas, por essa razão, a Empresa apoia, desde 2007, o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) para aprimorar o desempenho gerencial dessas organizações. A iniciativa, desenvolvida com entidades parceiras, abrange desde a realização de cursos e consultorias in loco, até a elaboração e acompanhamento da execução de planos de ação, as quais abordam temas relacionados à melhoria de gestão, qualidade e produtividade, estímulo ao empreendedorismo, cidadania e sustentabilidade.

O programa possui impacto direto na competitividade da Gerdau, já que possibilita o recebimento de produtos e serviços com mais qualidade, a pontualidade nas entregas e o estabelecimento de relacionamentos de longo prazo.

Mercado Consumidor

A indústria do aço tem se mostrado cíclica e muito afetada pelas condições econômicas em geral, tais como a capacidade de produção mundial e as flutuações nas importações/exportações de aço e respectivas tarifas aduaneiras. Depois de um período contínuo de crescimento entre 2004 e 2008, a queda acentuada na demanda resultante da crise econômica global de 2008-2009 mais uma vez demonstrou a vulnerabilidade do mercado de aço à volatilidade dos preços internacionais de aço e matérias-primas. A demanda por produtos de aço sofreu uma redução em 2009, mas a partir de 2010, apresentou gradual recuperação, principalmente nas economias em desenvolvimento. Em 2015, o setor do aço experimentou desafios devido ao excesso de capacidade instalada Global de aproximadamente 720 milhões de toneladas, desaceleração da China e entrada de aço importado, afetando os mercados do Brasil, América Latina e América do Norte, onde a Companhia atua.

A retração econômica e as turbulências da economia global sem precedentes podem impactar negativamente os mercados consumidores, afetando o ambiente de negócios das empresas quanto aos seguintes itens: redução nos preços internacionais de aço; queda dos volumes internacionais de aço negociados; crise nos setores automotivo e de infraestrutura; e alta de liquidez, principalmente na economia norte americana.

Relatório da análise das demonstrações contábeis da Gerdau S.A.

Análise vertical e horizontal, endividamento e prazos médios.

Analisar as demonstrações financeiras de uma empresa no sentido de identificar o seu potencial, suas forças e fraquezas exige certo grau de conhecimento por parte do analista, uma vez que as demonstrações são apresentadas em termos absolutos. Sendo assim:

pode-se dizer que a análise das demonstrações contábeis é um conjunto de esforços sistemáticos para determinar, por parte da pessoa preparada, o significado e o sentido das demonstrações financeiras, com vistas a permitir a realização de previsão da liquidez, da solvência e da rentabilidade da entidade.(MARTINS; MIRANDA; DINIZ, 2014 p. 81)

As demonstrações contábeis Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultado do Exercício da Gerdau S/A foram avaliadas por meio das análises Vertical e Horizontal. Sendo que a análise horizontal, é feita considerando um determinado número de anos, no caso em questão foram considerados os anos de 2014, 2015 e 2016, a análise horizontal vai indicar as tendências da empresa, uma vez que analisa os dados de ano para ano, com isso é possível fazer previsões e estimativas de ações para o futuro. Já a análise vertical, é feita para entender a posição que cada conta patrimonial ocupa dentro do ano em análise.

Também foi realizada a análise de liquidez, endividamento e prazos médios da empresa, com o objetivo de tentar entender melhor a sua situação financeira e econômica.

Relatório financeiro e econômico

Ao analisarmos o Balanço Patrimonial da empresa, verificamos que o Ativo Circulante apresentou queda de 14% entre os períodos “1” e “3”, e as principais contas responsáveis por essa diminuição foi Contas a Receber com decrescimento para 89% e Estoques para 71,4%, representando respectivamente 7,8% e 11,6% do Ativo total. O mesmo ocorreu com Ativo não Circulante, com queda de 13% no terceiro período em comparação aos outros períodos analisados, sendo que a conta Investimento com índice de 82% representado 56,6% do Ativo total e a conta Imobilizado com 87,4% representando 35,4% do Ativo, foram as contas que apresentaram maior relevância na redução dos índices deste grupo. Alguns dos motivos de tal constatação poderá ser visto através das analises dos índices do grupo Passivo que constam nas linhas abaixo.

O Passivo Circulante apresentou aumento de 10,9% comparado aos demais períodos analisados, sendo que a conta responsável por essa variação foi a conta Empréstimos e Financiamentos apresentando um índice de 218,8% no terceiro período, evidenciando assim um crescimento de 18,8% em relação aos outros períodos e representando 8,16% do Passivo total. No entanto a conta Fornecedor que representa 5,02% do total do Passivo apresentou um índice de 84,8% no terceiro período, evidenciando assim queda de 15,2% comparado aos demais períodos. Já o Passivo não Circulante apresentou queda, onde a conta Empréstimo e Financiamento foi a principal responsável por tal fato, apresentando queda de 7,8% no terceiro período e representando 29,51% do Passivo total.

No grupo do Patrimônio Liquido, as contas que apresentaram uma variação mais expressiva foram as contas Reservas de Capital com queda de 60,7% e Reserva de Lucro com diminuição de 67,9%, ambas no terceiro período em comparação aos demais períodos analisados. A conta Capital Social manteve-se com índice de 100% nos três períodos.

Ao analisarmos a Demonstração do Resultado verificamos que a conta Receita Liquida apresentou índice de 88,50%, ou seja, queda de 11,5% entre os períodos “1” e “3”, no entanto os custos também apresentaram uma redução de 8,6% com índice igual a 91,40% no mesmo período. Com isso o lucro bruto obteve uma um índice um pouco maior que as vendas, que foi de 89,85%. As despesas operacionais tiveram um aumento de 127,6% entre os períodos já mencionados acima. Nesse mesmo espaço de tempo o resultado financeiro obteve queda de 39,5%. Através disso, a empresa que possuía um resultado líquido de $ 1.488.373 no período “1”, passou para $ - 2.885.929.

Com relação aos índices