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ATPS DIREITOS HUMANOS

Por:   •  10/9/2018  •  1.421 Palavras (6 Páginas)  •  242 Visualizações

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A casos e que a famílias destas crianças são tão pobres a ponto de vendê-las a valores baixíssimos. Famílias inteiras dependem do dinheiro ganhado por estas crianças. A baixa educação das famílias faz com que eles acreditem que mais crianças significam uma renda extra para a família. O alto nível de mortalidade infantil, novamente causado pela pobreza e baixa nível de educação, aumenta a crença de que mais crianças mais dinheiros. O aumento da população coloca uma enorme pressão nas já escassas reservas. Desnecessário dizer que estas crianças não recebem nem um mínimo de educação, seguro de saúde ou nem mesmo tem direito a infância. Este e um circulo vicioso difícil de ser quebrado. A única solução a longo prazo, a total eliminação da pobreza e analfabetismo na população em que atinge. É a hora de todas as crianças deste país receberem a importância que merece e uma chance de fazerem algo melhor para suas vidas.

3. Trabalho Infantil x Meu Primeiro Emprego

Nos últimos anos um tema que tem ganhado destaque na teoria econômica é a relação de escolha entre trabalho infantil e educação durante os anos de formação das crianças. Nesse período de vida as decisões sobre a alocação do tempo das crianças são feitas pelos pais, portanto, sofrendo uma forte influencia da estrutura familiar, da dotação de capital humano e renda domiciliar. No entanto ainda que a renda presente dos pais esteja diretamente relacionada à qualificação, a existência de um prêmio pela educação (Salário mais elevando quando adultos) permite discutir a relação entre o nível educacional de uma geração e o da seguinte.

Assim, a opção pelo trabalho infantil frente ao estudo pode afetar a acumulação de capital da criança ao longo de sua vida, influenciando o seu nível de renda quanto adulto. Sabe-se que a maioria das crianças e adolescentes inseridas no mercado de trabalho abandonou a escola ou nunca freqüentaram uma sala de aula. Esta situação é ainda mais grave na zona rural, uma vez que as dificuldades de manterem os filhos em escolas ou creches, devido à distância das cidades, além do estado de pobreza da família, levam os pais a inserirem os filhos muito cedo no trabalho. Sabe-se, também, que o baixo nível de educação prejudica o desenvolvimento futuro de um indivíduo. Sendo assim, as pessoas que começam a trabalhar na infância têm limitada a oportunidade de melhores empregos quando atingem a vida adulta, o que resulta num baixo desenvolvimento regional e, conseqüentemente, num baixo desenvolvimento do país.

4. Há Relação entre o que é mostrado no gráfico e na charge?

Questão nº. 2

R: Sim, pois ambos se associam ao mesmo contexto de problemas socioeconômicos e culturais vigentes no país. Alternativa (C)

5. Qual das seguintes ações não contribuiu para a formação de uma sociedade leitora?

Questão nº. 3

R: Desaceleração da distribuição de livros didáticos para os estudantes das escolas públicas, pelo MEC, porque isso enriquece editoras e livreiros. Alternativa (A)

CONCLUSÃO

Podemos concluir sobre o trabalho infantil que a atividade é toda forma de ocupação exercida por crianças e adolescentes, abaixo da idade mínima legal permitida, conforme a legislação de cada país. É, em geral, proibido pelas normas vigentes. As formas mais nocivas ou cruéis de trabalho infantil não apenas são proibidas, mas também constituem crime. Já a exploração do trabalho infantil é prática comum em países subdesenvolvidos, como o Brasil, principalmente nas regiões mais pobres. Isso ocorre devido à necessidade de ajudar financeiramente a família, e geralmente formada de pessoas pobres que possuem muitos filhos. Existem legislações que proíbem oficialmente este tipo de trabalho, mas a prática evidencia outra realidade.

Dessa forma frente a grande distância que podemos constatar no Brasil entre uma avançada legislação e a efetivação das leis, lança-se um enorme desafio para os brasileiros: diminuir as incongruências entre o nosso próprio discurso e a nossa pátria. Afinal para mudar um país, também é necessário, alem das grandes mudanças, que comecemos por mudar o nosso bairro, a nossa rua, a nossa casa e, principalmente a nos mesmos. Assim os resultados desse estudo sugerem que as políticas de combate ao trabalho infantil não devem se restringir apenas às transferências condicionadas de renda, mas permitir investimentos importantes na qualidade e no acesso à educação assim como, maiores incentivos para a geração de oportunidades e formalização das atividades econômicas.

Referências Bibliográficas

CALVI, G.; NEGRELLOS, L. M. G. (1997) Por que eu não estou na escola: a exploração da criança e do adolescente no trabalho. Petrópolis: Autores & Agentes & Associados (Coleção Garantia de Direitos/FIA, n. 5).

CAMPINO, A. C. C.; DIAZ, M. D. M. (1998) Trabalho infantil: custos privados e sociais. São Paulo, FIDES (paper).

CAMPOS, M. et alii (1999) Trabalho infantil, desafio à sociedade: avaliação do programa de erradicação do Trabalho Infantil no período 1996-97. São Paulo: IEE/PUC; Brasília: SEAS/MPAS.

CARVALHO, M. C. B.; BLANES, D. N. (1997) Caminhos para o enfrentamento da pobreza: o programa de renda mínima de Campinas. São Paulo, PUC, Instituto de Estudos Especiais.

FERREIRA BATISTA, N.; CACCIAMALI,

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